Narrado por Pesadelo
- Luara, eu tô falando sério. Eu não quero você conversando com aquele cara. - falei
- Eu já falei que eu não vou parar! e daí se ele quer me pegar ? eu não quero ele, eu estou com você. - ela fala e eu n**o com a cabeça.
- eu não quero minha mulher conversando com homens por aí não. - falei.
- Para com isso, pesadelo. Pelo amor de Deus, pare com isso. A gente namora, mais você não é o meu dono não! - ela fala e sai. Eu dei um murro na porta, peguei minha p*****a e deci as escadas. Ela estava sentada no sofá e eu logo saio de casa. Subo na minha moto e vou direto pra boca.
Chegando lá eu acendo um cigarr0 de m*****a e fico pensando. Porr@, mano. Por que ela quer ficar de papinho com homens? Minha v*****e era de dá um tiro naquele cuzã0 isso sim. Ele olhou pra minha mulher e passou a língua nos lábios. O olhar dele era quente, e eu só queria pipocar a cara dele.
Fiquei Fumando aqui e o tempo passou que eu nem vi. Olhei pra janela e já era noite. Sai da minha sala,e eu estava vendo tudo borrado.
- Alguém me deixa lá em casa, agora. - falei entre os vapores.
- bora patrão.- o cara fala e eu subo na moto. Ele para em frente de casa e eu dou uma grana pra ele. Entrei e ia caindo. Fumei demais, p***a. Vejo uma sombra se aproximando de mim e logo o cheiro da Luara entra em minhas narinas.
Narrado por Luara.
Depois que o pesadelo saiu, quase levando a porta com ele, eu fi, pipoca e chocolate e fiquei assistindo a minha série. Deu seis horas da tarde e o pesadelo ainda não tinha chegado, e eu fiquei pensando no que ele poderia está fazendo.
- Senhor, Não deixe que ele faça merd@. Eu amo aquele ogro e eu não gosto de de pensar que ele possa está com alguma mulher por aí.
Eu Tomei um banho, coloquei uma música baixinha e fui esquentar a janta. Logo começei a lavar tudo que eu sujei durante a tarde e escuto um barulho na porta. Vou vê se era o pesadelo e era ele mesmo. Ele estava cambaleando e seu olhar e vermelho. Me aproximo dele e vejo que ele não está bêbado, e sim, drogado.
- Mais oque é isso pesadelo? olha o seu estado.- falei p**a de raiva. É a primeira vez que eu vejo ele chapad0 desse jeito.
- Fala pra mim que tu não vai dá moral pra aquele teu amigo cuzã0. Eu não quero te perder. -. ele fala.
- Pesadelo, vamos tomar um banho logo, vem.- falei puxando ele e levei até o banheiro. Enfiei ele lá em baixo de short e tudo. - tá acordado pra vida? - perguntei depois de uns cinco minutos com ele embaixo d'água.
- tô. - fala sério.
- Ótimo, termina de banhar aí, pois eu tenho mais oque fazer do que ficar banhando um homem drogad0. - falei e daí dali.
Desci pro andar de baixo e coloquei minha janta e fui comer sentado no sofá, enquanto assistia algo.
Depois de um tempo o pesadelo aparece na sala e senta ao meu lado. Ele me olha e eu o encaro também.
- Que foi? - perguntei.
- Me desculpa chegar em casa daquele jeito. - ele fala e eu volto a olhar pra tv.
- hum rum.- falei. Sinto ele se aproximar mais de mim e coloca sua cabeça em meu ombro.
- Eu só não quero ficar sem você sabe. Ele é um estudante, vai ter um bom Futuro, é inteligente. Ele combina com você. Eu sou só um traficante que a qualquer momento pode morr&r com um tir0 na cabeça. Só tenho medo de você sentir interesse por alguma pessoa que tem a vida menos louca. - ele fala e eu o olho.
- Eii, eu sou acustumada com essa vida. Sua realidade não está longe da minha não! Ontem eu falei que te amo, e eu realmente te amo Henrique. Eu quero estar com você. Mais o jeito que você agiu hoje, foi, assustador. Você tem que confiar em mim. - falei, e vejo que ele estava prestando atenção em casa palavra que eu estava dizendo.
- Eu confio em você. Só não confio nos cara. Me desculpa pelo oque falei mais cedo, te amo gata.- ele fala e me beija.
- Vai jantar.- eu mando e ele assente se levantando.
- Tô com uma larica mesmo. Só fumei e não comi nada. - ele fala e some da sala. Logo ela eguids ele volta com uma bacia.
- Meu Deus pesadelo. Cuidado, daqui a pouco vai tá uma bola.- falei rindo e ele me olha sério.
- vou ficar é mais gostos0 isso sim. - ele fala e começa a comer.
Ficamos ali na sala até às nove da noite, então me bateu um cansaço.Eu continuei ali e só cai na real quando sentir meu corpo ser colocado em um lugar macio. Abri meus olhos e vejo que estou no quarto. Pesadelo deita ao meu lado e sorri ao vê que eu estou acordada.
- dormiu na metade do filme, gata. Assim não dá!- ele fala e sorri enquanto me beija.
- Vou duemi que eu tô com sono. - falei abraçando ele. - Amanhã começa a rotina novamente. - falei e ali durmi.
Acordei com o pesadelo gritando.
- Eu não quero saber p***a, ele tá me devendo e eu quero o meu dinheiro. Se ele não pagar, mete bala. - Pesadelo gritava no telefone.
- Amor.- chamei. Olhei no celular e vi que era cinco e meia da manhã.
- resolve aí e me fala. - pesadelo fala no telefone e vem deitar na cama.
- Quer me contar oque Aconteceu? - perguntei enquanto fazia carinho em seu rosto. Meus olhos abriam e fechavam por conta deu está com sono ainda.
- Um Vereador que tá me devendo ai, e não quer me pagar. Ele vai rodar se não pagar. Ele tá achando que eu sou otário0, e tá tirando com a minha cara. Mais logo logo ele vai vê. - ele falava e eu podia sentir sua raiva.
- Tenta duemi de novo amor. Talvez você acorde mais calmo. - falei e dei um beijo nele.
- Vou duemi não n**a. Daqui a pouco vou ter que fazer umas rondas. - ele fala e então começamos a conversar.
Meu celular despertar anunciando que já é seis horas, então eu levanto da cama e vou para o banho. Depois de ter me arrumado e merendado, eu me despeço do pesadelo e entro no Uber. O Uber é daqui do morro mesmo. O canivete fez o acordo com ele, pra ficar me levando pra faculdade e isso foi ótimo. Cheguei na faculdade e já fui para a minha sala. A professora logo chega e ali começa o meu dia produtivo.