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O reencontro da paixão 2º livro

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Blurb

Jade decidiu viver em outra cidade, tentando fugir da dúvida de estar apaixonada por dois homens ao mesmo tempo. Quatro anos depois, ela decide voltar para a cidade que morava, com a missão de escrever uma matéria sobre a empresa de seu ex marido para a revista, na qual, ela é a editora chefe. Ao reencontrar o seu ex marido e o primo dele, Jade sente voltar a paixão que há um tempo tinha ficado esquecida. O que ela não esperava, é que o seu ex marido, Ian, está noivo de uma das executivas da empresa, que fará de tudo para manter Jade afastada, quando descobrir do casamento contratual entre Jade e Ian, no passado. Jade também descobre que Felipe, agora chefe de sua irmã caçula, é o grande amor da vida dela. Dessa vez, Jade sabe que não pode deixar os seus sentimentos de lado por uma segunda vez. Ela terá que escolher entre Ian e Felipe.

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Capítulo 1
- Com licença, senhor.- Disse a secretária de Ian, solícita como sempre, adentrando a sala. Ian, como de costume, estava afogado nos diversos contratos que precisava revisar sobre as pequenas empresas filiais da Espósito, e sobre os lucros gerados por cada uma. - Não me diga que chegou um contrato novo.- Ian gemeu só de imaginar ter que ler mais um papel. - Ainda não recebemos mais nenhum contrato. Quem está aqui é a editora chefe da revista boa forma, deseja recebê-la? - Esqueci completamente que tínhamos uma reunião hoje. Pode chamar a Cecília e o Felipe para mim?- - Agora mesmo.- Disse Jane, muito solicita, fechando a porta ao sair da sala. - Como se não bastasse todo o trabalho que eu já tenho.- Resmungou Ian.- Precisava justo me aparecer uma dessas mulheres fúteis e magrelas para dizer que as pessoas devem comer uma uva e um pedaço de queijo.- - Falando sozinho?- Perguntou Cecília, surpreendendo Ian ao entrar na sala. Por estar perdido em suas próprias reclamações, ele acabou não ouvindo o barulho da porta girar. - A editora chefe da boa forma já chegou?- - Sim, e está na minha sala. Estamos esperando apenas o Felipe e você para começarmos.- Disse Cecília, pousando um beijo lento aos lábios de Ian.- Vamos?- - Que outra escolha eu tenho…- Ele bufou, irritado.- Eu sei que a Espósito vai ganhar uma boa visibilidade por aparecer na revista dela.- - Não seja tão resmungão. A moça é tão simpática, e parece muito competente.- Disse Cecília, puxando Ian pela gravata. O homem praticamente rastejou no chão, deixando sua noiva guiá-lo para fora do escritório. … - Sinto muito pela demora, Jade. Tive que buscar esses dois.- Falou Cecília, entrando em seu escritório acompanhada por Ian e Felipe. Jade. Aquele nome ainda causava tentas sensações diferentes aos ouvidos deles. Nunca, nem Ian ou Felipe, acharam que poderiam se apaixonar por uma mulher. Até conhecerem aquela mulher. Há quatro anos Ian jogou os negócios de seu pai para o alto, abandonou a importante reunião com os turcos, e foi até o aeroporto no dia em que Jade estava embarcando para trabalhar na boa forma, e ele implorou que ela ficasse. Se declarou como nunca fez a nenhuma outra mulher, e disse que era a ela que amava. Jade decidiu ir embora, e não sabia a quem deveria escolher. Ela disse que amava Ian, mas que também amava Felipe, e não seria justo para nenhum dos três se ela tivesse que tomar uma decisão no calor do momento. Quatro anos se passaram, e Jade nunca tomou aquela decisão. Quatro anos se passaram, e tanto Ian quanto Felipe ainda tinham a esperança em vê-la novamente. E ao entrarem na sala de Cecília e se depararem com a Jade sentada em uma das cadeiras, foi como se o tempo pudesse congelar. - Jade?