Capítulo 7

1239 Слова
  Anneli   "Um deficiente é melhor que eu? Sério, Anneli? Ele pode protegê-la?" Claude perguntou, rindo sem graça enquanto se aproximava.   "Você vai se arrepender pelo resto da vida. Ele nem pode fazê-la sentir-se mulher. Volte para mim e eu..."   "Eu disse que meu marido não me faz sentir mulher? Ou quer ouvir histórias sobre nossa consumação?"   Vi os olhos de Claude se arregalarem.   "Pare de brincar."   "Como brincar sobre quão bom meu marido é na cama? Tendo compartilhado sua cama, deveria saber, não acha?"   Segurei o riso ao ver a incredulidade no rosto de Claude.   Nunca daria a ele ou a qualquer outro a satisfação de saber como é viver com Marceau.   "Você... Marceau?!"   Vi Claude olhando além de mim com pavor.   Ele dissera Marceau?   Virei-me e vi Marceau a poucos metros.   Estava em sua cadeira de rodas, uma figura imponente mesmo fingindo ser deficiente.   Seu guarda-costas estava ao lado.   O que fazia aqui?!   Vendo o brilho em seus olhos, engoli seco.   Ele ouvira o que eu disse?!   Fiquei sem palavras.   O que devia fazer?   Sentia minhas bochechas queimando.   Acabara de me gabar sobre quão bom ele era na cama.   Como reagiria?   Procurei mentalmente o que dizer.   “Venha aqui, Anneli.” Marceau chamou com voz surpreendentemente suave.   Mordi o lábio inferior, nervosa, enquanto caminhava até ele.   Era como se fosse uma criança pega em flagrante, prestes a ser repreendida.   Quando me posicionei frente a ele, ele pôs a mão em meu queixo, aproximando meu rosto.   "Então quer mesmo compartilhar minha cama. Deve estar curiosa para saber quão bom sou." Disse em tom baixo que só eu ouvia.   Ofeguei quando ele passou as pontas dos dedos pelo meu pescoço.   "O que faz aqui com seu ex-noivo? Não consigo entendê-la, Anneli. Adoro desvendar pessoas, mas você está me irritando. Disse tudo aquilo para deixá-lo com ciúmes, certo? Se é ele que quer, por que casou comigo?"   Com a maneira como Marceau acariciava meu rosto, as pessoas ao redor poderiam pensar que estava sendo carinhoso e murmurando doces palavras.   E suas ações me impediam de pensar e me concentrar.   "Eu... só disse que..."   "Marceau, não me diga que está realmente apaixonado pela Anneli?!" Claude trovejou ao se aproximar. "Rejeitou tantas mulheres maravilhosas que sua mãe arrumou para acabar com Anneli? Ela nem tem família. O que houve com seus padrões? Estão tão baixos?"   Senti-me insultada e virei-me para me defender.   "Claude, você..."   "Claude!" Alguém guinchou atrás de nós.   Franzi a testa ao ver Candy correndo até ele, segurando seu braço como se marcasse território.   "O que faz aqui, Claude? Procuro você desde que saí do provador. Pensei que ia me ajudar a escolher vestidos. Minha irmã te atraiu para cá? Ela já não consegue ser fiel ao marido?"   Via o olhar de Candy demorar-se em Marceau.   Concedido, Marceau era muito atraente, mesmo fingindo ser deficiente – isso não diminuía seu apelo.   Sério? Ela pensava em roubá-lo também?   "Acho que é você quem precisa dizer ao seu homem para se contentar com você." Disparei contra Candy.   "Não ouse me insultar, Anneli. E não pense que caio nessas mentiras. Conheço Marceau melhor que você. Ele nunca... nem em milhões de anos se apaixonaria por alguém como você."   Zombei. “Quer que eu mostre o quanto ele se apaixonou por mim?” Disse isso, virando-me para Marceau, que me olhava intensamente e confuso.   Ele podia me punir depois ou ficar furioso, mas não podia deixar Claude e Candy terem a última palavra.   Respirando fundo, aproximei-me dele na cadeira de rodas e sentei em seu colo.   Vi seus olhos se arregalarem enquanto acariciava seu rosto.   Só precisava beijá-lo rapidamente, para mostrar que meu marido me amava.   Não importava se era mentira – precisava que os dois pensassem que eu estava feliz agora.   