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INDECENTES - contos eróticos para pessoas de bem

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Desde os primórdios, antes mesmo de a cultura grega difundi-lo, que o erotismo literário seduz o ser humano. E não se pode negar que eles atraem. Por isso, influenciado por várias culturas, mais internet e a Literatura, que eu comecei a gostar de escrever, desde a minha adolescência, contos eróticos. Mas como todo escritor, deixei guardados muitos de meus textos, que fui aprimorando ao longo desses anos. E o resultado serão as próximas páginas que vocês irão apreciar.

O título do livro é uma provocação e um aviso aos navegantes. Uma provocação para essa sociedade que vende imagens de conotação s****l e depois censura quem as pratica, e um aviso para essas pessoas que se auto intitulam puritanos. Mas venhamos e convenhamos: no fundo, todos os que enchem a boca para dizer que são moralistas, possuem uma tara reprimida dentro de si, e abafam-na repreendendo aqueles que têm coragem de fazer o que eles mesmos não têm.

Nos contos que vocês irão ler, os encontros acontecem de maneira casual, no trabalho ou em família, entre pessoas que não tem nenhum vínculo afetivo, nos lugares mais inesperados e nas situações mais diversas. Algumas personagens que vocês já conhecem, ao terem seus desejos despertados, não perdem a oportunidade de praticar seus atos libidinosos. Por isso apresento agora INDECENTES - CONTOS ERÓTICOS PARA PESSOAS DE BEM: um pouco da mente pervertida deste autor que vocês já conhecem. E não se assustem com as leituras, caso elas comecem a mexer com seus hormônios.

