Pela primeira vez, depois de muito tempo, Alan ficou orgulhoso com o seu auto-controle. Não havia mentido, já não existia desejo por parte dele, já que Giselle fez questão de matar isso. A raiva intensa que ele sentia por ela, virou apenas desprezo.
A raiva inflamada era lacônica, e podia tomar dois caminhos possíveis: a atração, o que, de fato, ele sentia por ela inicialmente, mas também tinha aquele momento que a pessoa simplesmente não sentia. Não tinha amor, não tinha desejo, mas também não tinha raiva. Será que isso foi apenas uma consequência de tudo o que Giselle tinha aprontado com ele, ou se alguém vinha preenchendo um espaço que há muito tempo estava vazio.
Um espaço que nem Vivi conseguiu preencher por completo.
Quando fez essa pergunta para si mesmo, percebeu que só tinha
