Vou salvar a sua noite

1802 Words
Aquela já era a quarta, quinta ou sexta dose que Vivi tomava com Rafael, o seu mais novo amigo. Se antes, embora estivesse feliz e mais do que satisfeita com as proporções positivas que o seu grande evento estava tomando, Vivi estava tensa e ansiosa para o desfecho do final daquela noite. Agora, com a presença daquela homem misterioso, ela se sentia descontraída e relaxada. Emma acabou ficando à margem da interação, apenas os observando de longe. Temia pelos impulsos e anseios de sua melhor amiga, pois sabia que, quando o álcool chegava a corrente sanguínea de Vivi fazendo o seu sangue ferver, a garota liberava o animal selvagem que vivia intrínseco nela. - Serei eternamente grata por você ter me salvo essa noite, não esqueça disso.- Vivi apontou o indicador na direção de Rafael, pressionando-o cautelosamente contra o tórax do mesmo. - Não vou esquecer.- Respondeu Rafael, com sinceridade. As palavras de Vivi não serviram apenas para amaciar o seu ego. Ele conseguia compartilhar uma conexão verdadeira e recíproca com aquela mulher. Desde o primeiro momento que colocou os olhos na moça , teve certeza que ela seria dele. Ao contrário do que chegou a pensar graças a internet, Vivi não era fria e superficial como a maioria das influenciadoras que Rafael já levou para a cama. Ela tinha uma conversa inteligente, era interessante, gentil, e tinha personalidade. De primeiro momento, Rafael também foi atraído por seus olhos escuros e intrigantes, que se assemelhavam a dois lagos n.e.g.r.o.s e profundos, e te persuadiam a querer mergulhar e até se afogar. Ou talvez também fosse o contorno bem desenhado dos lábios perfeitos, que era mais pecaminoso do que os sete pecados capitais juntos. Rafael se flagrou imaginando como seria beijá-los e mordê-los. Será que eram tão macios quanto aparentavam?. Tudo o que ele podia afirmar, era que se fosse escolher um dos sete capitais para representar Vivi, ela seria ao menos três deles. O primeiro era a inveja, algo que Vivi despertava até mesmo entre o seu público devido ao seu rosto angelical e tentador, somado com seu corpo escultural e voluptuoso, e sua personalidade única que a transformava em alguém incomparável e inalcançável. O segundo, era a luxúria, que pelos mesmos motivos citados anteriormente, Vivi despertava os desejos carnais mais primitivos nos homens, que acabava tendo ligação com um outro pecado capital, a gula, já que, de acordo com o intuito de Rafael, quem a provasse pelo menos uma vez, seria dominado pela vontade insaciável de não parar mais. O próprio Rafael estava precisando lidar com os impulsos de arrancar toda a roupa daquela mulher e beijar cada centímetro da pele macia. Ele provaria os pontos mais quentes e sensíveis do corpo feminino, e não importava o quanto tardasse, Vivi seria dele. Sabia que, de certa forma, o sentimento era mútuo. Conseguiu perceber na mulher, começar a aparecer a lascívia que ela insistia em manter escondida. Os dois tiveram uma espécie de amor à primeira vista, mas sem o estômago borbulhar e as pernas tremerem. Estava mais para uma atração perigosa e incontrolável, a primeira vista, que fazia todo o corpo incendiar até explodir. Rafael queria que ela explodisse. Ele a beijaria no lugar mais ínfimo e úmido do seu corpo, até fazê-la ultrapassar todos os seus limites e se derramar na boca dele. A sua imaginação estava indo longe demais, comprometendo a sua estabilidade emocional. Rafael já sentia o começo de um incômodo causado pela e.r.e.ç.ã.o, e talvez se não se afastasse agora, acabaria cometendo uma indiscrição. - Eu preciso ir no banheiro.