- Felipe foi o primeiro que esboçou uma reação, caminhando até a garota para abraçá-la.- - Felipe.- Jade devolveu o abraço, ainda um pouco sem graça. - Então quer dizer que você já conhece a editora chefe da boa forma?- Perguntou Cecília. - A Jade já foi estagiária aqui da empresa.- Falou Felipe, olhando para o seu primo na espera de que ele dissesse algo diferente. - Ah que ótimo. Com certeza a Esposito te ajudou a crescer muito profissionalmente.- Falou Cecília. - Muito. Foi uma experiência incrível trabalhar aqui.- Jade pigarreou, tentando conter a tensão. - Então quer dizer que você vai novamente fazer uma matéria sobre os nossos vinhos.- Disse Felipe, sentando-se ao lado dela. Ian, que estava estranhamente calado, e Cecília, se acomodaram nas cadeiras próximas. - Sim, novamente. Sendo que agora vamos focar nos benefícios que as uvas trazem para a saúde, e também englobaremos, claro, o vinho.- - Sabe que pode contar comigo se quiser visitar novamente as vinícolas, não sabe?- Felipe segurou a mão dela, pousando um beijo no dorso. - Claro que sei, e fico muito grata.- Jade fez um breve carinho na bochecha do homem. Sem perceber, o outro rapaz que estava ao lado de sua noiva parecia muito incomodado. Ele batia um dos pés com nervosismo, e parecia não saber se portar diante ao fato de que agora Felipe estava com o caminho livre para viver a sua aventura amorosa com Jade. - Olha quanta in.ti.m.idade desses dois… Acho que aí tem um romance antigo.- Sussurrou Cecília para Ian, ao assistir Jade e Felipe entretidos com conversas amenas. O homem apenas engoliu em seco, preferindo não opinar a respeito. - Vocês dois fazem um casal lindo.- Comentou Cecília. - Você acha?- Perguntou Felipe, com um sorriso de orelha a orelha. - Tanto eu quanto o meu noivo, meu caro.- Cecília segurou a mão de Ian, pousando um beijo no dorso. - Noivo?- Perguntou Jade, incrédula.- Então quer dizer que vão se casar.- - Daqui a um ano, provavelmente. Ficamos noivos há alguns meses.- Respondeu Cecília.- Por que está tão calado, meu amor?- - Não tenho muito o que falar.- Disse Ian, rispidamente. - Será que podemos começar a nossa reunião? É que tenho um almoço de negócios daqui a duas horas.- Disse Jade, parecendo desconfortável com a situação. - Vamos começar a reunião. Não queremos atrapalhar a mulher de negócios.- Provocou Ian, com seu humor ácido. Jade achou melhor não respondê-lo. Não queria ter que lavar a roupa suja na frente da Cecília, que não tinha nada a ver com a situação constrangedora na qual todos acabaram se envolvendo. … Após várias tentativas inúteis de conseguir um carro de aplicativo, Jade pensou seriamente em alugar uma bicicleta e ir pedalando até o restaurante que pretendia almoçar. Ela não tinha nenhum almoço, como inventou para escapar da saia justa, mas estava com muita fome, e queria muito sair de perto daquela empresa. Rever Ian e Felipe causaram fortes sensações que há muito tempo estavam adormecidas. Praticamente uma borboleta nasceu no estômago de Jade e voou pela sua boca. A garota já estava prestes a pagar por uma das bicicletas de aluguel, quando sentiu alguém segurar o seu ombro. - Quer gastar calorias antes mesmo de consumi-las?- Brincou Felipe, sem tirar sua mão do braço da garota. - Não estou conseguindo chamar um carro de aplicativo, e como o meu carro ainda não chegou da outra cidade, bem…- - Venha, eu te dou uma carona.