22° Capítulo

1808 Words
Narrado por jade. Sai de casa e comecei a andar pelo morro, falei com algumas pessoas e parei para merendar em uma padaria. Quando eu cheguei na padaria coloquei o fuzil pra trás e fui até o balcão pedi meu lanche. Pedi um suco de cajá e pão com mortadela por que eu tava com uma v*****e da p***a, fui me sentar na cadeira pra esperar meu pedido e senti algumas pessoas me encarando. - que foi? fiz algo que n******e?- levantei e falei calma mais com a voz um pouco elevada. - é que.. por favor não me mata tá, é que algumas pessoas estão com medo e outras estão encomodada por ter criança aqui e você está armada. - como o th disse ontem, vocês não precisam ter medo, e desculpa eu só vou pegar minha merenda e vou sair. - você não precisa ir embora.- a mulher falou ainda com medo. eu acenei com a cabeça e ela saiu, Não demorou meu lanche chegou e eu devorei tudo, parecia que estava morrendo de fome kkkkk. quando terminei de comer entrou uma criança na padaria, um menino que parecia ter 8 anos entrou pedindo dinheiro pra comprar merenda mais muitas das pessoas trouxeram o dinheiro já contado. - Eii- falei me levantando e chamando as meninas que atendiam.- pode colocar tudo que esse menino quiser comer em um prato e trás aqui. andei até o menino e falei com ele. - vai ali onde a moça e pede oque você quiser comer e beber e vem sentar ali comigo tá.- ele concordou feliz e foi até a moça. eu voltei a me sentar e fiquei observando ele pedindo os lanches, logo ele chegou com a cara toda alegre e começou a comer. Algumas pessoas me olharam e sorriram como se tivesse orgulhosos. eu fiquei ali mais o menino até ele terminar de comer, quando ele terminou me agradeceu tanto que eu sorri boba pra ele. - cadê sua mãe pequeno? -minha mãe não gosta de mim tia, ela bebe muito e mandou eu ir embora. - e você mora aonde agora. - no beco da 19 tia. - sozinho?- perguntei e ele abaixou a cabeça e me respondeu. - sim.- ele respondeu e eu vi quando as pessoas pararam de conversar e ficou um silêncio total na padaria.Nesse exato momento ouvi a voz do Thiago ecoando na padaria. - Bom dia gente. - bom dia patrão.- quando todos responderam tive a certeza que era o thiago. Ele veio até mim e me beijou, quando eu me soltei dele percebi que tinha pessoas nós olhando e adimirando. - gente essa aqui é minha mulher, A patroa do Chapadão viu, se vocês precisar de algo pode encontrar com ela também.- ele falou olhando pra galera e me dando um beijo na testa. Varias pessoas que ali estavam presente sorriram felizes e aplaudiram. ali eu percebi que as pessoas estão sendo muito grata, eles realmente sofreram muito e estão com medo. - Amor vou ali fora rapidinho.- Thiago falou no meu ouvido. - vai lá amor. voltei a minha atenção para o garoto e fiz uma pergunta que estava entalada na minha garganta. - qual é seu nome pequenos? - É Arthur tia. - Arthur você tem v*****e de ter uma nova mãe e um pai?- perguntei nervosa. - queria tia, ter uma mãe que me ama e que cuida de mim, mais ninguém iria me querer. - não fala assim não Arthur, eu vou ali Jajá eu volte, fique aqui tá. ele concordou e eu saí indo em direção ao Thiago. Narrado por Th Fui pra boca resolver as coisas do baile e planejar a p******o do morro. Hoje o baile vai ter a presença do MC Poze, cabelinho e xamã, o estouro vai ser grande, falei pro rapaz começar ajeitar as drogas e não vender nada fiado hoje, por que temos que ter rendimento. voltei pra casa e já fui subindo as escadas, entrei no quarto e não vi a Anna, estão fui no banheiro, ela não estava também, fui no quarto de estudo dela e ela não estava, porém já estava tudo organizado, com fotos nossas e com a Anna . desci as escadas chamando por ela e somente a dona Aldeide apareceu. - Senhor a dona Jade não está, ela saiu já tem uns 30 minutos, ela falou que iria dá uma volta e depois iria encontrar o senhor. - mais a jade nem conhece nada aqui, onde essa mulher se meteu meu pai, ela só pode tá doida de andar sozinha sem conhecer nada. Passei um rádio prós vapores que virão ela ontem e mandei eles procurar elas e me passar um rádio. - dona Aldeide eu vou atrás dela. - vai lá meu filho. sai de casa e subi na minha moto, comecei a andar pelo becos e depois fui para as principais, um dos menores me passaram um rádio dizendo que ela estava na padaria e então eu fui lá, chgeui lá eu vi quando o povo se calou e ficaram quietos, eles ainda tem medo, mais eu vou mudar isso! Entrei no estabelecimento e fui falar com minha dama e percebi que um dos vapores estavam me chamando, fui vê oque era e ele disse que a estrutura do baile já estava ok e disse que dois homem dono de morros queriam vim fechar aliança eu fiquei feliz e só concordei, ele saiu e quando me virei jade estava atrás de mim. - Amor preciso falar com você.