Às vezes somos menos infelizes em sermos enganados por aqueles que amamos que em ouvirmos deles a verdade. — François La Rochefoucald, “Maxims”. Evie achou que seu coração nunca mais ia parar de bater tão forte. Ela ainda conseguia sentir o gosto da areia da caverna que pareceu explodir sobre todo o corpo. Então era assim a maldade verdadeira: como areia na boca e gárgulas prontas para atacar. Se era esse tipo de coisa que a magia fazia, ela estava feliz por existir uma barreira. Além do mais, confusão toda deixou ainda mais exausta, sentia suas pálpebras pesadas e sua pernas quase falhas. Evie tentou não pensar nisso, já que parar já não era uma opção. Ben balançou a cabeça. Já era a segunda ou terceira vez que a Fortaleza Proibida tinha tirado vantagem deles. Será que Malévola sabia