Adília nunca tinha dormido tão bem quanto na noite anterior. Levantou-se de sua cama, esticou os braços para se espreguiçar, e prontamente ficou de pé. Hoje seria o dia de mais uma das visitas de sua advogada, e ela tinha esperanças de que muito em breve poderia responder por seus crimes em liberdade. Não costumava ter uma visão muito ampla do próprio quarto, mas um odor incomum chamou sua atenção. Ela farejou como um cão policial, e girou a cabeça para o lado, deparando-se com o corpo de Anita caído no chão. Se aproximou euforicamente para ver o motivo de sua amiga estar inconsciente, e ao virar o corpo desfalecido para frente, se deparou com uma cena grotesca e horripilante. Anita estava com os olhos abertos, totalmente imóvel, e uma manta de sangue cobria de seu pescoço até a barriga. A