Physical education class

3717 Palavras
Desde que Damian passou a frequentar a MA, os alunos começaram a olhar Ren com outros olhos. Se antes o viam como alguém insignificante, agora olhavam com certa curiosidade se perguntando por que vivia andando pelos corredores com um alfa que era de classe alta e vinha de uma boa família, enquanto ele era da classe baixa e possuía características consideradas anormais. O alfa fazia questão de lançar olhares de reprovação quando ouvia comentários ruins sobre o Ren, deixando claro que o ômega estava sob a sua proteção. Graças á essas atitudes, os rumores de estarem juntos se espalhou pela escola, mas isso não foi um incomodo para o alfa, afinal desse modo os outros não ousariam provocar Ren, mesmo que em algum momento não estivesse por perto. Mesmo não sendo um relacionamento oficial, quando Damian e Ren iam para algum lugar a sós, ou então nas idas na casa um do outro, trocavam alguns beijos e carícias. Não era incomum que o ômega acabasse aparecendo na escola com um curativo no pescoço dizendo ser alergia ou picada de inseto, quando na verdade eram marcas de chupões que o alfa deixava em si. Eles se entendiam da maneira deles, ainda que se colocassem em risco... Agora mesmo no vestuário masculino, Ren se encontrava em uma situação delicada. Damian deslizava as mãos pelo abdômen do ômega por debaixo da blusa, enquanto tratava de depositar beijos no pescoço alheio conseguindo alguns suspiros como resposta. A libido deles havia aumentado consideravelmente desde que se conheceram, a do alfa principalmente. Ren havia se acostumado com essas atitudes do alfa e mesmo que ainda achasse certas ações vergonhosas, não conseguia dizer para que ele se afastasse, por ele desejava que o outro continuasse. - Damian... – soou próximo ao ouvido do alfa – Alguém pode acabar nos pegando aqui. – tentava ser firme, mas suspirou pesado quando ele subiu a mão de sua cintura para o peito. O moreno afastou-se do pescoço alheio para ver a expressão ruborizada do menor e sorriu sacana. - Você quer mesmo que eu pare? – questionou com as orbes douradas – Sua expressão diz outra coisa. – disse beijando-lhe no canto da boca – Nós ainda podemos aproveitar mais um pouco, a aula de educação física começa em alguns minutos ainda. – puxou o ômega para mais perto de si fazendo seus corpos colarem ainda mais. Ren envolveu o pescoço do alfa e o beijou. Queria sentir mais o corpo do outro junto ao seu. Gemeu entre o beijo quando sentiu a fricção em sua pelve, uma ereção havia se formado assim como das outras vezes. Se afastou minimante quando notou a mão do alfa tocar a sua região desperta por cima dos tecidos. - Não precisa ir mais longe que isso. – disse logo tentando esconder o rosto no peito alheio – Isso irá se acalmar... - Ren. – o chamou e ele voltou a olhá-lo. Segurou na mão de Ren e a guiou na região do próprio m****o ainda por cima da calça – Eu estou da mesma forma que você... Então vamos fazer isso juntos. Damian soou com um timbre de voz tão sedutor, que o ômega acabou perdendo a sua linha de raciocínio. Se concentrou apenas nos olhos cativantes do alfa. Não seria a primeira fez que cruzavam os seus limites dessa forma. - Por que você é desse jeito? – o ômega questionou, vendo outro sorriso sacana se formar nos lábios alheios. Ren as vezes fazia coisas que surpreendiam Damian, o mesmo acontecia agora. Ele se ajoelhou ficando entre as pernas do alfa e abaixou a calça junto da cueca alheia, o suficiente para deixar o pênis exposto. - Vai mesmo fazer isso, Ren? – questionou apenas para obter uma certeza, mesmo já ansiando por aquilo. Ren envolveu o seu m****o com uma das mãos e fez uma leve m*********o. O alfa estava tão intrigado com aquilo que não queria parar de olhá-lo. - Eu não tenho experiência com isso, então me guie... – pediu. - Sabe os cuidados básicos, então é só fazer como achar melhor. Respirando fundo, abriu minimamente sua boca e colocou a língua para fora. Ainda com a mão segurando a base do pênis alheio, lambeu a glande e logo circundou com a língua. Não tinha de fato experiência, a