- jade falou toda animada e eu não entendi. - pode falar Amor. - oque você acha de termos um filho?- ela falou sorrindo animada e eu abri um sorriso s****o. - a gente pode ir pra casa e começar os trabalho.- falei me aproximando do seu rosto e lhe dando um beijo no pescoço. - Não amor, tô falando de termos um filho que não será do nosso sangue, mais sim de coração.- seu olhar transmitia medo e alegria. - você quer adotar e isso? - eu sei que pode parecer loucura, e esse assunto não era nem pra gente tá conversando aqui, e sim em nossa casa. Mais é que eu acho que encontrei o nosso filho Amor. Minha cabeça bugou, mais meu coração tava acelerado, Meu maior sonho agora é ter filhos não me importo se é meu sangue ou não. E eu estou com a mulher que eu amo e que me fortalece, e eu estou vendo a felicidade dela, e o medo de eu não querer. Mais eu quero, quero muito! - Vamos falar com o nosso possível futuro filho? - perguntei olhando em seus olhos e vi quando eles se encheram de lagrimas. Rapidamente ela me abraçou e me depositou um beijo calmo e cheio de amor. Eu e a jade entramos na padaria novamente e nos sentamos do lado do garota. - yaer mulheque, qual seu nome?- perguntei bagunçando seu cabelo. - me chamo Arthur tio. - lindo o nome, você já está de bucho cheio? - tô sim, a tia jade deixou eu comer oque eu quisesse.- ele disse todo feliz e eu olhei orgulhoso para minha mulher, tenho certeza que fiz a escolha certa. - cadê sua mãe Arthur? - A minha mãe me espulsou de casa tio, ela dizia que eu só atrapalhava a vida dela e não deixava ela ser feliz.- ele disse isso e abaixou a cabeça. eu olhei pra jade e eu sabia oque ela queria perguntar pra ele, então eu sabia que aquilo tinha que acontecer em um lugar mais reservado, então decidi chamar ele para ir lá em casa. - eii moleque, eu tenho que ir lá em casa, você não quer vim com nós?- perguntei e ele me olhou feliz e concordou. eu e ele subimos na moto e eu percebi que jade estava a pé, então chamei um vapor que estava de moto e fiz uma troca, o Arthur foi na moto com o vapor e a kade veio comigo. Não demorou muito a gente já estava em casa, eu entrei na frente dando espaço para o Arthur entrar logo atrás. ele entrou e nós três fomos para o sofá.Eu olhei para a jade e dei sinal dizendo que ela já podia começar a falar. - Bom Arthur, eu quero te fazer uma perguntinha, eu sei que a gente acabou de se conhecer mais eu senti no meu coração que eu tenho que fazer isso, bom.. eu queria saber se você quer vim morar aqui, se você quer ser o nosso filho.- jade falou tudo aquilo super nervosa, então fui até ela e sentei em seu lado segurando sua mão e esperando a resposta do Arthur. CONFESSO QUE TÔ NERVOSO! ele olhou para nós e começou a chorar. -vocês tão falando sério? vocês querem que eu seja o filho de vocês? - claro que sim.- jade falou toda feliz e nervosa, eu somente concordei. - eu quero, eu quero muito, vou ter uma mãe e um pai, eu quero sim, quero muito. Jade se levantou e abraçou ele bem apertado, eu fiz o mesmo logo em seguida. sai do abraço quando percebi a voz dá dona Aldeide na sala. - já chegaram meus amores? e quem é esse rapazinho?- perguntou olhando para o Arthur -oi dona Aldeide, deixa eu te apresentar o nosso filho, esse aqui é o Arthur. - oi Arthur tudo bem?- perguntou simpática. - tudo sim tia. - dona Aldeide eu vou comprar tudo pro Arthur ainda hoje e eu quero que você organize pode ser? é por que eu vou tá um pouco ocupada hoje por conta do baile e queria que a senhora olhasse ele pra mim essa noite, por que como o th vai se apresentar tenho que ficar na ativa sabe..- jade falou um pouco envergonhada. - dona jade pode ficar tranquila, eu cuido sim dele. - obrigada dona Aldeide. - filho eu vou voltar pro trampo tá, mais tarde eu volto pra ficar com você antes do baile. - tá bom pai.- ele me chamou daquele jeito um pouco envergonhado mais com um sorriso de gratidão. Dei um beijo em sua testa e outro na minha mulher andei em direção a porta. - Amor você não vai almoçar? - gata tô cheio de coisa pra resolver, tenho que correr, tô indo beijooo. dei tchau pra ela e segui pra boca pra resolver o b.o, como eu sou novo aqui, tenho que ficar de olho, por que eu não sei quem são os de confiança. - cheguei lá na boca e as vendas já estavam rolando, pessoal tudo na ativa e outros fumando. entrei pro "escritório" e fui organizar tudo, eu preciso de um sub, mais precisa ser alguém de confiança, isso a gente só vê com o tempo.
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