- Disse o mesmo, levando-se prontamente do banco. Vivi não tirou os olhos das costas dele, até que ao cruzar o corredor, desaparecesse de seu campo de vista. - O que está fazendo?- Murmurou Emma, percebendo o que Vivi estava prestes a fazer. - Distraía todos até eu voltar.- A garota também ficou de pé, mas foi detida por Emma, que agarrou o seu impulso. - Ficou maluca? Aqui está cheio de jornalista.- Protestou Emma. - A única jornalista que tem aqui é a Jade Espósito, e ela jamais publicaria alguma baixaria em suas postagens. É uma mulher de classe.- - Ah claro, a esposa de Ian Espósito, ninguém menos do que um dos homens que você foi para cama.- - Jade sabe separar as coisas.- Vivi puxou o braço bruscamente para trás, não perdendo tempo em se afastar para que Emma não a segurasse novamente.- Volto em alguns minutos.- Ela soltou uma piscadela para a amiga, antes de se afastar. Emma bufou com impaciência, dando uma leva pancada no balcão. Já estava começando a ficar saturada daquela noite, e verdadeiramente, devido ao impulso inconsequente de sua amiga, temia uma possível catástrofe com a reputação de Vivi. Um s.e.x.o casual de traição em meio a um evento de grande porte, era tudo o que os abutres precisavam para amarrar o pescoço de Vivi com uma corda. Diferentemente do que pensava Emma, Vivi não temia as consequências árduas que aquilo poderia lhe trazer. Ela desejou Rafael desde o primeiro instante em que bateu os olhos nele, como nunca havia desejado alguém. Conduzida pelo efeito de coragem proporcionado por algumas doses de álcool, Vivi invadiu o banheiro masculino, que por sorte, estava quase vazio. A única pessoa ali dentro era Rafael, que estava com os botões da calça abertos, tentando aliviar a própria tensão s.e.x.u.a.l. Ela se aproximou devagar, silenciosamente, calculando os curtos passos que daria até chegar naquele homem. Os olhos de Vivi eram rasgados, como o de uma felina, e transbordavam uma lascívia ainda p.i.o.r do que a de algumas horas antes. A respiração já ofegante de Rafael ficou ainda mais desregulada, quando uma das mãos de Vivi tocou o abdômen reto, descendo no sentido da abertura de sua calça. Ela adentrou o lugar com delicadeza, pressionando os dedos sutilmente ao redor do m.e.m.b.r.o meio enrijecido. Rafael entreabriu os lábios, deixando escapar um gemido rouco. Ele encarou o rosto de Vivi, que retribuía o olhar e.x.c.i.t.a.d.o. Ela inclinou o corpo para frente, aproximando os lábios perigosamente dos lábios dele, roçando-os sensualmente ao murmurar. - Você me quer, não quer? Não tem sentido adiar o inevitável, porque a gente já sabia que isso aconteceria.- Vivi executou movimentos de vai e vem com a mão que envolvia o s.e.x.o de Rafael. Primeiramente, começou devagar, e logo foi se intensificando até o homem sentir suas entranhas queimarem. Rafael enfiou os dedos longos pelos cabelos escuros de Vivi, capturando os lábios femininos em um beijo lento. Embora desejasse devorá-la, ele experimentou a cavidade dela com cuidado. A língua úmida e quente adentrou a boca de Vivi, tocando os pontos suaves da c.a.r.n.e macia, deslizando e envolvendo também a língua da mulher. Vivi arquejou, empurrando o corpo de Rafael abruptamente para trás, de modo que as costas dele se chocasse contra a bancada da pia. Retribuía os movimentos insinuantes e provocativos que o homem fazia com os lábios e a língua, pressionando a curva suave de seus s.e.i.o.s médios contra o tórax masculino. Rafael apertou os dedos que agarravam os cabelos de Vivi, com mais força, e desceu a mão livre para a n.