não ser pela vez que o alfa fez consigo, então junto a isso tentou reproduzir um pouco do que também já havia assistido em alguns vídeos adultos. Mas ao menos sabia que precisava ser cuidadoso, afinal sabia que era uma região sensível. Mesmo que Ren tivesse um rostinho fofo, nesse momento para o alfa, a cena estava sendo um tanto erótica. Seu pênis pulsava de excitação conforme sentia o musculo quente deslizar em seu m****o. Precisava segurar o seu impulso de querer fazer o ômega acobertar toda a sua extensão de uma vez, senão acabaria o machucando. - Ren, se afaste e respire um pouco. – pediu levando o polegar na boca alheia. Deslizou sobre os lábios e o enfiou na cavidade bucal estimulando para que ele a abrisse mais – Você está indo bem... Agora abra mais a boca e depois tente abocanhá-lo. Seguindo as orientações, Ren foi até o seu limite e depois voltou. Ainda era inexperiente, então não o cobriu por completo, mas foi o suficiente para ouvir um suspiro mais pesado do alfa. Enquanto se esforçava para dar prazer ao outro, usou a mão que tinha livre para masturbar a si próprio, já que o tecido estava lhe incomodando demais. Damian gozaria em breve, porém queria aproveitar o máximo da visão que tinha do ômega. As expressões lhe eram tão obscenas que as gravaria muito bem em sua mente. Por fim, ao ter a sua glande sugada pela ultima vez, soou um gemido rouco e acabou expelindo o sêmen na boca do outro. Não teve tempo para se recuperar do orgasmo, pois logo ficou preocupado com Ren. - Ren, me desculpe! Eu- - Amargo. - Você engoliu mesmo? – questionou e outro assentiu abrindo a boca para mostrar a língua em seguida. Damian então olhou mais abaixo e viu que Ren havia gozado também. O reergueu para que ele ficasse de pé – Isso não é algo que você devia engolir assim. - Eu não tive escolha, veio rápido então foi automático... – tentou se explicar – Está bravo? - Não. – suspirou – Na verdade foi minha culpa, eu acabei me deixando levar ao te ver daquele jeito. – o abraçou – Me desculpa. Tomarei mais cuidado na próxima. - Está tudo bem. De qualquer forma, eu que quis fazer isso então... O que você achou? – acabou por perguntar. - Quando eu acho que você não pode me surpreender mais, vem com uma pergunta direta dessas. Será que é minha culpa você estar agindo de maneira mais ousada ultimamente? – perguntou de maneira retorica – Bem, para a primeira vez foi bom. Dizem que as pessoas aprendem praticando, então assim como seu beijo está melhor do que antes, o seu boquete pode ficar ainda melhor. Claro, eu irei te ensinar mais algumas técnicas também. - Diz isso como se fosse um expert... - Eu não diria expert, mas tenho algumas outras técnicas sim. Mostrarei elas para você em breve, então espere ansiosamente por isso. – disse depositando um beijo na boca do mais baixo – Agora vamos nos apressar, os outros provavelmente virão nos procurar para aula de educação física. . A aula de hoje aconteceria junto da turma do 2° ano. O professor queria propor uma atividade que pudesse aproximar os calouros, dos veteranos. Então formou duplas entre eles. Seria responsabilidade dos alunos do 2° anos ensinarem os fundamentos básicos de vôlei aos seus calouros. O foco não era que eles saíssem como jogadores profissionais, mas sim que desenvolvessem uma relação de amizade. Afinal naquela escola, o professor de educação física era um dos únicos que não gostava da divisão que os próprios alunos faziam entre si. - Vocês terão 30 minutos cronometrados. Depois farei com que joguem contra outras duplas. Lembrando que aqui não há ninguém melhor que o outro, então espero que não tenha desentendimentos. Ok? - Sim! – responderam em uníssono. Ren nunca havia conversado com ninguém do 2° ano, até porque ninguém queria se aproximar de si. Ainda que estivesse um pouco acanhado, faria o seu melhor naquela aula. De longe avistou Damian conversando com uma menina da outra turma. Aos olhos de Ren, ela era uma menina bonita e parecia ter se dado bem com o alfa. Sentiu seu peito pesar ao verem trocar sorrisos, estava incomodado. - Com licença. – o aluno a sua