capítulo 10

1327 Palavras
Kyara narrando. O fim de semana estava perfeito, assim que chegamos foi apresentada a anjo, dei boas risadas com ela. Não pensei que uma mafiosa seria desse jeito tão espontânea. Depois de tudo que ela passou nunca baixou a cabeça, nossas hóstias se pareciam muito. Depois de ouvir meu filho chamando o Yuki de pai, eu vi no rosto do Yuki a felicidade, uma simples palavra fez aquele ogro desmontar, Nada poderia me abalar não depois que vi essa cena. Engano meu. A festa estava ótima, esse povo sabe como dar uma festa, não faltava nada tinha de tudo, tanto bebidas como comidas. Sai pra ir no banheiro, mas travei no meio do caminho. Quando eu vi ele ali parado, eu olhei mais de uma vez, até confirmar que era o meu pesadelo, parado enquanto fumava. Eu só corri pro banheiro, não podia imaginar que ele estaria aqui, não podia imaginar que ele era dono de algum morro. Meu corpo tremia, as lembranças daquela noite veio, me deixando mais abalada ainda, fazendo as lágrimas descerem. Me escorei na pia olhando meu rosto, limpei com um papel higiênico, ouvi a porta abri e olhei quem era, e ali vi ele parado, olhando meu corpo como da primeira vez. — Ainda mais linda que antes. — Seus passos e como um leão atrás de sua presa. — Sai daqui, não chega perto. — Estendo a mão na tentativa dele parar, e em vão ele chega perto, prendendo meu corpo na pia enquanto cheira meu pescoço. As lágrimas descem feito Cachoeira, suas mãos passando em meu corpo, a anciã de vomito vindo, tento empurrar ele, mais e mais forte. — Vamos lembrar aquele dia. — Ele olha em meu rosto, uma mão em minha bochecha fazendo eu olhar pra ele, a outra me apertando. — Sabia que eu nunca esqueci, eu lembro do meu p@u entrando em você. Eu balanço a cabeça tentando esquecer mais as imagens vem fazendo meu corpo convulsionar — Me Deixa, eu... Eu não quero. — Qual foi , vai negar agora? — Sinto suas mãos sair de me, abro os olhos vendo o Yuki parado com seu rosto vermelho. —Qual a parte que ela disse que não quer você não entendeu? Ele olha pro Yuki e da um sorriso. — Olha só a p*****a arrumou alguém pra defender. Vejo o Yuki subir em cima dele dando socos, grito tentando fazer ele para mais e em vão, saio correndo no momento em que o filho da anjo vai passando. — Me ajuda eles vão se matar. — Minha voz quase não sai, puxo ele em direção ao banheiro. — Para porr@ , que merda tá acontecendo aqui ? — Ele tira o Yuki de cima dele e logo outro homem chega segundo o imundo. — Ele estava forçando minha mulher, estava segurando ela a força. — Sua voz está com raiva. — Levem ele até segunda ordem. — os cara sai levando ele que n**a. — Ótimo pode falar o que aconteceu agora. — Diz Ycaro, descobri seu nome assim que a anjo disse. Já na cozinha onde todos estão reunidos esperando alguém falar. — Ele e o pai do meu filho. — As palavras saem da minha nova no automático. — Co....como? — Sua voz falha, a Nanda para do meu lado me abraçando. — Ele ? Ele é o pai do meu sobrinho ? Eu vou matar ele. — o ódio na voz do meu irmão faz com que meu corpo treme. — Podem dizer o que merda ta acontecendo aqui. — O grito do yuki me assusta, olho pra ele que esta sério. Ninguém abri a boca, ninguém fala nada. Eu não quero falar, quero sumir. — Eu sou palhaço né? Ninguém diz nada. — Meu irmão olha pra ele e balança a cabeça em negativo. —Ok sem problema. Ele sai rápido sem da tempo de falar ou tentar dizer o que aconteceu. — Eu... Eu vou subir. —Saio antes que alguém fale alguma coisa. Subi pro quarto onde meu filho dorme, beijo sua testa e volto pra fechar a porta com medo dele entrar, vou pro banheiro e tiro minha roupa deixando a água levar toda lembrança r**m. O choro, o desespero, meus gritos pedindo socorro. Tudo vem à tona fazendo com que eu arranhe meu corpo na esperança que saia de mim tudo que ele fez. A impotência de não poder me defender me faz fica com mais raiva. Quando saio do banheiro meus pés estavam enrugados, ponho um baby-doll, olho mais uma vez e vejo meu bebê dormindo. Saio do quarto e aviso pra Nanda que vou dar uma volta, ela pede pra ir junto, mas digo que não precisa o que mais tem e segurança aqui. Saio em direção ao lago que tem ali, olho a hora e vejo que já passa das duas da manhã. Sento numa cadeira que foi posta ali, vejo o quão lindo e aqui, tinha tudo para ser perfeito mas aí tudo desabou, sinto lágrimas quente descer por minhas bochechas, passo a mão na tentativa de seca mais e em vão. — Podemos conversar agora? — Ouço a voz do Yuki olho pra ele e concordo vendo ele sentar do meu lado. — O que quer saber? — Olho pro lago vendo a lua refletir. — Tudo kya. — Concordo com a cabeça, puxo o ar gélido e tomo coragem para contar tudo que aconteceu naquele dia. — A dois anos atrás eu estava voltando do trabalho, era tarde eu lembro, meu irmão sempre pedia pra ir me busca, mais nunca queria, sempre gostei da minha independência. — solto um sorriso vazio. — Nesse dia era tarde, foi espera o ônibus que não ia demora a passar, quando um carro parou do meu lado, eu fiquei com medo obvio, não tinha ninguém na rua. — as lembranças volta fazendo meu corpo arrepiar. — Ele ofereceu uma carona eu disse que no queria, mais ele me colocou a força, lembro que acordei no lugar deserto vazio, ele entrou junto de outro, e começou a tortura. Vejo ele levanta, acende um baseado, olha pra mim e volta pro lago. — Eu implorei, eu pedi pra ele para mais nada adiantou, eu fui violentada, não uma mais varias vez por dois cara. — Olho pro céu vendo tudo embaçado pelas lágrimas. —Não importava o quanto eu pedia pra para, eles ria e continuava, lembro que acordei já estava no hospital. — Car@lho por que não disse antes, olha o que aconteceu hoje, ele podia ter conseguido de novo se eu não tivesse chegado a tempo. — Eu me assusto com a voz dele, a raiva e a ira fazia presente. — Claro, eu ia sair dizendo que tudo que mais preservei foi tirado sem meu consentimento, você não tem noção do que eu passei, eu sofri, eu passei meses sem dormir sem comer, eu não saia de casa com medo. — Olho bem pra ele. — Você tem noção do que é passar por isso ? Não né ? Você não tem. Tomo fôlego, antes de continuar. — A impotência de saber que EU permiti que isso acontecesse, eu podia ter evitado, eu podia ter deixado meu irmão me busca, mas não eu queria ser independente. — Solto um sorriso em meio às lágrimas. — Eu só queria ser a menina que tinha uma vida normal, depois que tudo passou eu descobri que estava grávida, do meu estupr@d0r, o baque foi grande, os médicos pediu pra me tirar, eu podia afinal era fruto de um £stupr0. — Porque não tirou ? — O bebê não tinha culpa do monstro que é o progenitor dele. O silêncio se fez presente de novo, apenas nossas respirações. — Eu vou matar ele, e fazer ele sofrer. — Sua voz cheia de ira me assusta. Antes que eu pudesse falar ele saiu, sem dizer mais nenhuma palavra.
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