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Arlequins: Atrás das Máscaras

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Blurb

Sofia Dela Cruz é uma jovem comediante de uma comunidade, que vive em prol de sustentar sua família, e um show numa casa de swing transformará seu dia-a-dia.

Ao conhecer um homem intrigante com ar misterioso e jovial, envolvente e quente, perceberá que ele seguirá se infiltrando até sua vida mudar completamente e nascer um romance secreto ardente.

No difícil caminho por entre o submundo e uma vida normal; por entre becos, vielas e apartamentos de luxo; o morro e o asfalto colidirão.

Sobreviva!

***

Esse é um drama erótico que aborda temas pesados, pode ter automutilação e violência, relacionamentos abusivos e transtornos s*xuais; sendo necessária discrição para o leitor.

De maneira alguma, deve-se tomá-lo como apologético a quaisquer formas de crime.

Leia com discrição!

***

Pirataria é crime. Esta obra só pode ser distribuída pela Stary através de suas plataformas digitais: Dreame, PortReader, Sueñovela, Romance Novel e outras aplicações da Dreame Media.

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I. Uma Arlequina da Vila para o Mundo
Lapa, Rio de Janeiro — É uma vida difícil! — Após o último ápice de risadas, era um momento baixo. — Não acho que fracassei, mas é complexo! Estava num barzinho na Lapa e era um bom público. — Alguns vão se perguntar, como assim, japïnha? — Com a mão na cintura, fitei o público, rindo. — Comum… no morro, eles também chamam japïnha; quando não chamam arlequina. Segui para bem perto da beira do palco e me abaixei. — Baixinha e olhos diferentes… magrinha… Arlequina… deve ser coisa daquela animação e tal — ri. — Apesar de parecer um projeto de nisei tupiniquim, nasci de uma filipina. A plateia pasmou e realizou seus muitos ruídos. — ‘Cês pensarão: “oriental… não faz sentido fracassar com a tecnologia!” — Ri de novo e eles caíram na risada. — Uma coisa é uma coisa… outra coisa é outra coisa. Aquele era meu terceiro show e o público aceitou muito bem a ideia de ver uma baixinha comediante fazendo graça. — Todos os rapazes com quem transei esperavam um arigato pós-sëxo — dei de ombros. — Coitados! — ri. — Falando em sëxo, todos têm uma mania pós-sëxo… assim… diferente. Com um sorriso ladino, observei o pessoal perto do palco e sentei à beira do palco para perguntar ao mais próximo: — Qual é a sua mania? Era um rapaz forte, cabelo bem cortado, riquinho. A plateia fez bagunça e a moça ao seu lado se acanhou bastante. — Ehrrr… — Ele coçou a cabeça acanhado. — Aparentemente, esse aqui não fala safadëza — ri. O pessoal se acabou de rir e eu segui. — Para você não ficar com vergonha, eu tenho uma mania idi*ta: sempre que gözo, me dá uma vontade louca de espirrar. Consegui manter o semblante sério enquanto os olhava e as risadas foram mais intensas, se estendendo por um tempo. — É assim… ele ‘tá lá, dando o sangue! “Ahh, gostosa, göza ‘pra mim! Isso!” O negócio esquenta e o sinal amarelo chega… Mesmo tentando ficar séria, acabei rindo. — Eu fico doida… ele fica doido! Aí ele, ‘né: Caralh*… vou goz*r! — Engrossei a voz, rindo. — E eu, ‘né: Atchim! — Fingi um espirro, fingindo surpresa. — Atchim. Algumas moças não pareciam crer ser possível enquanto outras assentiam, como se eu relatasse suas vidas. — Tem uma regra nisso… eu só espirro uma vez… se não for um org*smo tão… sabe!? — sorri. — Quanto mais forte, mais a vontade dá… mais espirros… um inferno! — Horrível! — Uma voz gritou em meio a plateia. — É — assenti. — Esse é aquele momento do show onde algumas mulheres nem riem e se entreolham, pensando: “gente… essa é aquela lenda… do tal org*smo… será de comer?” Agora, foi o momento das risadas femininas prevalecerem. — Não, senhoras… o org*smo vem depois