frente pigarreou – Você deve ser o Ren, certo? – assentiu. Ren percebeu logo que o garoto a sua frente era um alfa. Ele tinha uma certa presença e os seus feromônios eram um tanto chamativos. As madeixas acinzentadas e os olhos azuis o surpreenderam no começo. - S-sim! Como sabe? – questionou fazendo o outro rir de si. - Na verdade seria estranho se eu não soubesse quem é você, não acha? Nakamura Ren. O ômega de características distintas que conseguiu uma bolsa de 100% ao prestar o exame de alto nível da Millennium Academy! – soou como se fosse uma grande notícia – Essa matéria saiu em todos os jornais e mesmo passando alguns meses você ainda é um assunto bastante comentado nesse lugar. - Acho que não posso evitar isso, não é? Desde que meus olhos e cabelos são assim... – soou baixo a última parte. - Eu acho eles bonitos. – foi direto – É diferente, mas são características que te tornam especiais. – sorriu – Gostou das minhas palavras tocantes? Eu queria dizer elas desde que ouvi falarem coisas ruins sobre você, então eu tive que pensar bastante. - Hã? Como assim? – questionou Ren rindo a seguir. - Oh! Você consegue sorrir! – disse com uma expressão de espanto – Eu ouvi uma vez pelos corredores que você nunca sorria... – soou pensativo – Por que esse pessoal é assim? – esboçou uma expressão de confusão – Bem, tanto faz. Aliás, meu nome é Axel e é um prazer que me conheçam. – estendeu a mão ao ômega. Ren acabou o cumprimentando. - Então é veterano Axel. - E você é o meu calouro, Ren. – disse – Eu posso te chamar de Ren, certo? – assentiu – Aqui no Japão sobrenomes são meio complicados para mim. Quero dizer, por que eles ficam na frente do primeiro nome? - Bem, não é que fiquem na frente, é comum o sobrenome ser dito primeiro que o nome de batismo. Pessoas próximas, amigos ou parentes costumam chamar pelo primeiro nome mesmo. - Ah... Então se me deixou te chamar de Ren, significa que nos tornamos próximos. – concluiu – Na minha cultura é diferente. Eu vim da Alemanha e meu sobrenome é Braun. - Entendo. - Já jogou vôlei antes, Ren? – questionou mostrando- lhe a bola usada no esporte. - Não. Eu prefiro apenas observar os esportes... Eu acho legal ver as outras pessoas jogando, parecem que elas estão se divertindo muito enquanto jogam. - Hm... Então isso significa que você tem vontade de jogar, mas não tenta porque te medo de não conseguir fazer o mesmo que elas? – o alfa falou exatamente o que o ômega sentia e por isso Ren o olhou surpreso – Bem, eu teria o mesmo pensamento se eu fosse ômega e visse um time em que a maioria dos jogadores são alfas e betas. É comum que ômegas fiquem com a posição de libero por serem menores e terem pouca resistência. Mas sabe, isso não é empecilho para que tentem outras posições ou que desistam de jogar. - Não é? - Pelo seu tamanho de agora diria que deve ter 1,58. – dizia ainda analisando-o – Mas ainda está em fase de crescimento. Existem casos de ômegas que passaram de 1,70, então você tem chances. Grande ou pequeno, se treinar pode ser usado como uma arma na quadra. Eu tenho 1,71 atualmente então talvez eu ultrapasse 1,80... - Nakamura! Braun! – o professor lhes chamou a atenção – Fico feliz que estejam se entendendo, mas não estou vendo vocês trabalharem com a bola. - Desculpe, professor! – o alfa falou – Mas antes de trabalhar a bola, preciso passar os fundamentos teóricos básicos primeiro. - Bem... Está certo. Mas se apresse, já se passaram 5 minutos. - Certo! Ren notou que os olhares dos outros alunos oscilavam entre ele e o alfa. Se perguntava se estaria mesmo tudo bem que continuassem desse jeito. - Eer... Veterano Axel, você está tudo bem com isso? – o alfa o olhou confuso – Os olhares... - Ah... Não me incomoda! Sou acostumado com esses olhares, quero dizer, olhe o meu cabelo! Quem não ficaria me olhando? É uma das minhas qualidades de estrangeiro. – soou orgulhoso. - Características, você quis dizer. - Isso! Você tem descendência estrangeira também? – Axel perguntou curioso. - Não que eu saiba. - Levando em consideração que o seu cabelo é diferente, talvez seja possível