A voz inumana da garotinha lhe enviou um arrepio pela coluna e esquentou e esfriou seu corpo todo. Samuel se virou para encará-la, mas ela não estava mais na cama. Ainda com a mão na boca para tapar um grito que lhe sairia da boca, ele olhou novamente para o espelho e ali, ainda a via. Sentiu um cheiro putrefato no quarto de repente. Era quase como se sentisse na língua o gosto amargo, tamanho era o fedor. Permaneceu estático por uns segundos a olhá-la pelo reflexo de espelho. Sabia que não estava dormindo. A gargalhada h******l que ela começou, alta ao ponto de ele colocar as mãos nos ouvidos, o fez estremecer incontrolavelmente, seus dentes batiam. Tudo isso, juntando o odor indescritível, o fez se agachar e por fim se deitar no chão. De onde estava no chão, não a via e não mais ouvi