Um mês havia se passado desde a morte de Agatha Sullivan, o sol não brilhava muito e de certa forma eu me sentia acolhido por isso, era como se Deus entendesse a minha dor e encontrara uma forma de demonstrar usando o clima para isso. Agatha havia sido cremada e minha filha Rebeca, pedira para que fôssemos ao monte prestar uma última homenagem a sua mãe e minha esposa. Abro o armário de roupas e choro ao me lembrar que Agatha sempre procurava uma gravata que combinasse com sua roupa. Caminho até o banheiro para escovar os dentes e lembro-me, que ela sempre usava minha escova por engano. Desço as escadas e também choro, pois era ali que preparavamos nossas refeições e riamos um para outro, mesmo sem uma causa concreta, apenas porque gostávamos de distribuir alegria. "Rebeca, não posso ir"
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