CAPÍTULO VINTE E CINCO

1871 Words

— Nunca conheci um ateu – falou Plínio. — Nem eu – foi o que a maioria disse. — Não somos diferentes de vocês, só não precisamos de um ser superior a quem seguir e acreditar. — Mas isso deve ser difícil. – Plínio estava estupefato. — Não é mesmo fácil, mas sabem por quê? Porque depois de perdermos a “muleta” que é a crença, vamos dizer assim, aí complica, você não tem mais a quem recorrer nos momentos de, ah, em todos os momentos a qual recorremos. — Você tem razão, acredita que nunca pensei sobre isso? – Lino e os demais estavam pensativos. – Digo, todos nascemos ateus. Não nascemos acreditando em nada, é verdade, mas sou muito crédulo, sabe, sei lá, para mim há um Deus lá em cima zelando por nós e nem sei o que seria de mim se não acreditasse nisso. E você, Samuel, de nós é o único

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