A Mina do tráfico

35°- Dia a dia

Narrado por Annayelly.

Desci o morro com o vapor pra receber os jornalistas que iriam visitar a ONG e no caminho eu puxei conversa.

- yaer, como você se chama?

- sou conhecido como olho de gato patroa.

- Não precisa me chamar de patroa, pode me chamar de tatuada, é assim de todos me chamam.

-Desculpa pelo o outro dia lá, patrão não gosta de mulher na boca e as putas sempre vão lá atrás.

-fica tranquilo, continue fazendo seu trabalho assim viu kkk, se aparecer mulher lá bota pra correr.- falei aquilo e nos dos sorrimos.

- você começou a trabalhar aqui agora né?

- sim, eu só roubava lá no asfalto, mais aí eu descobrir que tenho uma irmã e que meu pai era dono do morro, eu não quero dinheiro e nem nada sabe, só queria conhecer ele e minha irmã.

- e você já foi atrás deles?

- já sim, descobrir que ele morreu, e que pediu para um dono de um morro aí cuidar dela, mais eu não sei ainda, tô procurando informações sabe.

- entendi, e como veio parar aqui no Alemão?

- a tia que me criou mora aqui, então eu vim morar com ela por um tempo sabe.

- tendi, mais você sabe como é a sua irmã?

- eu tenho uma foto dela, ele e baixinha tem cabelos longos e escuro até onde eu saiba, e tem olhos azuis, seu nome é jade.- quando ele falou aqui eu parei.

não pode ser, tem várias outras jades por ai, mais dono de morro e dos olhos azuis, meus Deus! ele tá falando da jade, da nossa jade.

- tá tudo bem tatuada?- sai dos meus pensamentos com ele me chamando, eu decidi não falar nada, iria pedir para o RD investigar melhor isso.

Continuamos descendo o morro e logo encontramos os jornalistas, subimos o morro todos juntos e logo estávamos na ong, ficamos do lado de fora enquanto eles trabalhavam lá dentro, o olho de gato comprou merenda pra nós e ficamos ali sentados nos bancos que tinham por ali perto.

Depois de um tempo os jornalistas foram embora e eu fiquei com preguiça de subir o morro novamente então pedi pra um vapor trazer o carro para mim, fiquei esperando alguns minutinhos e logo ele chegou, eu entrei no lado do motorista e o vapor e o olho de gato foram atrás, parei o carro enfrente a boca e entrei, dei um beijo no RD e ele me disse que a gente ia jantar ali na dona Marta eu fiquei animada por que estava com fome já e então esperei ele terminar oque estava fazendo e partimos para a churrascaria.

.

.

.

Terminamos de almoçar e o RD voltou para a boca e eu fui torturar um vapor que tava pegando dinheiro das vendas das drogas e roubando o pessoal do morro, foi uma t*****a bem demorada pois eu não tinha nada pra fazer então aproveitei pra brincar com ele.

sai de lá já era três horas da tarde e entrei no escritório onde estava o RD.

- como foi lá minha Deusa?

- foi bem divertido meu amor, mais agora preciso tomar um banho pois estou encharcada de sangue.

- vai lá morena.- ele me deu um beijo e eu segui para o banheiro.

No escritório tem um banheiro e roupas para nois não sair na rua sujos de sangue.

Depois d sim tempo sai do banheiro e fiquei sentado no colo do RD então lembrei da conversa com o olho de gato.

- Amor, preciso que voce mande investigar alguém para mim.- ele me olhou meio confuso e logo fez a sua pergunta.

- quem Annayelly?

- o olho de gato.

- posso saber por que?- perguntou com um olhar desconfiado.

- ele me contou a história e eu juntei ela com outra, e agora eu quero saber se oque eu tô pensando é verdade.

- ok então meu amor, resolvo isso ainda amanhã com o cara das buscas.

- obrigada meu amor.- falei e lhe dei um beijo.

Eu e o RD saímos pelo morro super bem armados e começamos a fazer as cobranças juntos e eu super amo fazer isso. Chegamos na casa do cara e já atiramos na porta, quando ele viu que era nós já fixou todo assutado.

- Eu vim pegar oque você me deve.- RD fala sorrido sarcástico.

- e se não pagar em dinheiro ainda hoje, vai pagar com a vida.- falei de cara fechada.

- eu vou pagar vocês, mais eu não tenho dinheiro agora.- o cara diz com medo.

- eu venho te cobrando a dias cara, e você sempre com o mesmo papo, se não der o meu dinheiro ainda hoje, você vai pagar com a p***a da sua vida.- eu falo já sem paciência.

