Peter tornou a entrar na sala da Eleanor exatamente do jeito que ela ordenou que não fizesse.
— Que palhaçada é essa de você ficar para cima e para baixo com o Alex?— ele perguntou assim que rompeu o ambiente.
Ellie estava com os olhos atentos na tela de seu computador quando desviou a atenção para o outro.
— Qual parte de “ nunca mais entre na minha sala sem bater na porta” você não entendeu?
— Pouco me importa. Você está fazendo isso para me provocar, sabe que eu não suporto o Alex.
— Eu não sei nada sobre a sua vida, Peter. E mesmo se soubesse, o que eu tenho a ver com essa briga de vocês dois? A única parte que me interessa é o trabalho que estamos fazendo juntos. A propósito, já sabe como vai fazer se a Sasha não publicar o restante das fotos?
— Vou processar essa bandida por quebra de contrato. E vou tratar de logo conseguir outra representante.
— Então é melhor se apressar, porque os meus representantes já começaram com tudo.
Peter atravessou a sala dela com sangue nos olhos. Ele apoiou as duas mãos sobre a mesa, parecendo enfático.
— Não mude de assunto, Eleanor. Por que decidiu arranjar uma forma de trazer o Alex aqui para dentro se não para me desestabilizar? Está usando essas armas baixas para tentar bagunçar a minha cabeça e me eliminar da competição.
— Mania de perseguição agora? Que papel ridículo, Peter.
Ele trincou os dentes, irritado.
— Não se faça de sonsa, Eleanor. Não existe nada no mundo que me irrite mais do que isso.
— Você está se irritando a toa. A principal armadilha que você cai toda hora, é a que existe na sua cabeça.— Ellie ficou de pé.
Ela ficou frente a frente com o Peter, seus olhos não desviaram dos dele.
Peter levou uma das mãos para o pescoço dela, mas sem apertar realmente o lugar.
Ellie não se importou com aquele gesto, tampouco viu aquilo como uma forma de Peter tentar intimidá-la.
Os olhos de um ainda parecia devorar o do outro.
A mesa era o único que existia de obstáculo entre os dois.
Involuntariamente Ellie inclinou o corpo para a frente, o suficiente para a sua boca ficar a pouquíssimos centímetros da boca dele.
— Eu não vou desistir de ganhar de você, Eleanor. Não vou aceitar ordens suas.— O lábio inferior dele quase tocou no dela ao murmurar.
— Eu digo o mesmo. Ninguém manda em mim, Peter Fernsby, menos ainda você.— ela retrucou.
— Isso é o que veremos.
Ele acabou com os poucos centímetros que separavam sua boca da dela quando a beijou. A mão dele que segurava o seu pescoço foi para a parte detrás da sua cabeça, segurando firmemente a nuca. A língua dele deslizou com suavidade pela cavidade macia, pouco a pouco se intensificou junto com o movimento dos lábios.
Ellie se colocou sobre a sua mesa, não se importando com os papéis que caíram no chão. Peter a ajudou quando suas mãos grandes seguraram as coxas dela, puxando-a para frente, de modo a sentá-la sobre a mesa. Em seguida, as mãos subiram para a cintura esguia e se mantiveram ali quando Peter se encaixou no meio das pernas dela.
Os dedos longos ultrapassaram a linha da meia-calça escura quando adentraram a saia de couro para puxarem as tiras finas da lingirie dela.
De joelhos, Peter beijou toda a extensão da coxa para dentro, aproximando-se sem pressa da carne macia dela.
Quando a boca morna e úmida dele encontrou as dobras quentes da i********e dela, Ellie experimentou um formigamento intenso no final de sua barriga.
— Eu não deveria deixar você encostar o dedo em mim.— Murmurou Ellie.
— Não são os meus dedos que estão encostando em você.— a boca dele roçou sobre a pele macia da virilha dela ao falar.
A mulher jogou a cabeça para trás ao afastar os joelhos, permitindo que ele executasse melhor os seus movimentos.
Peter contornou em círculos a i********e dela, antes de voltar a chupá-la. Ela segurou os cabelos dele de modo a empurrar a sua cabeça para frente.
Quando ele introduziu a língua na cavidade macia, as pernas de Ellie começaram a tremer.
Suas mãos ainda tinham forças para se agarrarem na borda da mesa, embora todo o restante falhasse.
Ellie sabia que o mais certo a fazer era afastá-lo, mas como seria capaz?
Como faria pará-lo, se tudo o que queria era que ele continuasse.
A língua de Peter tocava pontos sensíveis que ela jamais imaginava possível ser tocado. A carne macia dela pulsava na boca dele, e quando ele encontrou a pequena protuberância que a faria chegar no seu clímax, Ellie sentiu uma concentração de calor nascer no final de sua barriga.
Aquele calor parecia descer para o meio das suas pernas, até que escorresse por entre elas.
Ainda com o gosto dela na boca, Peter a beijou.
Usando de muito auto-controle ele saiu da sala. Deixaria que Ellie procurasse por mais, caso ela quisesse.
Ele iria torcer para que ela quisesse.