Stefano:
Depois da ótima recepção que eu dei para essa menina; ela decidiu se calar e não me importunar mais... Por causa dessa m*****a dor, eu só quero chegar em casa e descansar. Eu sabia que os cachorrinhos do meu pai estavam à procura de alguém, mas o que demorei para descobrir, é que esse alguém era a minha Diana. Por que? Depois desse tempo todo, aquela fixação nojenta do Willian por ela ainda existe, que i*****o! Mesmo com esse problema, consigo tirar proveito disso muito fácil, já que graças a ele, eu consegui vê-la outra vez... A partir daqui, para acabar com os planos dele; basta eu entrar nesse joguinho ridículo.
- Chegamos, o Carter vai te levar até o quarto, a sua amiga vai ficar comigo. - Ao dizer isso, sou crucificado apenas com olhares. - Quem você pensa que eu sou!? Acha que eu a machucaria nesse estado?
- Vamos mocinha, ele não fará nada para a sua amiga. - Carter entra na conversa e se livra dela por mim.
No meio de toda essa confusão, Anna entra na sala com uma cara nada amigável. Eu me esqueci completamente que ela viria hoje, e com certeza está uma fera comigo.
- Achei que não voltaria mais hoje, me deixou esperando um tempão querido.
- Me desculpa Anna, depois explicarei tudo...
- Então essa é a Diana? - Me interrompe com a p***a da pergunta mais óbvia. - Ela é muito mais bonita de perto.
- Eu só preciso levá-la para um quarto e...
- Venha querido, vamos levá-la, e depois eu vou tirar essa tensão do seu corpo. - Ela me interrompe novamente.
O meu plano depois de acomodar a Diana, era ir dormir, mas esquecer da Anna decretou que eu não vou conseguir dormir a noite toda. Estou quebrado, e não consigo pensar em nada que preste com essa m*****a dor no peito.
- No que está pensando? - Anna pergunta colocando a cabeça em meu peito.
- Pensando que essa dor não vai passar.
- Relaxa, vou te ajudar com isso também.
A maneira que ela disse isso, foi como receber: “f*****e que você tá doente, eu não mandei você se esquecer de mim”. Sinto ela me agarrando como se eu fosse fugir daqui... Confesso que queria sim fugir, e estar no quarto com a Diana, mas só vou conseguir sair depois de dar o que essa mulher quer, que inferno!
Diana:
Acordei com o brilho do Sol entrando pela fresta da cortina, minha cabeça está doendo, e eu só o que vem a minha mente, é como aquele cara do parque estava na minha casa? E falando nele, o vejo sentado na poltrona na minha frente, pelo visto acabou de tomar banho, cabelos molhados, usando apenas uma calça de moletom e essa muralha de músculos tatuados a mostra, que homem é esse Jesus!
- Bom dia bela adormecida. - Saio do transe ao ouvir sua voz.
- Não sabia que você estava acordado. - Digo sentindo meu rosto corar. - Onde eu estou? - Tento desviar o assunto.
- Você está na minha casa.
- Por que ainda estou de roupão? Você não me viu sem roupa né? - Pergunto curiosa e um pouco desesperada.
- Não, eu não vi nada, eu juro, não queria te desrespeitar... Você ainda está de roupão porque eu estava com pressa e precisava voltar logo para cá. - Explica ele.
- Beleza, e tem algo que eu possa vestir aqui? - Faço outra pergunta, mas já espero a resposta.
- Pedi a sua amiga que fosse comprar umas coisas, pode culpar a ela se não gostar do que vier...
- Espera, a Lúcia também veio? - O interrompo.
- Sim, não tinha porque te separar dela.
- Cara, você me lembra alguém, me desculpa te interromper outra vez, mas eu sinto que já te conheço. - Afirmo.
- Quer saber, que se f**a, me explica porque eu não consigo mentir pra você? O que você tem, que me controla dessa maneira?
- Desculpa, não estou entendendo...
- Me perdoa por ter te abandonado lá. - Interrompeu, me fazendo perder toda a pose de menina durona.
Uma sensação esquisita balançou todo meu corpo, como se eu estivesse sendo assombrada, como se eu estivesse andando em círculos e sempre voltasse para o ponto de partida. Parece ser besteira, mas quando esbarrei nesse cara no parque, algo estava me dizendo que era o Stefano, aqui e bem debaixo do meu nariz. Quase um ano se passou sem que eu imaginasse que ele estava aqui...
- Por que? Porque você cortou o nosso contato? Eu só quero saber... O que foi que eu fiz de errado? - As perguntas deram passagem as lágrimas que eu tanto segurava.
- Não, não chora por favor, você não fez nada. - Ele se ajoelha na borda da cama e me abraça feito um urso morto de fome. - Você não tem motivo para confiar em mim e eu também não tenho o direito de pedir sua confiança, mas acredita em mim, ninguém vai nos separar dessa vez.
