— Vou preparar outro café para você, quentinho.
Samuel ia recusar, mas o senhor insistiu, dizendo que seria por conta da casa.
Engolindo o lanche rapidamente, só para aliviar seu estômago, aceitou o café e o achou realmente saboroso.
— Está uma delícia, muito obrigado – o homem sorriu, como se ele tivesse lhe dado os números da loteria.
— É torrado e moído aqui mesmo, por isso esse sabor. Temos o melhor café da cidade. Se for ficar mais uns dias por aqui, venha pela manhã apreciar o bolo de milho fresquinho.
— Claro. A propósito, sou Samuel – estendeu-lhe a mão, em um cumprimento tardio e um sorriso. O pobre homem não tinha culpa do seu péssimo dia.
Conversaram por quase uma hora; o senhor era, como Samuel imaginara, o proprietário da lanchonete e a herdara do pai quando ainda era um
