- Como a minha liberdade provisória não foi concedida?- Perguntou Adília para a sua advogada em total desespero. A mulher bateu com as duas mãos contra a mesa que tinha entre ela e a outra, ficando de pé em seguida.- Se eu continuar aqui terei o mesmo final que Anita, y no quiero y ni puedo terminar com la garganta cortada.- A advogada inclinou a cabeça para o lado, olhando para a sua cliente como se ela falasse em grego. - Quis dizer que não quero e nem posso terminar com a garganta cortada.- Adília reformulou a frase, com seu sotaque estrangeiro aparentemente evidente.- Estou falando em grego?- - Adília, eu sinto muito, mas o seu caso é grave. Tem evidências contra você, é mesmo com a carta do delegado o juiz recusou o pedido.- - Talvez você não seja tão buena como falam. Assim co