- por favor não me mata, eu vou pagar vocês, por favor.

Me espantei com o RD dando um tiro no meio da cara do cara.

- devia demais cara, e tava enrolando também.- RD fala já saindo.

Fizemos mais algumas cobranças e recebemos só de dois viciados, o resto a gente matou. Seguimos caminho para a nossa casa e quando chegamos já fomos para um banho daqueles com muita p*****a.

(...)

Narrado por Th

Hoje é o primeiro dia de aula do Arthur e o moleque tá felizão, acordei cedo pra p***a, tomou o banho dele, pediu pra Aldeide a merenda, arrumou a bolsa e eu fiquei só reparando e sorrindo, subi as escadas e jade já estava acordada mais permanecia deitada mexendo no celular.

- Já tá acordada Amor,por que não me chamou?- perguntei indo beijar ela.

- não tô precisando de nada não amor, você ja vai deixar o Arthur?- ela perguntou fazendo carinho.

- vou lá Jajá, o muleque tá felizão.- falei sorrindo.

- ele tava animado mesmo.- falou sorrindo.- você vai buscar ele também né amor?- jade perguntou.

- eu pretendo amor, mais se eu tiver muito ocupado eu peço pro zoio trazer ele.- falei sério.- tô querendo ficar na boca até o meio dia, quero passar a tarde aqui caso você precise de ajuda.

- Amor eu tô bem, não precisa se preocupar não tá, pode trabalhar tranquilo.-falou me dando um beijo e logo em seguida escuto um grito lá de baixo.

- Paiii, vamos logo, quero chgeram cedo- a voz do Arthur da de baixo.

- vai lá amor, antes que ele vá sozinho.- jade falou sorrindo.

Eu levantei e desci a escada, chegui na sala e já partimos para a garagem. Entramos no carro e subimos para a escola. Chegamos e o Arthur se despediu de mim e já correu para onde estava os amigos dele. Eu confesso para vocês, nunca na vida eu imaginei que veria essa cena, eu deixando MEU filho na escola, tô felizão demais. Sai dali e parti rumo a boca, a dona Aldeide vai ficar lá em casa com a jade enquanto eu arrumo algumas coisas por aqui na boca, mais a tarde eu cuido da minha mulher.

Fiquei ali conversando com alguns vapores que iriam buscar o armamento que chegou e quando olhei para o relógio era 11:30, horário de buscar o Arthur, então peguei minha chave a minha a**a e entrei no carro rumo a escola. Cheguei lá e entrei em direção a procura do 2° ano, chgeui na porta a professora viu que era eu e meio que se tremeu, olhei para a sala e todas as crianças me olhavam atentamente e seus olhares era de medo, a professora andou até mim e logo perguntou oque eu queria, mais vi que ela falou com um pouco de malícia então cortei na hora.

- se tô aqui e por que vim buscar meu filho né.- falei sério.

- nome da criança por favor.

- Arthur floriano da Silva.

ela andou até o meio da sala e chamou o Arthur que até o momento estava de cabeça baixa escrevendo.

- Arthur seu pai chegou, arruma suas coisas.- ele olhou para a porta rapidamente e quando me viu sorriu, ele começou a arrumar suas coisas e em seguida veio até a porta, quando chgeou ele me abraçou e seguimos para fora da escola.

- Filho nós vamos lá na boca rapidinho tá, preciso falar uma coisa pro zoio.

- tá bom pai.

- mais iaer, como foi lá? - perguntei super interessado.

- pai foi bom demais, as professoras são super legais, eu fiz amigos, jogamos bola na hora do intervalo e a professora até brigou comigo.

- Que bom que você gostou filho, mais por que a professora brigou com você?

- pai o senhor acredita que tem que pedir para ir no banheiro?eu não sabia, e sai da sala sem falar nada.- falou sorrindo.- aí os menino falaram que era meu primeiro dia em uma escola e falaram que eu morava na rua, aí ela entendeu e me explicou, professora mó legal.

eu concordei e chegamos na boca, descemos do carro e onde o Arthur passava todos os vapores comprimentavam, alguns chamava ele de "chefinho" ele super gostou do apelido, passou até uma missão pro zoio e todos se acabaram de sorrir, a missão era elews saírem parar lanchar. Fiz oque tinha que fazer e em seguida fui para casa vê minha mulher, Arthur não calava a boca um minuto se quer, graças a Deus chegamos em casa e agora ele vai encher a p***a do saco da mãe dele, kkkk.