- Disse Felipe, solicito. - Não, eu não posso aceitar. Não acho que seja uma boa ideia…- - Ah, deixe disso. É apenas uma gentileza, não vai arrancar pedaço.- Jade suspirou, olhando a bicicleta de cor amarela. Não estava mesmo pronta para percorrer dois quilômetros pedalando, e de repente, a sua única solução era ficar presa no mesmo espaço que Felipe, naquele trânsito infernal. - Tudo bem, eu aceito. Mas só porque não quero me atrasar.- Disse a mulher, se dando por vencida. … Na trajetória da Espósito até o restaurante, Jade e Felipe conversaram algumas amenidades. Na hora de descer, a porta do carro, como de costume, travou, e a moça não conseguiu abri-la. Felipe passou o braço pelo corpo dela, conseguindo destravar a tranca. Jade virou de lado, para agradecê-lo, e acabou encontrando-se próxima demais do rosto dele. Os lábios de Jade automaticamente ficaram trêmulos, e permaneceram entreabertos por um minuto inteiro, enquanto eles se olhavam com afeto e saudade. Algo precisava ser dito, mas nenhuma das duas partes pareciam capazes de formular uma frase. - Jade…- Felipe sussurrou, inclinando a cabeça um pouco mais para frente. Os lábios dele estavam perigosamente próximos, e sentindo o hálito quente do rapaz soprar sobre sua pele, era quase impossível não colar sua boca a dele, e ela o fez. O beijo foi intenso, e cheio de saudades. A língua de Felipe se movia sobre a boca de Jade, como se pudesse capturar toda a sua essência e sugá-la para si. Ele não queria deixá-la ir. Não aguentaria mais ficar tanto tempo sem vê-la, e a sensação que provou com aquele beijo foi de desespero. Desespero de que os toques quentes e sensuais fossem os últimos. Felipe se lembrava bem da última vez que a viu. Um dia antes de Jade se mudar para outra cidade, ela foi até a vinícola para se despedir das uvas que criou tanto apego. A primeira matéria que Jade publicou profissionalmente foi elaborada ali, e graças a ela, que a sua carreira iria começar a alavancar. Também foi naquela vinícola que os primeiros momentos românticos entre Jade e Felipe nasceram, e por muito tempo, sempre que ele pisava naquelas terras, lembrava-se da única vez que eles fizeram amor ali. Foi na adega que tudo aconteceu, em um dia que Jade chorava por angústia e desespero devido aos seus sentimentos confusos. E foi naquela mesma adega que Jade e Felipe se viram pela última vez, com um pouco mais além de um beijo de despedida. E agora ali, dentro daquele carro, com as respirações irregulares e os corações acelerados, Felipe não evitou recordar de todos os momentos intensos que viveram, incluindo o da despedida. - Eu não quero te perder de novo, Jade.- Disse Felipe, esfregando o nariz na bochecha da garota. - Isso está sendo um pouco prematuro, eu não…- As palavras de Jade foram cortadas por mais um beijo apaixonado, que a deixou completamente sem eixo. - Almoça comigo, vamos passar esse tempo juntos.- - Felipe…- Jade parecia relutante. - Não precisa se comprometer com nada. Vamos apenas comer e conversar um pouco. Eu juro, só quero passar um tempo com você.- - Eu ainda não estou pronta para me relacionar com alguém, e a última coisa que eu quero é ter que te magoar.- - Ninguém aqui está sendo enganado, Jade. Eu decido se eu quero me magoar, ou não.- - Não é assim que as coisas funcionam, Felipe.- - Eu não estou pedindo que prometa nada, ou que se comprometa com nada.- Jade respirou fundo, parecendo ter sido vencida pelo cansaço. - Um almoço, e nada mais.