á.d.e.g.a volumosa, apertando-a sem nenhuma gentileza, e puxando-a firmemente para cima, de modo que a barra do vestido justo, curto e azul da garota, subisse até o início de suas coxas, quase revelando a c.a.l.c.i.n.h.a pequena. - Eu quero que você tire esse maldito vestido caro, e me f.o.d.a aqui, em cima dessa pia.- Murmurou Vivi, no momento em que Rafael desceu os lábios de sua boca para o traço fino de seu pescoço. Ele ergueu um sorriso malicioso, mordiscando e beijando a pele macia, até não suportar mais o seu m.e.m.b.r.o latejar tanto, que parecia uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento. Trocou de posição com Vivi, encostando-a contra a pia, fazendo com que a mesma bata com as costas devido ao movimento brusco. A segurou pelas coxas grossas, erguendo-a de modo que sentasse na bancada. Involuntariamente Viví afastou os joelhos, a medida que os dedos longos de Rafael deslizavam por sua coxa, até adentrar a barra do seu vestido. Os dois mantiveram um contato visual durante todo o processo, até Rafael segurar as alças finas da peça í.n.t.i.ma de Vivi e puxá-la para baixo. Ele ficou de joelhos no chão, sem se importar o quão aquilo seria desconfortável minutos depois. Afastou ainda mais os joelhos da garota, acomodando o seu rosto no meio das pernas dela. Vivi contorceu o corpo quando Rafael deslizou a boca pela parte interna de suas coxas, e mordeu os próprios lábios assim que ele a roçou de leve na entrada de sua f.e.n.d.a, provocando-a. Ele a lambeu devagar no meio de sua c.a.r.n.e macia, fazendo movimentos circulares com a língua por toda a região da i.n.t.i.m.i.d.a.de de Vivi, até penetrá-la o mais fundo que era permitido. Vivi entreabriu os lábios, deixando um gemido agudo escapar. Ela agarrou os cabelos de Rafael com força, puxando a cabeça do homem para frente enquanto ele continuava a explorar o s.e.x.o da garota com a língua. Já era impossível para Vivi controlar os gemidos incoerentes, e tudo saiu de controle quando Rafael chupou os seus grandes e pequenos lábios, usando a ajuda dos dedos para abrir mais a c.a.r.n.e macia de Vivi e pressionar a sua protuberância com a língua. Ela jogou a cabeça para trás quando começaram os espasmos e contrações musculares, tentando inutilmente abafar os sons de prazer que saiam de sua boca. Rafael não parou de estimulá-la até que a mesma se derramasse sobre a boca dele, e quando Vivi atingiu o seu ápice, com o corpo ainda amolecido, ele a ergueu no colo e a tirou de cima da bancada. - O que está fazendo?- Murmurou a garota, com dificuldade. - O que você me pediu.- Rafael a colocou no chão, virando-a abruptamente de costas para ele. Escorregou as mãos pela cintura esguia, e as desceu devagar até o quadril, em uma tortura s.e.n.s.u.a.l. A respiração de Vivi tornou a ficar irregular, e se acelerou ainda mais quando as mãos masculinas deslizaram para as suas n.á.d.e.g.a.s. Ele as apertou com força, e às ergueu, pressionando, ao mesmo tempo, seus lábios contra o lóbulo da orelha de Vivi e murmurou.- Você me pediu para arrancar esse vestido caro e te f.o.d.e.r sobre a bancada, e nesse caso, o seu desejo é uma ordem.- Ele a deitou de bruços sobre a pia, aproveitando a i.n.t.i.m.i.d.a.de ainda molhada para penetrá-la com o seu m.e.m.b.r.o que, estava bem avermelhado e repleto de veias, pedindo misericórdia. Rafael agarrou novamente os cabelos de Vivi, puxando a cabeça da mulher para trás sem nenhuma gentileza, a medida que intensificava as e.s.t.o.c.a.d.a.s. - Salvarei a sua noite por mais uma vez, Vivi Ferrari.- Disse Rafael, com um sorriso prepotente.
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