Lutécio Falu

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RUIVÍSSIMA
Larry tinha recebido um convite de seu amigo Maurice, para ir a um casamento junto com ele. Ele não tinha com quem ir e de última hora, o convidou e ficou insistindo. Por ser um amigo de muitos anos, Larry não teve como dizer não e tratou de providenciar uma vestimenta adequada. Como o rapaz não é muito de usar roupas sociais por trabalhar em home-office desde que se entende por gente, ele fez esse enorme esforço colocando uma camisa social de mangas longa azul celeste, uma calça de linho preta listrada e sapatos bico arredondado, desses que dançarinos de jazz usam. Chegando lá, Maurice explicou a Larry que os noivos eram amigos da faculdade e que sempre mantiveram contato mesmo depois da formatura. Papo vai, Papo vem, no final da cerimônia, ele foi apresentado aos noivos, deu-lhes as felicitações e foram para a recepção que ficava não muito longe dali, num belo salão de festas no bairro Monterrey, que mais parecia uma mansão dessas de filmes americanos, com um vasto jardim ao redor e muitas árvores. Adentrando ao salão, os dois rapazes sentaram-se numa mesa reservada e foram sendo servidos pelos garçons. Como ainda estava se sentindo deslocado, por não conhecer ninguém, Larry resolveu observar as pessoas, para ver o que de mais interessante ele poderia perceber nelas. Foi justamente nesse instante em que ele a percebeu: branca, magra, mais ou menos um e sessenta de altura, olhos negros como a noite, curvas cujo vestido não escondia e longos cabelos vermelhos cor de sangue. Aquela mulher encantou Larry e o deixou hipnotizado, pois trazia no rosto uma melancolia, um ar de mistério e ao mesmo tempo um desejo que exalava dos seus poros. A mulher estava rodeada por mais três caras, mas dava atenção a eles por formalidade. Dava para perceber de longe que o papo dos três não a agradava em nada. Ele a olhava como se a estivesse dissecando psicologicamente: cada detalhe, cada gesto, cada olhar dela era minuciosamente observado pelo rapaz de vinte e cinco anos. Estava estudando aquela mulher sedutora, tentando trazer para a minha mente que tipo de mulher seria aquela. Mas o ar de mistério dela era como que um bloqueio, que o impedia de ir mais além. De repente os olhares dos dois se cruzaram e o olhar dela veio fundo dentro dele, fazendo com que as barreiras que ela estava impondo se desmanchassem. Larry percebeu então que ela estava impondo barreiras para os outros três homens que estavam na mesa paparicando-a. Relaxado do choque depois de um grande gole de uísque, e após ter trocado umas poucas palavras com Maurice, os olhares dos dois agora estavam mais íntimos e tanto Larry quanto ela estavam analisando um ao outro. Subitamente, um dos caras falou algo pra ela que a fez suspirar de tédio. Nessa hora ela lançou um olhar para Larry como quem pedisse para que ele a tirasse daquele meio, pois ela já não estava aguentando. O rapaz levantou-se e passou perto da mesa dela, olhou-a por alguns milésimos de segundo e acenou com os olhos, mandando ela o seguir. Ele caminhou mais ou menos uns seis ou sete passos, e a ouviu dizendo pros três caras que tinha que ir lá fora respirar um pouco. Assim que ela deu a deixa, o rapaz apressou-se e foi pro lado de fora do salão. Naquela noite, a lua estava cheia e o clima estava quente. O lado de fora do salão era bem mais convidativo do que o de dentro. Assim que ela saiu, Larry foi ao seu encontro e puxou uma conversa: - Oi! Antes de qualquer coisa, desculpe por não ter te deixado em paz lá dentro. Mas eu tenho uma mania muito feia de observar as pessoas, e não pude deixar de observar você. - Com uns olhares daqueles, você deveria ser investigador. - disse ela sorrindo. - Porque você acha isso? - Porque homem nenhum olha pra mim com tanta profundidade. Você estava olhando tão dentro de mim, que pela primeira vez na vida, alguém me enxergava como eu realmente sou. - E como você realmente é? - Pelo jeito que me olhava, vou apostar na sua observação. Descreva-me. Larry começou então a descrevê-la, falando que apesar de estar bela e muito linda, mais do que já é, ela carregava alguma dor. Por isso relutava em participar das conversar dos três caras que estavam na mesa com ela. O rapaz falou também que ela era uma mulher inteligente, pois possuía um vocabulário muito rico pelo pouco que se expressou com os caras. E falou também que quando ela está interessada em uma conversa, ela sorri instintivamente sem perceber, assim como ela está fazendo agora. - Nossa! Você é psicólogo? Nunca vi ninguém que pudesse observar tanto as pessoas e acertar quase todas as intuições. - Não sou psicólogo não, mas lido com as pessoas o tempo todo, todos os dias. Com o tempo a gente vai aprendendo a notar o que as pessoas não falam com palavras. Nisso, ela olhou para Larry com um fulminante brilho nos olhos, desses de fazer Casablanca corar, esboçou um sorriso levemente malicioso e perguntou: - E o que é que eu não estou falando agora? Larry não hesitou e a beijou. Foi um beijo calmo, de reconhecimento. O rapaz foi abraçando-a bem devagar e trazendo-a para mais perto dele. Os corpos dos dois já começavam a se aceitar naquele abraço. Larry sentiu a boca daquela ruiva pedir sua língua, deixou que ela saboreasse-a, mas não deu tudo pois por ela ser menor do que ele e a boca dela podia não aguentar a língua inteira do rapaz. Depois de uns beijos, Larry trouxe a língua da ruiva para dentro da sua boca. O rapaz percebeu que ela não estava acostumada a ter a língua chupada, pois sentiu que ela era um tanto submissa aos parceiros. Ele não fez por menos e mandou que ela enfiasse a língua em sua boca. Assim que