- Disse a mulher, antes de sair do carro. … Era para ser apenas um almoço, como Jade tinha dito. Ela não podia prever que acidentalmente o garçom derrubaria uma taça de vinho na roupa dela, e que foi preciso ir até o apartamento de Felipe - que ficava a poucos metros de distância dali-, para se lavar e colocar uma outra roupa. No decorrer dos anos, Jade acabou se acostumando com os banhos mornos de banheira, e quando Felipe adentrou o banheiro para avisar que a roupa suja dela estava na lavanderia, deparou-se com a tentadora imagem de Jade completamente despida, deitada na água espumante da banheira. Tentando disfarçar a sensação de impotência em ter que controlar os próprios impulsos, Felipe desviou os olhos da jovem. - Será que a mancha vai sair?- Perguntou Jade, preocupada. - Vamos torcer para que sim.- - Isso não é muito reconfortante.- Jade ergueu uma das pernas, olhando a espuma escorregar por entre seus dedos. O olhar perdido do homem encontrou a perna exposta da garota, e ele precisou pigarrear para disfarçar a súbita vontade de deslizar as mãos pelas coxas volumosas. - Algum problema?- Perguntou Jade. - Nenhum.- - Será que pode me passar a toalha?- Perguntou Jade. Felipe segurou a toalha que estava estendida, olhando para o lado oposto ao que estava a mulher, na hora de entregá-la. Jade ficou de pé, pegando a toalha para cobrir o próprio corpo. Ao colocar uma das pernas para o lado de fora, a garota escorregou, sendo amparada por Felipe antes de atingir o chão. Embora o tecido grosso atrapalhasse bastante, foi possível sentir a curva do seio dela tocar o seu braço, e Felipe não resistiu a vontade de agarrá-la e relembrar o único momento realmente marcante que tiveram juntos. O rapaz, cumprindo o desejo insaciável que sentia, cobriu os lábios de Jade com um beijo apaixonado. Ele puxou o corpo dela para si até que ficassem muito pressionados, e devido ao movimento brusco a toalha dela caiu, expondo o seu corpo n.u. - Se você não me quiser, eu paro.- Murmurou Felipe, com os lábios encostados no pescoço de Jade.- - Eu…- Jade tentou falar. - Eu preciso de você.- Ele murmurou novamente, subindo os lábios para o lóbulo da orelha dela. - Eu também.- Ela sussurrou de volta, dando para Felipe a resposta que precisava para continuar. ————————————————— Meus amores, vim pedir que leiam a minha nova história “ A mulher que eu deveria odiar”. Ela está concorrendo ao prêmio “ Meu amante secreto” e conto com a ajuda de vocês. Se passa em 1946, quase um ano após a segunda guerra mundial e conta a história de Júlia e Tomásio, dois jovens de famílias inimigas que se apaixonam. Sinopse: O erro dele foi se apaixonar pela filha de seu maior inimigo. Há séculos existe uma guerra entre a família Santiago e a família Messina, e para vingar a morte de seu pai, Tomásio Messina ganha a missão de encomendar a alma de Júlia Santiago, a filha do chefe da máfia de Aventine. Tom se infiltra entre os novos contratados da fábrica de pedras preciosas dos Santiago, com o propósito de se aproximar e atingir o ponto fraco de seu inimigo, mas tudo pode dar errado quando ele conhece a linda Júlia, que também tem o costume de frequentar a fábrica, disfarçada. Um se apaixona pelo outro a primeira vista, sem conhecimento das verdadeiras identidades de cada. Júlia e Tomásio acabam enfrentando os próprios preconceitos e decidem viver aquele amor em segredo de suas famílias. Uma nova guerra de sangue está prestes a se formar quando descobrem do romance secreto dos dois, inclusive Rodrigo, o filho do prefeito, que por ser noivo de Júlia e ter pretensões ambiciosas envolvendo a jovem, não aceita facilmente a traição da mulher que ama. Link: https://m.dreame.com/novel/441132288?link_type=1&utm_campaign=app_share_copyLink&auto_jump=false&utm_source=sns_pt_apppromo

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