Leila conferiu seu relógio de pulso pela enésima vez. Seus nervos estavam à flor da pele e ela estava perdendo a paciência de esperar no carro por alguém de quem não fazia ideia de onde estava. Kelvin ainda não tinha chegado.
"Há quanto tempo você trabalha como motorista dele?" ela perguntou ao homem no banco do motorista.
O chofer tirou o chapéu e o segurou contra o peito. Ela franziu a testa ao ver a mancha calva no meio do couro cabeludo dele e os cabelos grisalhos ao redor. Ele tinha que ser mais velho que seus pais.
"Tempo demais para lembrar, de verdade."
"Entendo." Ela não disse mais nada. Não sabia como conversar com a equipe do Kelvin. Era como se tivessem recebido instruções rígidas para não interagir com ela. "Quando ele disse que estaria pronto para sair?"
"Em