- Como posso acreditar em você!? - Choramingo dando tapas em seu peito.
- Você não pode, nem mesmo eu acredito em mim mesmo... Quem sabe não podemos tentar isso juntos, o que acha? - Pergunta com uma voz tão doce e eu apenas concordo com a cabeça.
- Senti sua falta... Cretino. - Sussurro.
- E eu a sua... Baixinha.
Em seguida, a porta se abre e Lúcia entra cheia de sacolas nas mãos, parecendo que acabou de assaltar a loja. Eu preferi ignorar a minha cara de quem acabou de acordar e olhei para ela com olhar de julgamento.
- O que é tudo isso? - Stefano pergunta com uma voz séria.
- Você mandou comprar, qual o problema...
- O problema é que você assaltou a loja Lúcia! Olha tudo isso, não vamos ficar aqui tanto tempo e ainda temos roupas em casa. - A interrompi e na mesma hora senti um aperto no braço que Stefano está segurando.
- Tá, me desculpa então. - Pede sem jeito. - Me diz que vai ver o que eu comprei pra você, por favor? - Pergunta me mostrando um ursinho de pelúcia muito fofo.
- Está bem, eu me rendo. - Levantei a bandeira branca facilmente. É um gosto meio bobo, mas sempre gostei de pelúcias. - Desculpa, ela me ganhou. - Afirmo olhando para o Stefano que deu um sorriso de me deixar com as pernas bambas.
- Que bom que você gostou, eu a mandei comprar... Deixarei vocês a sós moças, eu preciso trabalhar, divirtam-se. - Ele me puxa para perto de seu corpo e beija minha testa. - Se você quiser me ver, estarei no meu escritório. - Sussurra em meu ouvido e sorri maliciosamente.
O vejo passar pela Lúcia e pegando um cartão da mão dela, provavelmente foi o que ela deve ter torrado o limite. Se não fosse minha amiga com certeza eu ia arrancar os cabelos dela... Assim que a porta é fechada, ela me agarra e me aperta, toda sorridente, ainda estou com dor de cabeça, mas ela não sabe rs.
- Cara eu tô muito feliz de te ver! Você tá bem né? Nossa ontem foi uma loucura e aquele brutamonte nem me deixou ficar com você, como foi que ele invadiu a nossa casa?
- Lúcia, calma! Vai devagar! Enquanto eu ainda estou com dor de cabeça, você sua p*****a foi trabalhar com ele para me subornar...
- Vocês parecem se conhecer muito, ele é algum parente seu? - Pergunta desviando a conversa.
- Ele é... Ou era... O meu namorado.
- Por que esse “era”? - Ela pergunta fazendo aspas com os dedos.
- Estou achando que você quer me dizer alguma coisa... Amiga, você nunca foi de ficar especulando. - Falo arqueando a sobrancelha.
- Não, nada, não quero dizer nada. - Ela responde sem jeito. - Aquele segurança gatinho disse que daqui uns dias, eles vão dar uma festa e nós duas fomos convidadas, então trouxe muita coisa, vamos deixar aqueles dois babando.
“Entendi, ela desviou bem o assunto... Seja lá o que for eu vou descobrir depois... Agora só queria dormir mais e tentar não pensar em putaria.”
- Eu vou ser a sua cobaia, mas não vacila comigo por favor. - Peço com um sorriso largo no rosto.
- Pode deixar comigo!
Stefano:
P***a que mocinha gastadeira aquela Lúcia... O celular não parou de vibrar no meu bolso, tem mensagens do meu irmão, minha mãe e o Carter que me pediu para ir até o porão... Como ainda tenho um tempinho sobrando, ando até o jardim para retornar as ligações do Luca, sem que ninguém possa me interromper.
- Enfim, quem é vivo sempre aparece! - A voz do outro lado da linha ecoa em minha mente.
- Não f**e, você parece o Willian falando desse jeito! - Retruco revirando os olhos. - Eu estava ocupado, por isso não consegui retornar as mensagens. - Explico.
- Já que mencionou o Willian... Sabia que estão comentando sobre o Henrique? Ele veio aqui me perguntar o que aconteceu.
- Ah que fofo, ele foi tirar satisfação... Devo parabenizá-lo? - Pergunto cínico.
- Talvez, mas me espera chegar amanhã, quero ver a cara do ot***o...
- C*****o! Aí me deixou mais feliz, vai vir aqui pra fazer bagunça comigo! - O interrompo sorridente, parecendo uma criança.
- Estou com saudade de você e da mamãe também, mas falando sério, aqui não tem ninguém pra bagunçar à vontade como sempre fazemos, os caras daqui fogem feito mariquinhas quando a pessoa tem mais poder que eles.
- Eu não me daria bem nesse lugar aí não rs rs...
