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A Bela e a Fera: A vingança

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intro-logo
Blurb

Arthur Espósito se torna um homem rancoroso e amargurado após ganhar uma enorme cicatriz no rosto por culpa de Gabriel Colombo, graças a uma briga que tiveram pelo amor da mesma mulher.

Anos depois, para se vingar da família do seu maior rival, ele propõe um contrato de casamento para uma das irmãs de Gabriel em troca de uma dívida financeira dos Colombo.

Sem saber que Isabela Colombo é rejeitada pelo próprio pai, que dúvida da paternidade da moça, ao se casar, Arthur dedica a transformar a vida dela em um inferno.

Dividido entre o ódio e a admiração, os planos de vingança de Arthur podem ir por água abaixo quando ele começa a se apaixonar por Isabela.

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O contrato de casamento
Rosa Rosso, 2024 Isabela, sentiu que sua vida mudaria no instante em que assinou o seu nome naquele papel. Não um papel comum, mas um contrato que a uniria por tempo indeterminado com Arthur Esposito. Após a cerimônia do casamento civil, os dois deixaram o cartório e foram para a mansão. Isabela ainda segurava o arranjo de rosas vermelhas quando Arthur abriu a porta que dava para a imensa sala de estar. Ela analisou rapidamente o cômodo, ficou impressionada com a decoração antiga e bem conservada. Muitos comentários circulavam a respeito de Arthur e daquela casa, Isabela não conseguia conter a sua curiosidade. — Essa é Rosa, nossa governanta.— disse Arthur, apresentando a senhora que estava na frente dos outros empregos. Rosa era uma mulher alta, morena e magra que deveria ter por volta dos seus sessentas anos. — Depois que eu te apresentar a casa, ela ficará encarregada de te mostrar os empregados e também de explicar as regras. Isabela não acrescentou nenhum comentário. Ele apontou para a escada e tocou nas costas dela para conduzi-la até lá. — Para a ala norte temos os quartos das visitas, para a ala leste, a biblioteca e o museu da minha família. Você poderá entrar lá caso tenha um bom comportamento. A garota franziu o cenho, pensativa. Como um homem tão jovem agia como um velho ranzinza do século passado? — A ala oeste é completamente proibida, você nunca pode entrar lá. — O que tem na ala oeste? — Não faça perguntas, garota. Apenas acate o que estou dizendo. Isabela aquiesceu, voltando a ficar quieta. Logo depois daquela pequena apresentação, Arthur a levou para o quarto que seria seu. Bastou que ele fechasse a porta para que ela se sentisse uma prisioneira outra vez. Semanas antes — Casar? Como assim “ casar”?— Perguntou Isabela, assustada. Afinal de contas, aquela foi a reação mais comum possível quando de repente o seu pai comunicou que ela iria se casar. Aos 24 anos de idade, ela pensava em focar na sua carreira até finalmente ter a autonomia que sempre quis. Casar e formar uma família eram parte secundária dos seus planos, mas quando isso tivesse que acontecer, ela pretendia que fosse com alguém de sua escolha. — Você não é burra, Isabela, sabe o que é um casamento. Finalmente chegou o momento de você me pagar todos os anos em que te vesti, te alimentei e paguei os seus estudos mesmo você não sendo a minha filha de sangue. Isabela engoliu em seco. Ela odiava quando Giuseppe passava na sua cara o adultério de sua mãe. Aquilo fazia com que Isabela odiasse a própria mãe com todas as forças. Toda aquela rejeição que sofreu por toda a sua vida do homem que a criou, foi por culpa daquela mulher que conhecia como sua mãe. — O senhor poderia me explicar melhor o que está acontecendo? — Estou enfrentando problemas nos meus negócios. A minha fábrica de massas está entrando no vermelho e o apoio econômico de Arthur Espósito é o que vai nos tirar do sufoco. Isabela arregalou os olhos. — Esse homem odeia o meu irmão, por qual motivo ele iria ajudar o senhor? — Não tenho que te dá satisfações sobre os meus negócios. A parte que te interessa, é que em troca dessa ajuda ele me pediu uma das minhas filhas em casamento, claro, eu escolhi você. — Por que eu? — Essa pergunta é óbvia, Isabela. Eu não vou obrigar a minha filha de verdade a casar com um deformado. Os olhos da garota arderam diante das palavras duras do homem que amava como pai. — Além