não acha? No meu caso, o pai do meu bisavô tinha a mesma cor de cabelo que eu. Ren ficou pensativo sobre aquilo. De fato até onde ele sabia, não tinha ninguém da família que fosse estrangeiro. Mas parando para analisar, sua mãe tinha uma genética também um pouco incomum, já que no Japão a maior parte da população nasce com cabelos pretos ou castanhos, o mesmo valia para a questão dos olhos. Ainda assim, um outro fator lhe chamou a atenção. Como Kyoko quase nunca dizia nada sobre sua outra mãe, Ren também não sabia nada sobre os seus avós. Nem sequer fazia ideia se ele tinha tios ou quem sabe primos. Sua mãe nunca falava nada, apenas demonstrava o seu esforço em cuidar de si e protege-lo. - Terra, chamando Ren! – o alfa acenou para o ômega que havia entrado no modo pensativo. Ren acabou se afastando por reflexo ao notar a proximidade do outro – Voltou. Vamos voltar a nossa tarefa antes que o professor resolva chamar nossa atenção de novo. - Sim! – respondeu quase fazendo continência e Axel riu. Logo fez um carinho rápido na cabeça do menor. - Você é mesmo fofo, Ren. Me lembra a minha irmã mais nova, dá até vontade de te agarrar e apertar. – ao dize isso, o alfa foi alertado pelos próprios instintos que alguém o observava. Não foi difícil localizar o olhar, mas ao invés de fingir que não havia notado ele devolveu um olhar afiado em resposta. – Então é verdade... – soou baixo. - Veterano Axel? – Ren o chamou – Tudo bem? - Sim. Eu só acabei de ter um pressentimento. - Sobre o que? – soou curioso. - Que nós iremos nos divertir bastante! De fato se divertiram. Axel riu nas primeiras vezes que Ren tentava receber a bola, porque ao invés de receber usando manchete, o ômega acabava indo demais para frente e a bola batia em seu peito e caía no chão. Mas também vibrou nas vezes que o ômega conseguia fazer um levantamento, deixando- o animado. Ren se frustrou enquanto treinava, mas com as dicas e incentivos do alfa não desistiu e melhorou suas habilidades, mesmo que só um pouco. Sua autoestima até mesmo aumentou, o fazendo pensar que devia ter tentado algo assim antes. Depois do tempo determinado pelo professor, começaram as partidas em duplas. Axel combinou com o ômega que ele ficaria com a recepção e ataque, assim o Ren ficaria com o levantamento. A estratégia funcionou contra as três primeiras duplas, mas depois na quarta partida acabaram perdendo. Se sentaram na arquibancada para que pudessem descansar, logo depois Hana apareceu uma garrafa de água para seu amigo. A ômega ficou isenta da aula, afinal tinha uma saúde frágil então ficou todo o tempo observando os outros alunos. - Você foi muito bem, Ren! – elogiou o amigo. - Obrigado. – respondeu sorridente – Obrigado pela água também, Hana. – disse bebendo-a em seguida. – Você também foi bem, veterano. - Obrigado! Mas eu só joguei bem por causa do Ren. Ele poderia jogar na posição de levantador em uma partida oficial. - Isso é exagero. Nós perdemos a quarta partida... - Não se preocupe com isso, o que importa é que você conseguiu jogar. – dizia tentando animá-lo. Ren notou que o mais velho estava um pouco ofegante e suando muito, então ofereceu a sua garrafa de água. – Tem certeza? Você deve estar com mais cede que eu. - Está tudo bem. Você jogou mais do que eu, veterano Axel. – o alfa aceitou e bebeu – Como eu pensei, assim não vai dar. – disse suspirando em seguida – Me chame apenas de Axel. Essa coisa de me chamar de veterano antes de tudo não me agrada. - Mas isso é a maneira de demonstrar respeito... - Só porque eu sou do 2° ano e sou provavelmente mais velho? – soou como se não fizesse sentido – Está tudo bem, me chame apenas pelo nome. Nós somos amigos agora, não somos? - A dinâmica do professor funcionou mesmo pelo visto. – a ômega falou. Axel assentiu e esboçou um sorriso. - Você também é amiga do Ren. Hana, certo? – balançou a cabeça em afirmação – Pode me chamar de Axel também. Os amigos dos meus amigos, são meus amigos também. - Ah... certo! – Hana havia achado a aproximação do alfa estranha. Mesmo que tivessem se aproximado por causa da dinâmica do