- Cara, me perdoa, mas eu preciso desligar, vou entrar no avião agora, se tudo correr bem, chego na cidade ainda de manhã e vou para a sua casa, até mais! - Me interrompe se despedindo.
- Até mais, boa viagem! - Desligo o celular e volto para o caminho do porão, antes passo na minha sala para pegar uma regata que deixei no sofá.
O Luca é o melhor irmão que alguém poderia ter, mas mesmo ele sendo um cara muito f**a, ainda é fogo de aturar, ele é mulherengo demais para ser a minha cópia. Estou muito animado para recebê-lo e aposto que se minha mãe souber, vai querer vir aqui também, os dois eram os únicos que conseguiam me animar... Não sei por que, mas sinto que mesmo com a Diana comigo, não vou conseguir deixar certos trabalhos de lado, alguns pedem uma atenção especial.
- Bom dia senhor, encontramos dois que estavam com o Henrique tentando sequestrar a sua garota. - John fala me cumprimentando com um aperto de mão.
- Bom dia John, e quem são? - Pergunto.
- O senhor vai querer ver com os próprios olhos.
Quem tem a proeza de f**er a minha paciência a ponto de cair aqui, fica preso com os braços acima da cabeça, na ponta dos pés, sem as roupas, usando apenas um saco preto na cabeça. Mandei que construíssem um abrigo antibombas na minha propriedade, para que trouxessem para mim, gente “m*l criada” pra ser disciplinada, e tem funcionado bastante viu, eu adoro ver os caras que se dizem “homens de verdade”, borrando as calças na primeira açoitada... Ninguém que mexe com a minha casa se safa de passar uma noite aqui, pois são poucos os que conseguem sair daqui com vida. Me aproximo do sujeito e coloco a mão sobre o saco na cabeça dele, não estava esperando ver o cara que pensei ser meu amigo.
- NIXON!? - Questiono surpreso. - P***a! Que m***a é essa cara!? Eu não te dei tudo que você queria? Não tínhamos a d***a de um acordo?!
- Dá uma olhada nesse chefe. - John fala e puxa o saco da cabeça do outro, revelando o irmão menor do Nixon.
- Entendi, vamos fazer um joguinho então, eu prometo que vai acabar rápido. - Brinco. - Você, grava e quando acabar, espalha, que todo mundo veja esse traidor de m***a! - Pego as minhas melhores soqueiras, e corto as cordas que prendiam esse v***e.
- O que é isso? Por que me soltou?
- Eu podia torturar você, mas isso seria fácil demais.
- Ah é? E vai fazer o que? Vai me dar um abraço? - Pergunta com um sorriso cínico.
- Quero que você torture o seu irmão, enquanto nós ficaremos aqui te avaliando...
- Nem f*****o! - Me interrompe gritando.
- Você ainda não viu que não tem pra onde fugir? E você estará f*****o se não fizer esse garoto pequeno e franzino sentir dor, porque nós faremos você sofrer! Anda! Começa! - Ordenei enquanto puxo um banco para assistir.
Não contei, mas parece que tem uns dez homens aqui avaliando a marica bater no irmão, e a cada golpe que eles dizem ser muito fraco, eles arrancam do Nixon um grito de dor. Alguns homens estão com barras de ferro, outros estão com arma de choque, quero ver até quando isso vai durar. A minha intenção real, era meter uma bala na cabeça dos dois, mas estou me contentando com isso. Finalmente as marcas no corpo do garoto estão começando a aparecer, e no meio dos socos, um dos meus o acerta propositalmente, mas a força do golpe, fez o tampinha cuspir muito sangue.
- Para com isso por favor, meu irmão não tem nada a ver...
Apenas permaneço calado, e aceno para baterem mais nele, como punição por abrir a boca. O som de que estão quebrando alguma coisa começa a soar como música. Levo meus olhos ao garoto e só agora percebi que ele está apagado, não interessa se está m***o ou não, o que interessa é que essa mariquinha está tentando bancar o sangue frio, mas também está chorando feito uma criança. De repente ele parou e meus homens não deram trégua. Me aproximo dos dois e coloco a mão no pescoço do menino para ver se ainda tem pulso.
- Deixem-no... Parabéns Nix m**ou seu próprio irmão para cobrir o r**o sujo do Willian, quer saber o que vai te acontecer agora? - Pergunto olhando o rosto ensanguentado de tanto apanhar. - Você vai virar a pu****a de todos esses homens aqui, pelo tempo que eles bem quiserem, vamos ver o quanto você vai aguentar.
- Se livrem disso. - Peço apontando para o cadáver. - E com esse outro v***e, façam o que bem quiserem, ele é todo de vocês, mas aproveitem bastante, arranquem dele tudo que acharem necessário e o que não acharem também. - Peço me retirando da sala.