Me assustei com a porta do quarto sendo aberta. Sequei rapidamente as lágrimas que ainda insistiam em cair. - Desculpe, mas a senhora não pode ficar muito tempo, não é permitido acompanhantes na UTI. - Era uma enfermeira. - Eu já estou saindo. Deixe-me mais cinco minutos, por favor. - Pedi à ela, que me olhou com cara de pena. - Tudo bem, só mais cinco minutos. - Ela disse e saiu do quarto. Fiquei ali, olhando um Guilherme frágil, imaginando uma vida sem ele. Uma coisa era não estar com ele, mas eu sabia que seu coração ainda batia, e outra era não ver seu rosto nunca mais. Segurei a mão dele e estava fria. Era como se não houvesse nenhuma esperança naquele toque frio. Decidi que não ficaria mais ali. Eu estava sofrendo por não poder fazer nada. Fui até