Narrado por Bruna
Acordei com o despertador tocando, já era seis horas. Olho para o lado e vejo o Arthur se despertando também.
- Bom dia loira.- Arthur fala me dando um cheiro no pescoço.
- Bom dia Arthur.
- Tô te sentindo quente Bruna, você tá com moleza no corpo ainda? ele pergunta e vai passando a mão no meu rosto conferindo a febre.
- Com moleza eu tô sim, e com muito frio.- eu falo e Arthur se levanta da cama pega o radinho e sai. Eu decidi ir tomar um banho logo pra vê se melhora a minha disposição, mais parece que me deu foi mais moleza. Eu realmente não sei do porque estou assim! deve ser só uma virose mesmo.
Saio do banheiro e vou entrando no quarto pra vestir meu uniforme e o Arthur entra atrás.
- Já falei com o seu pai loira, falei que você tava r**m dês de ontem então ele falou que era melhor você não ir pro colégio hoje.- ele fala e eu dou graças a Deus.
- Nossa! que bom. Eu tô muito m*l, não tô aguentando nem ficar em pé.- eu falo enquanto pego uma camisa do Arthur e em seguida pego uma calsinha.
-Seu pai disse que pode ser por causa da sua anemia. Qualquer coisa a gente vai ali no posto beleza.
- Tá bom Arthur! obrigada. - eu falo e ele vem até mim e me dá um beijo na testa.
- Se veste aí, que eu mandei o vapor trazer merenda, e suco natural pra você beber. Talvez te ajude um pouco.- Eu concordo com a cabeça e ele sai.
Eu vesti a camisa, vesti a valsinha e um short jeans. Passei perfume, creme corporal e arrumei o cabelo! Assim não vai parecer que eu estou acabada.
Vou para a cozinha e já vejo as merendas na mesa, e o Arthur enchendo um copo para mim. Dou um sorrisinho bobo, pois eu acho tão lindinho o jeito que ele se preocupa comigo. Eu me sento na cadeira e começamos a merendar.
(...)
Nesse exato momento eu estou no carro com o Arthur e estamos indo para o alemão. Arthur não queria me trazer, pois ele disse que queria ficar comigo lá. Mais qua do eu estou assim, eu só quero a minha caminha. Então a solução foi ele trazer as coisas dele pra ficar coliga lá em casa.
- Vai desgrudar de mim quando carrapato.- eu falo fazendo graça com o Arthur.
- Nunca loira azeda. - ele fala e pega na minha coxa.
Chegamos no alemão e vimos quatro caras diferentes na entrada do morro. Certamente são vapores novos. Quando íamos entrar com o carro, os vapores apontaram os fuzis pedindo pra parar.Ali eu já fiquei p**a! Sai do carro e fui falar com o vapor.
- Tá me barrando por que mesmo cara? perdeu a noção do perigo. - falo e o vapor se aproxima de mim. Vejo que o Arthur está conversando com outro vapor também.
- Quem tu pensa que é pra falar assim comigo ou patricinha de m***a. Tá vindo pra cá pra sentar pra bandido é Put@. - Ele fala aquilo e meu sangue ferveu.
- Dobra essa sua língua pra falar de mim, que eu sou é sua patroa filho da put@.- Falo e vejo ele não se emportar muito.
- Patroa? tá de graça é patricinha? tu não manda em nada aqui não! meus chefes são RD e a Tatuada.- ele fala se achando todo certo.
- A, pois você tá muito m*l informado em meu bem, por que esses dois aí sao os meus pais. E quer saber eu não vou mais trocar papo com vagabundo não.
- Até parece que o patrão e seu pai. E você me respeita.- Vejo que o Arthur está armado e vou até ele. Pego a a**a destravo e dou um tiro bem no pé do miserável que na hora aponta o fuzil para mim.
- Atira não,ela é a patroa.- Vejo um vapor que eu conheço descendo e gritando. O vapor que eu atirei me olha com um olhar de medo e de surpresa ao mesmo tempo. Na mesma hora vejo duas motos descendo e já sei quem são.
- Que confusão é essa aqui Bruna? oque foi que aconteceu com o meu vapor.- meu pai pergunta olhando o cara com a bala no pé.
- Ele não acreditou que eu era sua filha, me ofendeu várias vezes e ainda apontou fuzil na minha cara. - falei e vejo meu pai olhar puto para ele e ele assim como os outro vapores abaixa a cabeça.
- Filha, vamos logo para casa. Não era pra você ter feito esse esforço.- minha mãe fala passando a mão na minha cabeça.
- vamos.- falo com ela, e o Arthur para de conversar com o meu pai e entra no carro. Eu vou até o vapor onde está estancando o sagramento e olho bem para o seu rosto.
- Não me arrependo do que fiz, você precisa procurar saber das coisas antes que isso aconteça novamente. Só peguei leve por que sei que você começou agora, então fica ligado nas paradas beleza. - falo e ele concorda com a cabeça. - Melhoras aí.- eu falo.
- Obrigada patroa.- escuto ele falar e entro carro.
(....)
Depois do almoço, eu vim para o meu quarto, Arthur fez o mesmo! pois ele tá pior que carrapato. Meu pai chamou o médico lá do postinho pra vim ajeitar um soro pra mim, aqui estou eu, com um soro no braço, deitada, assistindo um filme enquanto Arthur faz carinho em meus cabelos.
As vezes eu gosto de ficar doente, pois eu sou muito mimada pelos meus pais, pelo meu irmão e pelo Arthur.
Estava tudo normal, até que o Arthur começou a beijar minha testa, aí beijou minha bochecha e logo me deu um selinho. Eu sorri com aquele ato, ele me olha com a carinha mais sínica do mundo e me dá um beijo daqueles de tirar o fôlego. A gente parou o beijo quando escutamos a porta do meu quarto abrir. Eu e Arthur olhamos rapidamente e já vimos o Théo, meu irmão parado na porta com um sorriso enorme. Ele entra no quarto e fecha a porta e vem até a minha cama sorrindo.
- Vocês tem que ter cuidado, se fosse o papai, ele ia m***r você Arthur.- O Théo fala sorrindo.
- você vai falar pra ele Théo? - eu pergunto preocupada.
- Tá maluca Maninha? eu pedi muito pro papai do céu pra vê vocês juntos.- ele fala e eu e Arthur nós olhamos.
- Sério isso menor?mais por que? - Arthur pergunta.
- Você sempre cuidou da minha maninha Arthur, aí eu vejo filmes de namorados, e sempre imagino que é vocês dois.- ele fala e eu e Arthur damos risadas.
- Vocês tão namorando? - Théo pergunta.
- não maninho, não estamos.-eu falo e vejo Théo olhar f**o para o Arthur.
- Por que você não compra aliança e se ajoelha pra minha irmã Arthur.
- Por que ainda tá cedo Théo.- Arthur fala e eu olho rapidamente pra ele. Ele pisca para mim, e quando eu olho para o meu irmão ele está batendo palma.
- eu já estou indo, cuidado com a mãe e com o pai viu.- Arthur fala indo até a porta.
- tá bom.- eu e Arthur falamos e vejo a porta se fechar.
Públicado dia 06/04/22