ela colocou, meio que tímida, Larry começou a chupar bem devagar. Ela estava com muita excitação com aquilo, pois dava pra sentir o corpo dela esquentando, fervendo. Alguns minutos depois, o rapaz a arrasta para um lugar bem mais afastado do salão. Os dois acabam indo parar num jardim isolado, com uma fonte e várias moitas floridas. Começaram a se abraçar de novo, agora com mais afinidade e desejo. A lua era o maior holofote dos dois, pois seu brilho era intenso, assim como a mulher que estava à frente de Larry. O rapaz colocou-a sentada na fonte, levantou-lhe o vestido sem que ela fizesse nenhuma reação contra, e para a admiração dele, ela estava usando uma minúscula calcinha vermelha semitransparente. Dava pra ver que ela tinha uma xota bem lisinha e cheirosa. Larry não fez nenhuma cerimônia: começou a beijar e lamber a parte de dentro das coxas dela e lamber bem safado nas virilhas. A ruiva retribuía gemendo baixinho, mordendo os lábios e sorrindo. O rapaz mandou-a puxar a calcinha de lado e segurar. Assim que fez, ele começou a dar beijinhos no grelo dela e lambidinhas ao redor dos lábios. Ele deu uma pincelada com a língua da grutinha até o grelo e ela gemeu um pouco mais alto do que o normal. Larry passou mais alguns minutos só pincelando até que ela não resistiu muito tempo e gozou. Ainda não satisfeito e sem limpar os lábios gozados pela ruiva, Larry enfiou dois dedos na grutinha dela, deixou eles bem melados após umas socadas e enfiou na boca. Ele começou a repetir o movimento de meter os dedos, como se estivesse retirando o mel de dentro dela. Ela se contorcia de prazer com aquela sacanagem toda. O rapaz não resistiu de novo e caiu de boca. Ele começou a chupar aquela xota como se fosse a última que ele iria chupar em toda a sua vida inteira. Ela começou a gemer alto. Larry deu-lhe um tapa no rosto e tapou a boca dela com os dedos. Ela começou a mordê-los e chupá-los com força, quase querendo arrancar. Larry não resistiu e enquanto a chupava, ele enfiou um dedo no cuzinho da ruiva. Ela urrou. O rapaz tapou-lhe a boca e continuou metendo o dedo enquanto a chupava. Não demorou muito e ela gozou intensamente, caindo deitada de lado em posição fetal, na grama do jardim. Larry recompôs-se e começou a se levantar para voltar para o salão antes que dessem por falta dos dois. Mas antes mesmo dele ajudá-la a se levantar, ela segura em sua perna e pergunta: - Onde é que você vai? - Vou voltar para o salão - Falei. - Nada disso! Também quero fazer você sentir o que me fez sentir! Após dizer isso e ainda trêmula, ela jogou Larry sentado na fonte, abriu a calça dele e sacou o pau do rapaz pra fora. Assim que olhou pra ele, ficou admirada: - Hum... Grossinho hein? Você anda usando ele em muitas por aí? Antes mesmo que Larry pudesse responder alguma coisa, a ruiva abocanhou e começou a chupá-lo. Chupava com uma fome, uma vontade enorme. Passeava com a língua nele olhando Larry nos olhos. Era lindo de se ver uma mulher tão linda, com o rosto ainda maquiado o chupando. Mamava com uma gana incrível. Como se não fizesse aquilo há muito tempo. Chupava com força e masturbava, pedindo porra. A mamada porém, teve que ser interrompida. Isso porque Larry começou a ouvir um toque de celular. A ruiva rapidamente enfiou a mão dentro de uma bolsa que trazia consigo e atendeu a ligação ainda com uma das mãos o masturbando: - Alô? Oi meu bem! Sim, estou aqui no salão já. Estava muito calor e resolvi dar um pulinho aqui fora e aproveitei pra conhecer o ambiente. Já chegou? Que bom! Já, já chego aí. Mal ela desligou o celular, caiu de boca de novo. Agora chupando com mais força. Não demorou muito e Larry gozou. Assim que ela sentiu os jatos na boca, engoliu o pau dele até a goela, fazendo a porra toda descer garganta abaixo. Os dois se recomporam e o rapaz perguntou se ela tinha namorado noivo ou se era casada. Ela sorriu e disse que estava ficando com um primo da noiva, mas não era nada sério, pois ele era legal, mas ele às vezes não a entendia. Quando os dois estavam voltando para o salão, a ruiva parou Larry e pediu para ela entrar primeiro, pois não queria levantar suspeitas. O rapaz obedeceu. Mas antes lhe deu outro beijo e perguntou qual era o nome daquela linda mulher; - Me chame de Annabel. Por enquanto é só isso o que você precisa saber. - Então Annabel, antes que você entre, saiba que enfiei um cartão de apresentação dentro da sua bolsa, quando estávamos nos recompondo lá perto da fonte. Quando estiver mais livre e a fim de repetir a dose, me ligue a qualquer hora. Espero que isso o que aconteceu entre a gente possa evoluir pra algo mais e mais sério. Gostei de você. - E eu mais ainda de você! Qual o seu nome? - Você já sabe. Está dentro da sua bolsa. Ela entrou e três minutos depois Larry retorna para a mesa onde estava seu amigo. Maurice olhou para ele e perguntou: - Se perdeu foi, Larry? - Nada. Estava lá fora tomando um ar. Encontrei uma moça que pensava ser uma conhecida minha, mas não era. Aí pra não perder a viagem, comecei a puxar assunto e percebi que tínhamos muita coisa em comum. - Sei... No mínimo pegou o número dela. - Não, mas passei o meu pra ela. - Que bom, pois na mesa vizinha a daquela ruiva que está aos beijos com aquele cara ali, e mais os três panacas segurando vela, tem duas mulheres gatas e maduras. Tá pra nós. Larry olhou para a mesa, mas nem prestou atenção nas mulheres. Seu olhar ficou fixo na ruiva, que não parava de olhar para ele. O rapaz levantou o copo de uísque e fez um brinde com seu amigo Maurice, a uma noite tão alucinante e inesperada, com um clima de que aquilo ia se repetir cada vez mais e mais.

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