2° Episodio

832 Words
Adrien Depois de tomar algumas cervejas com os caras, eu resolvi ir pra casa. Desci o morro de pé mesmo, pois queria vê o movimento e vi que o meu morro estava tranquilo. Esse morro era o que menos visitava, pois acreditava no comando dos meus soldados. E hoje tô morando aqui pois vinheram ameaçar o meu morro, e isso não vai sair barato. Estava passando em um dos becos, e vi uma pessoa deitada lá no chão toda encolhida. Ao me aproximar, pude vê que era a menina que apareceu lá no bar pedindo dinheiro, e revirei os meus olhos. É por esse motivos e outros que eu não gosto de gente! Pra quê colocar uma criança no mundo sendo que não vai cuidar? Isso é ridículo, e a pessoa que faz isso tem que ir pra vala. - O menina, tu não tem casa não? - falei alto, e ela se levanta assustada e sai correndo. - Volta aqui agora. - gritei e vejo ela parando. - Não me machuca por favor. - ela fala baixinho. - Eu não vou te machucar. Só te perguntei se tu tem casa. - Meu pai, me deixou aqui e foi embora.- ela fala ainda assustada. Eu vou andando até ela, e ela vai se afastando indo pra longe de mim. - Olha, toma esse dinheiro e vai comer, daqui a pouco o vento te leva de tão magra. - falei jogando o dinheiro no chão pra ela pegar, e sai de lá. Cheguei na minha casa,e tava uma bagunça, e eu fui arrumando o básico, já que amanhã irei entrevistar duas pessoas pra fazer as coisas por aqui. Quando terminei, coloquei uma lasanha no microondas e fui tomar um banho. Sai do banheiro enrrolando na toalha e peguei a comida no microondas e fui assistir no sofá. (....) Acordei às cinco da manhã, e peguei meu fuzil. Hoje irei andar por umas partes do morro que aínda não conheço, e assim fiz. Quando deu seis horas, vi os moradores começarem a descer o morro pra ir trabalhar no asfalto, e crianças na porta merendando para ir pra escola. Passei em frente a padaria, e vi aquela menina novamente. Ela comprou a merenda dela, e foi se sentar do outro lado da rua. Vi ela comendo e sorrindo, e então voltei a andar. Passei na boca rapidinho e mandei o papo do FR. - olha, quero dez homens andando pela a favela, e se tiver gente na rua, resolva o problema. Arruma um emprego, dá um barraco vazio até a pessoa ter condição. Se tiver criança, fala com aquelas senhoras lá da igreja, e vê se elas dão um jeito. Quero gente na rua não. - falei sério e ele assentiu e então eu sai. Cheguei em casa, e alguns minutos depois bateram na porta. Abri, e vi que era a moça pra trabalhar aqui. Primeiro, ela é oferecida, e já veio achando que tinha intimidade comigo. Segundo, só queria se amostrar pra mim, e não prestava atenção no que eu estava dizendo, então mandei ela ralar. Quando abri a porta, para a segunda entrar eu ja me agradei só pela a maneira que ela se vestiu. Ela tava de calça jeans, uma blusa preta de manguinha, e com o cabelo amarrado. Sem nenhuma maquiagem no rosto, e em nenhum momento me olhou com malícia. E aliás, ela e bem bonita. - entra. - falei. - com licença. - Olha, como você já deve saber, eu quero alguém pra fazer as coisas de casa, e deixar comida no jeito. Porém, eu não gosto que mexem nas minhas coisas, então você terá que ter muito cuidado. Outra coisa, eu não gosto de fiquem falando comigo, ou me encarando, se não corre o risco de você morrEr. Yaer? Vai vim trabalha? - perguntei já sabendo que ela não iria aceitar, pois vi ela tremer na base, quando falei sobre mortE. - claro que sim! Eu só gostaria que o senhor fizesse uma lista com as coisas que o senhor gosta de comer, para poder preparar. - pode fazer qualquer coisa, que aqui não tem frescura não. - falei e ela assentiu. - vai começar hoje ou só amanhã? - pretendo começar hoje senhor. - ótimo! Vou sair e deixo tu aí, na paz. - falei pegando o fuzil e sai de casa. Subi na minha moto, e fui pra boca. Entrei e vi alguns viciados lá usando, outros vendendo, uns embalando, outros contando os lucros, e uns conversando. Fui pra uma sala, e vi o GG. - Patrão, até agora achamos quatro pessoas morando pelas as ruas. A gente escolheu um barraco, e colocamos as três pessoas lá dentro. Aí tamo vendo os bagulho dos trabalho aí. - achou alguma criança? - perguntei e ele negou. - Até agora não. Mais os cara tão na ativa ainda. - beleza. Procurem direito, quero ninguém na rua. - sim, senhor. - ele responde e eu pego um cigarr0.
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