Os dois quase dormiram na banheira, Lila colocou uma música no celular para tocar e relaxaram por mais de uma hora. — Eu poderia viver assim para sempre – exalou Lila, de repente. Com a cabeça apoiada na borda da banheira, uma taça de vinho na mão pendendo para fora, a garrafa de vinho estava pela metade ao lado da banheira. A taça de Kemar recém enchida, o vidro ainda suado e ele pareceu que foi desperto de seus devaneios. Se aprumando na banheira, com as pernas de Lila repousadas na sua, ele falou: — Mesmo? Você quer dizer, assim, para sempre? Aqui, no Brasil? Ao dizer isso se arrependeu, será que não a estava pressionando? — Essa vida boa, sabe? Essa diversão, a companhia. Acho que é a primeira vez que venho ao Brasil, depois de me mudar e que me divirto tanto assim – Lila olhava p