Flash 1

772 Words
Há três anos... — Bom dia, ruivinha — beijo seu pescoço, a vendo se mexer na cama — Vamos levantar, amor. — Eu preciso dormir por mais dois minutinhos com essa folga — praticamente balbuceia as palavras. — Temos a casa todinha pra nós hoje — falo baixinho próximo ao seu ouvido, a fazendo abrir um sorriso largo ainda sem abrir seus olhos. — Temos mesmo? Anuo — Temos ela só pra nós. Flavia se senta na cama em um pulo, deixando o edredom a descobrir, revelando seus seios esbeltos bem à minha frente. — Que visão maravilhosa — observo seus seios, quais vivem em minha boca. — Nem começa — sobe o edredom, cobrindo seus seios, os deixando longe de minha visão, e pior, longe de minha boca. — Esse é o melhor de termos a casa apenas para nós, posso coloca-los na minha boca a qualquer momento — falo óbvio. — Já de manhã, Leo — me olha inocente, que de inocente não tem nada, acredite. — Como pode recusar o peito pra um bebê, Flav? Me diz — faço um bico enorme, em tentativa dela ceder. — Todo dia você diz isso. Você está sempre querendo meu peito — revira os olhos. — Eles já são perfeitos, em minha boca então... — jogo a cabeça para trás, voltando rapidamente, a roubando um beijo. — Não vai tê-los como um bom dia — ela levanta rapidamente da cama, correndo para fora do quarto, me deixando a observar por pouco. Levantei-me da cama e corri atrás dela pela casa. A encontrei com a porta da geladeira aberta, provavelmente procurando algo para comer ou apenas para beliscar mesmo. A abraço por trás, não a deixando tão surpresa, provavelmente esperando por isso em algum momento, já me conhecendo. — Não aguenta ficar longe, senhor Leonardo Gomes — se vira pra mim, aproximando nossos corpos e mantendo o olhar no meu. — É impossível ficar longe de você, Benadini — beijo seu nariz, em um ato espontâneo e carinhoso. — Nem sei como dormiu de roupa dessa vez — passa a mão por minha camisa, se referindo a ela. — Já você, dormiu sem nenhuma — passo meu olhar pelo seu corpo, coberto apenas por um short taquetel extremamente curto, deixando bem visível seu par de coxas. — Me dê sua blusa, vai — a levanta, tentando tirar de meu corpo, mas me recuso — Vai, amor. — Prefiro vê-la sem a blusa — pisco — Vamos fazer algo para comer, já é horário de almoço — a puxo para a boca do fogão. — O que será que esse chef vai cozinhar hoje — me olha safada, arranco um riso meu. — Posso cozinhar tudo que quiser — beijo seu pescoço. — Macarrão com queijo — comemora. Rio, já que se eu deixar, ela só come isso. — Está bem, eu farei — faço de acordo com seu pedido. Flavia começa a pôr os ingredientes para preparo em cima da bancada, enquanto preparo a travessa. Eu preparei a massa e os queijos , enquanto ela cortava os legumes. Fiz tudo de acordo com a minha receita, que inclusive, ela ama mais que tudo. As vezes eu acho que ela ama mais macarrão de quatro queijos do que eu, sério. Coloquei a travessa no forno, esperando o momento de delicia-la. — Amor, não vai mesmo me dar a sua blusa? — cruza os braços. — A visão daqui tá ótima — a pego no colo, a deixando na bancada — Eles estão implorando para eu os deliciar com minha boca, amor, só você não percebe. — E o que está esperando? — encaro seus olhos, que agora brilham em desejo, e seus lábios entreabertos. Fisguei seu lábio inferior, dando início a um beijo quente. Desci minha mão para seu short minúsculo, brincando com seus lábios por cima do pano, fazendo com que Flavia ficasse mais feroz no beijo. Parti o beijo, descendo minha língua do seu pescoço até encontrar o bico enrijecido, passando a língua levemente ali, a fazendo pressionar seus dedos em meu cabelo, os puxando contra seus seios. Olhei para cima, vendo seu rostinho de desejo. — Ai meu Deus! — escuto o grito espantado da minha mãe, fazendo com que Flavia se desequilibra-se, e eu ter que segurar ela rapidamente, e deixar seus pés encontrar o chão finalmente. — Estamos fazendo macarrão, mãe — falo, tirando minha camisa e vestindo rapidamente na Flavia — A senhora vai querer? — vou olhar a travessa no forno, me fazendo o sonso, enquanto Flavia está vermelha de vergonha. Nunca fomos pegos nessa situação.
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