Narrado por Melissa
- Tia, o Pitbull comprou um monte de coisas pra mim, mais aí eu vou ter que ficar quietinha pois ele não gosta de bagunça e nem de criança. Eu fui em um lugar muito fedorento, e ganhei de um homem no baralho, e o tio deixou eu ir no parque a noite. Tô feliz demais tia.
- Que bom, princesa.
- posso ajudar a senhora?
- não precisa, lobinha. Vai lá assistir no seu quarto, eu já arrumei.
- Não quero ficar lá, vou ficar aqui sentada vendo você fazer as coisas.- ela fala e se senta. Comecei a guardar tudo nos potes, e outros nas dispensas, e também as coisas da geladeira. Separei as carnes, e logo comecei a preparar o almoço. O Pitbull estava na sala, e a lobinha ainda estava aqui comigo.
- Tia, você tem filho?
- Não, meu amor. A tia n******e ter filhos.
- Que pena. Você pode me chamar de filha, eu deixo. A minha mãe morreu quando eu nasci. Meu país fala que a culpa é minha sabe, ele era bom antes, mais depois ele ficou m*l, e me deixou aqui.
- e você quer que ele venha te buscar?
- Não, eu quero ficar aqui. O tio Pitbull vai cuidar de mim. - ela fala toda alegre.
- Meu amor, não se apegue tá bom. Ele não é uma pessoa que cuidaria por muito tempo de uma criança, e eu não quero que você sofra.
- Tia, ele falou que tá casando uma casa pra mim, mais eu quero ficar é aqui. Vou pedir pra ficar aqui com ele. - ela fala e corre pra sala.
Ela é uma criança muito esperta, e merece uma família boa, não um homem que não gosta nem dele mesmo. Mais pensando bem, ele não é tão r**m assim, já que tá cuidando dela, e procurando um lar para ela não ficar na rua. Acho que as pessoas mais fechadas, são as que mais ajudam. Voltei a preparar o almoço, e logo arrumei a mesa. Andei até a sala, e chamei eles. O Pitbull estava sério, e a lobinha com um olhar triste.
Narrado por Pitbull
Eu estava na sala assistindo uma luta na tranquilidade, e logo a lobinha chega correndo.
- Tá correndo assim por que, menina? vai se machucar aí viu, aí vai dá trabalho é pra mim.
- Tio, eu posso ficar aqui?
- se senta e fica quieta. - falei sem olhar para ela.
- Tio Pitbull, eu estou perguntando se eu posso ficar aqui pra sempre. Morar aqui com o senhor sabe.- ela fala e eu ligo me assusto.
- Tá maluca, menina? tu morar aqui, comigo? Deus me livre. Eu gosto de paz, silêncio, ser livre, e odeio criança. Eu já tô procurando um casa pra tu, e logo logo tu vai pra lá.
- Mais eu gosto de ficar aqui, tio. - ela fala já triste e aquilo começa a me irritar.
- Não me interessa, menina. Eu não quero você aqui, sacou? eu não tô sem aí se tu quer ficar aqui ou não! pois essa é a minha casa e eu não quero você aqui por muito tempo. - falei e ela se senta no sofá do outro lado.
- Deixa eu ficar aqui, seu Pitbull. Eu prometo me comportar e o senhor nem vai perceber a minha presença.
- Se tu falar mais alguma coisa, eu te levo pro orfanato e lá eles vão procurar pais novos para você. Eu não tenho paciência, e você tá me irritando pra caralh0, menina. Então fica quieta. - falei e nesse estante a Melissa entra na sala chamando nois para ir almoçar. A gente se senta, e Melissa fica limpando a pia.
- Ei mina, come aqui com nós.- Eu falei.
- Obrigado senhor Pitbull, mais estou satisfeita.
- Melissa, não estou perguntando se você quer comer, eu estou mandando você comer . Aqui tem muita comida e vai sobrar muito.
- tudo bem. - ela fala pegando o prato e se senta na mesa. - Está bom, princesa? - ela pergunta pra lobinha.
- Está sim, tia.
- Mais você quase não está comendo.
- Tô sem fome.
- Menina, deixa de drama pois eu não tenho paciência. Se não quer comer não come, mais depois não venha me pedir comida, pois você vai ficar com fome. - eu gritei e vi melissa e ela assustada.
- Come princesa. Só mais um pouquinho. - Melissa fala e a lobinha assente e vejo lágrimas escorrerem pelo seu rosto.
- Patrão, eu posso falar com o senhor depois? - Melissa pergunta e eu assinto. Comemos calados, e assim que a lobinha termina de comer, da tchau pra Melissa e vai pro seu quarto.
- Quer falar sobre oque? - eu perguntei logo.
- Patrão, essa pequena já passou por muita coisa, e tudo isso é difícil para ela. O senhor foi bom em trazer ela pra cá, e dá comida e um lugar para dormir. Ela quer se apegar a isso, e se o senhor não cortar isso logo, ela vai sofrer muito.
- Era só isso? - eu pergunto e ela assente. - Ok, lição de moral dada, e pode agradecer a Deus por não ter ganhado uma bala. Agora termina aí, e te vejo amanhã no mesmo hora.
- Cuida dela, patrão. Ela é só uma criança. - ela fala e eu saio de casa indo para a boca.