Há três anos...
— Bom dia, ruivinha — beijo seu pescoço, a vendo se mexer na cama — Vamos levantar, amor.
— Eu preciso dormir por mais dois minutinhos com essa folga — praticamente balbuceia as palavras.
— Temos a casa todinha pra nós hoje — falo baixinho próximo ao seu ouvido, a fazendo abrir um sorriso largo ainda sem abrir seus olhos.
— Temos mesmo?
Anuo — Temos ela só pra nós.
Flavia se senta na cama em um pulo, deixando o edredom a descobrir, revelando seus seios esbeltos bem à minha frente.
— Que visão maravilhosa — observo seus seios, quais vivem em minha boca.
— Nem começa — sobe o edredom, cobrindo seus seios, os deixando longe de minha visão, e pior, longe de minha boca.
— Esse é o melhor de termos a casa apenas para nós, posso coloca-los na minha boca a qualquer momento — falo óbvio.
— Já de manhã, Leo — me olha inocente, que de inocente não tem nada, acredite.
— Como pode recusar o peito pra um bebê, Flav? Me diz — faço um bico enorme, em tentativa dela ceder.
— Todo dia você diz isso. Você está sempre querendo meu peito — revira os olhos.
— Eles já são perfeitos, em minha boca então... — jogo a cabeça para trás, voltando rapidamente, a roubando um beijo.
— Não vai tê-los como um bom dia — ela levanta rapidamente da cama, correndo para fora do quarto, me deixando a observar por pouco.
Levantei-me da cama e corri atrás dela pela casa.
A encontrei com a porta da geladeira aberta, provavelmente procurando algo para comer ou apenas para beliscar mesmo.
A abraço por trás, não a deixando tão surpresa, provavelmente esperando por isso em algum momento, já me conhecendo.
— Não aguenta ficar longe, senhor Leonardo Gomes — se vira pra mim, aproximando nossos corpos e mantendo o olhar no meu.
— É impossível ficar longe de você, Benadini — beijo seu nariz, em um ato espontâneo e carinhoso.
— Nem sei como dormiu de roupa dessa vez — passa a mão por minha camisa, se referindo a ela.
— Já você, dormiu sem nenhuma — passo meu olhar pelo seu corpo, coberto apenas por um short taquetel extremamente curto, deixando bem visível seu par de coxas.
— Me dê sua blusa, vai — a levanta, tentando tirar de meu corpo, mas me recuso — Vai, amor.
— Prefiro vê-la sem a blusa — pisco — Vamos fazer algo para comer, já é horário de almoço — a puxo para a boca do fogão.
— O que será que esse chef vai cozinhar hoje — me olha safada, arranco um riso meu.
— Posso cozinhar tudo que quiser — beijo seu pescoço.
— Macarrão com queijo — comemora.
Rio, já que se eu deixar, ela só come isso.
— Está bem, eu farei — faço de acordo com seu pedido.
Flavia começa a pôr os ingredientes para preparo em cima da bancada, enquanto preparo a travessa.
Eu preparei a massa e os queijos , enquanto ela cortava os legumes.
Fiz tudo de acordo com a minha receita, que inclusive, ela ama mais que tudo. As vezes eu acho que ela ama mais macarrão de quatro queijos do que eu, sério.
Coloquei a travessa no forno, esperando o momento de delicia-la.
— Amor, não vai mesmo me dar a sua blusa? — cruza os braços.
— A visão daqui tá ótima — a pego no colo, a deixando na bancada — Eles estão implorando para eu os deliciar com minha boca, amor, só você não percebe.
— E o que está esperando? — encaro seus olhos, que agora brilham em desejo, e seus lábios entreabertos.
Fisguei seu lábio inferior, dando início a um beijo quente. Desci minha mão para seu short minúsculo, brincando com seus lábios por cima do pano, fazendo com que Flavia ficasse mais feroz no beijo.
Parti o beijo, descendo minha língua do seu pescoço até encontrar o bico enrijecido, passando a língua levemente ali, a fazendo pressionar seus dedos em meu cabelo, os puxando contra seus seios. Olhei para cima, vendo seu rostinho de desejo.
— Ai meu Deus! — escuto o grito espantado da minha mãe, fazendo com que Flavia se desequilibra-se, e eu ter que segurar ela rapidamente, e deixar seus pés encontrar o chão finalmente.
— Estamos fazendo macarrão, mãe — falo, tirando minha camisa e vestindo rapidamente na Flavia — A senhora vai querer? — vou olhar a travessa no forno, me fazendo o sonso, enquanto Flavia está vermelha de vergonha. Nunca fomos pegos nessa situação.