Praticamente eu congelei naquele momento. Havia se passado muito tempo desde que ele não quis me ouvir naquele dia. A mágoa era muito maior do que eu podia suportar. Sim, claro que eu o amava, mas eu não conseguia perdoá-lo, assim como Eva nunca perdoou Peter. Agora eu sei como é ser abandonada grávida, e embora ele não soubesse do filho, ele tinha que acreditar em mim, no meu amor por ele. Isso ele não fez. O que não o torna diferente do meu pai. As histórias são diferentes mas em circunstâncias iguais. - Você não devia ter escondido meu filho de mim. - Ele começou a dizer enquanto dançávamos. - E quem você pensa que é para me cobrar alguma coisa? Não fui eu que abandonei uma mulher grávida. - Se minhas palavras o feriram, ainda era pouco.