Já me viram sofrer o suficiente.   Era para ser um beijo rápido, mas ao pressionar meus lábios contra os dele e tentar me afastar, senti seus braços me envolverem. Então ele abriu a boca e mordeu levemente meus lábios.   Fiquei cativada, inclinando a cabeça para dar-lhe melhor ângulo enquanto nos beijávamos.   Não sei quanto tempo ficamos assim, mordiscando os lábios um do outro, mas fomos interrompidos quando Claude gritou.   "Vão f********o agora? No shopping?!”   Meus olhos arregalaram ao perceber que a mão de Marceau apertava minha b***a.   Eu tinha estado passando as mãos por seu cabelo e nem notara.   Rapidamente saí de seu colo e arrumei meu vestido. Ao olhar para trás, ele parecia chocado.   Deus.   O que acontecera?   Só queria beijá-lo, mas parecia que passara por uma batalha sensual e quente.   Beijar alguém sempre era tão intenso?   "Olhe para você, Anneli. Em que se transformou? Sempre agiu tão recatada quando eu a tocava, mas agora beija alguém tão descaradamente em público".   Recuperei-me e respondi: "Ele é meu marido. Posso beijá-lo tão descaradamente quanto quiser..."   "Anneli, você..."   "Pode calar a boca, Claude, ou quer que eu perca a paciência? Porque acredite, estou cheia de você. Mesmo que estivesse noivo da Anneli, isso é passado. Ela é minha esposa agora e deve respeitar isso."   Surpreendi-me ao ver Marceau me defendendo. Raramente tinha alguém que se levantasse por mim – foi comovente.   Marceau   Deveria estar zangado. Ela era uma noiva repentina que nunca quis.   Era a ex de Claude.   Odiava tudo relacionado a Claude.   No entanto, sentia-me atraído por ela.   Seria por causa do beijo?   Era a segunda vez que nos beijávamos.   A primeira foi naquela noite em que concordamos em f********o, antes que eu descobrisse quem ela era.   E agora, estava curioso para saber mais sobre ela – não apenas sua vida, mas seu corpo.   “Sr. Remy, não faz ideia de como Anneli é podre, sou irmã dela, então sei...”   "Cale a boca!" Interrompi a mulher irritante ao lado de Claude.   Pensar que minha mãe teria me arrumado casamento com ela me enojava.   Como podia ser da família Aubert?   Senti-me irritado com ela.   Se comparasse ambas, Anneli merecia mais ser minha esposa.   "Então, Claude, ouviu? Agora você é meu passado, então foque na Candy." Anneli lançou-lhe.   Pela primeira vez, notei a audácia e coragem de Anneli.   Sua ousadia não era repulsiva.   Ela colocara Claude e sua irmã em seus lugares desde que os encontrei.   Senti-me ainda mais atraído por ela.   “Vamos, minha esposa.” Disse a ela, orgulhosamente, estendendo a mão.   Anneli sorriu e pegou minha mão.   Por que seu sorriso parecia tão bonito?   Meu segurança, Lucas, empurrou minha cadeira enquanto saíamos do shopping.   Queria tanto levantar e sair com ela.   Mas não podia arruinar meus planos!   Ela podia estar mexendo com minha cabeça hoje, mas não deixaria ninguém bagunçar meus planos.   Claude ferveu de raiva, murmurando insultos. Queria bater em algo, qualquer coisa!   Como isso podia acontecer?   Como Anneli podia parecer tão feliz com o primo deficiente?   E por que o brutal e c***l Marceau de repente estava suave com Anneli?   Candy, por outro lado, estava confusa com a reviravolta dos eventos.   Anneli deveria viver miseravelmente com aquele deficiente.   E por que o deficiente era tão bonito?   Odiava admitir que ele era mais bonito que Claude.   Se não fosse deficiente, ela teria mirado nele a seguir e o roubado de Anneli como sempre.   Mas não podia fazer isso por causa da deficiência.   Droga!   Não suportava Anneli feliz com aquele homem!   E por que Claude parecia prestes a enlouquecer quando Anneli beijou o marido?   Candy olhou para Claude, ainda furioso.   Ele não poderia querer Anneli de volta, podia?
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