professor de educação física – Ren, o Damian está jogando agora, não vai vê-lo jogar? - É verdade. – disse direcionando o olhar para quadra. Seus olhos se encontraram com o do alfa por uns instantes, então sorriu para ele, mas notou um semblante sério vindo dele – Ele está bravo. – soou baixo – Eu fiz alguma coisa? – se dirigiu a ômega. - Não sei. Brigaram? – Ren negou – Então... - Cuidado! – gritou um dos alunos que estavam em uma das quadras. Ren se assustou e ficou imóvel ao ver uma das bolas vir em sua direção. Fechou os olhos já se preparando para receber o impacto dela, porém não sentiu nada. Quando os abriu, a mão de Axel estava a frente da sua visão segurando o objeto. O ômega finalmente soltou o ar que nem sequer havia percebido ter segurado. - Isso foi perigoso. – o alfa soou sério – Você está bem, Ren? – questionou com o olhar fixo para a quadra. - S-sim... Que susto. – disse colocando a mão sobre o seu peito sentindo o coração bater rápido – Essa foi por pouco. Obrigado veterano A- Ren não conseguiu terminar a frase, pois o alfa já havia se levantado e agora descia a arquibancada caminhando em direção á quadra. - Você está mesmo bem, Ren? – a ômega questionou preocupada. O outro assentiu ainda olhando as ações do alfa – Isso não parece que vai acabar bem... Axel andava com uma feição séria, atravessou duas das três quadras e vôlei onde aconteciam as partidas sem se importar se estava atrapalhando ou não. Os outros não ousaram questionar nada, porque a aura ao seu redor era um tanto assustadora. - Braun! O que pensa que está fazendo? Está atrapalhando seus colegas! – o professor o advertiu, mas ele não deu ouvido. - Ei, cabelo espetado! Receba de volta a bola que você jogou. – disse jogando o objeto redondo em uma direção especifica. Acabou acertando em cheio a face de outro aluno. - Ai! – resmungou de dor ao ser acertado. Sentiu algo escorrer pelo seu nariz e viu ser sangue ao tocar – Droga! Qual é a sua? Mas que merda! - Estou fazendo o favor de devolver a bola que você jogou. – sorriu sínico – Como você comete estupidez de jogar a bola na direção de um colega da sua classe? Hein? – soou impaciente. - O que? Do que você está falando? – questionou se fazendo de desentendido. - Eu vi que foi você. - Está maluco? Como me acusa de uma coisa dessas sem ter provas? Você por acaso sabe quem eu sou? – falou irritado. - E eu deveria? – soou indiferente. - Eu sou o filho do governador de Tóquio! Hasekura Keita! - E o que isso tem demais? – rebateu – Ah! É você que anda subjugando os alunos que não tem poder de fala dessa escola, só porque os considera inferiores a você, certo? - Então me conhece. - Sim... – caminhou á passos largos até o outro alfa e o segurou pelo colarinho – Irei te dar um aviso. É melhor você abrir bem os seus olhos. – soava ameaçador – Não cometa a estupidez de fazer m*l ao Ren de novo, senão... - Senão o que? Hein? Vai me bater? Se for isso, então cai dentro! Não vou abaixar a cabeça para você só porque é um veterano. - Então você admite. Nesse caso eu- Axel não terminou a fala, por que se surpreendeu ao ver alguém desferir um soco em Keita. Os de cabelos acinzentados soltou o alfa e o olhou bem para a figura que apareceu. Era Damian. - Então abaixe a cabeça para mim já que somos da mesma turma. – disse direcionando o olhar para Axel – Você, por que fez aquilo? – questionou. - Eu que deveria perguntar. Por que fez isso? – retrucou vendo os olhos de Damian mudarem para uma cor vermelha por breves instantes. - Entendo... Damian achou a reação do outro muito simples, mas logo entendeu o porquê. Assim como ele, Axel deixou que visse seus olhos mudarem para a mesma cor que os seus. - Você- - Shii! – soou colocando o indicador sobre os lábios – Isso é um segredo. - Mas que merda vocês dois! – exclamou pronto para ir para cima, mas viu os dois alfas lhe olharem sérios e acabou parando para analisar bem a situação. - Braun! Kurosawa! Diretoria, agora. – soou o professor de maneira autoritária – Hasekura, enfermaria. Depois falarei com os três.
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