disso, esse casamento vai deixar para traz aquela briga que o Arthur tinha com o seu irmão. Anos antes, por causa de uma mulher, Gabriel - irmão mais velho da Isabela- e Arthur brigaram f.eio. Desse confronto, resultou um terrível machucado no lado esquerdo do rosto de Arthur. Arthur, que tinha um dos rostos mais bonitos de Rosa Rosso foi obrigado a viver com aquelas cicatrizes enormes que não saíram nem após muitas cirurgias. — E se eu me recusar? — Você não seria burra. É uma recém formada, e a única biblioteca da cidade, na qual você trabalha, está sob a gestão de um grande amigo. Não vai querer ficar na rua e desempregada, vai? — Eu não tenho culpa do que a minha mãe fez com o senhor. — Você existe, Isabela. A sua existência é a prova viva da traição da sua mãe. Como se não bastasse, você parece demais com ela. — Eu não pedi para nascer. — A sua mãe ao menos me deu o Gabriel, ele eu tenho certeza que é meu filho. Gabriel, por sorte, além da aparência física que era muito semelhante a do pai, herdou a marca de nascença que os homens da família Colombo tinham no pulso. Graças a forte carga genética dos Colombo que o homem levava, ele se livrou da humilhação e da rejeição de ter o ódio e o desprezo do pai. Já Isabela… Isabela era muito parecida com a mãe e a única forma de comprovar a sua paternidade era um teste de DNA. Um teste do qual Giuseppe nunca se submeteria a fazer, para não se envolver em um escândalo caso a resposta fosse negativa. Tudo se sabia em uma cidade pequena como Rosa Rosso. — Seria mais fácil fingir que a traição da sua mãe não existiu se você não tivesse nascido. Ao menos agora eu vejo um motivo para a sua existência. Isabela secou rapidamente as lágrimas que escorreram por suas bochechas. — Isso é tudo, pode ir embora. Fazendo o que o pai pediu, ela caminhou até a porta e girou a maçaneta para deixar o lugar. Momento atual Isabela girou a maçaneta para abrir a porta assim que ouviu alguém bater. Era Rosa, a governanta que Arthur havia apresentado poucas horas antes. — Eu queria muito ter a chance de conversar a sós com a senhora. Posso entrar? — Claro.— Isabela deu espaço com o corpo para que a mais velha entrasse. — Com certeza você não vai lembrar de mim, mas eu fui governanta na casa dos seus avós quando você era ainda bem pequena. — Eu realmente não lembro, me desculpe. — Não se desculpe. Eu fui mandada embora logo após a morte da Ísis. Eu praticamente criei a sua mãe junto com a sua avó, e quando o senhor Giuseppe a acusou de adúltera eu fui mandada embora por ser julgada alcoviteira. Por sorte os Esposito estavam com a vaga de governanta em aberto na época. — Não me interessa saber nada sobre essa mulher. Graças a ela a minha vida sempre foi um inferno. Graças a ela eu sempre fui tratada como uma intrusa naquela casa e que fui obrigada a me casar com esse homem. — O senhor Arthur, apesar das cicatrizes, é um homem lindo e nem sempre foi essa criatura amarga que você está vendo. — Não me importa quem ele foi, senhora. Me importa quem ele é. Durante anos esse homem perseguiu o meu irmão por causa de um acidente, e agora está empenhado a me usar para alguma espécie de vingança pessoal. Eu não sou i.diota, não foi difícil de perceber. — A sua mãe nunca traiu o seu pai, Isabela.— Rosa prontamente mudou de assunto.— Você é tão filha de Giuseppe Colombo quanto o seu irmão Gabriel. — Por que eu acreditaria na senhora? Rosa chegou a abrir a boca, mas o relógio que ficava no corredor começou a tocar. — O jantar será servido. Troque-se rápido, o seu marido odeia atrasos. — Eu não estou com fome.— Isabela caminhou de volta para a sua cama, parecia irredutível. — Não faça essa desfeita, minha filha. — Com todo respeito, dona Rosa. Eu já disse que não estou com fome. Por favor, saia do meu quarto. Rosa fez o que ela pediu. Arthur não recebeu nada bem aquela recusa. — Não tem problema, eu janto sozinho. Mas proíbo todos vocês de levarem comida para a dona Isabela.— ele olhou para cada um dos empregados que o serviam na minha mesa.— Ou ela come comigo, ou vai morrer de fome. — Desculpe a intromissão, senhor. Mas se agir dessa forma, fará com que a sua esposa se sinta uma prisioneira. — Mas é exatamente isso o que ela é, Rosa, minha prisioneira.

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