da comida, antes do arigato! — A salva de palmas chegou e eu os cumprimentei. — Queridos, sou Sofia… só uma arlequina da vila para o mundo! As palmas intensificaram e eles se levantaram. — Obrigada por sua presença… Obrigada mesmo! O nível da luz caiu um pouco e focou em mim. Devagar, as palmas diluíram e eu retomei a palavra: — É maravilhoso fazê-los sorrir. Apesar da tentativa com a tecnologia, sempre sonhei ser médica… faltou dinheiro, mas um ditado da minha mãe se tornou minha razão de viver. Respirei fundo para retomar a fala: — “Sorrir é o melhor remédio”. A vida é difícil, mas acredito que posso curar vocês. Ser uma arlequina é lindo! Sempre sorriam, não deixem as lágrimas vencerem. Fiquem bem! As palmas soaram com gritos e assobios. A luz apagou e segui até meu projeto de camarim. “Sofia, mera arlequina da vila para o mundo” era o meu melhor texto, nele eu falava da vida de comediante. Iniciando num trabalho do colégio e indo às muitas dificuldades e criativas soluções de problemas que arquitetei. Diferente do que dizia no show, não me tornei comediante por fracassar com a tecnologia ou por não ter outra carreira. Minhas únicas experiências envolviam: servir pratos, virar softwares de cabeça para baixo e costurar pessoas. Com mínimo empenho, eu poderia servir um braço numa lan house. O meio da tecnologia foi um pesadelo pelos assédios e pelas propostas de gente poderosa, que não aceitavam um ‘não’. O humor mudou a minha vida! Claro, eu não estava no lugar ideal. O projeto de camarim naquele bar era quase do tamanho de um banheiro químico. Tinha uma cadeira e uma mesa, ambas de ferro, enferrujadas. Grande promoção! Um arranhão e eu ganhava uma ida ao hospital com lições de paciência, reflexões existencialistas e uma antitetânica — soa melhor se o promotor for português! Meus pensamentos após os shows não eram dos melhores. Tragicômicos, eram o resquício de nervosismo que me restava. Um espelho seria meu único companheiro, se eu não chegasse e me deparasse com Ricardo, sentado de pernas cruzadas. Suspirei, mas entrei e fechei a porta. O traste, também conhecido pelo nome de nascença Ricardo. Era um projeto de marginal com quem eu namorava, conhecia tanta gente, que se tornou meu “empresário”. Claro que seu jeito controlador e minha incapacidade de negar qualquer coisa para ele também colaboraram, mas… não precisamos ir tão longe agora, eu acho. Ricardo era pardo, alto e bem forte. Tinha cabelo bem cortado, desde o tempo em que serviu o Exército, e não gostava de usar barba por dizer que parecia safädo assim. Honestamente, ele sempre parecia safädo… e era mesmo! — Quem é aquele cara? — Foi sua primeira pergunta. Além de safädo, extremamente ciumento! Franzi o cenho, olhando-o. — Quem? — Àquela altura, eu já nem lembrava que fiz piada com um dos rapazes da plateia. — O riquinho na plateia! — Ele se levantou. — Ah… aquele da piada? — ri. — Do que está rindo? — Ele ficou mais sério. — Ah, ‘cê deve ‘tá brincando… eu nunca nem vi! Desconfiado, ele se aproximou e fez um bruto carinho em meu rosto até enlaçar os dedos no cabelo, segurando bem forte. — Parece uma brincadeira? — Ele me perguntou. Fechei os olhos e respirei fundo. O coração palpitou e todo o corpo estremeceu, mas eu precisava não perder a calma. — Parece nervoso… desnecessariamente — falei mais baixo. — Sabe que eu não quero outro… nunca quis, nunca vou querer. Nem sabia como conseguia mentir daquele jeito, claro que eu queria qualquer outra pessoa que não fosse ele… até estar só me parecia uma condição muito mais agradável! — Foi um dia horrível… — Ele suspirou, largando meu cabelo e descendo as mãos até minha cintura. — Desculpa… — Se quiser, eu faço um agrado… — sorri de canto de boca. Mordisquei o lábio enquanto acariciei seu peïto. — Senta… — Pressionei contra seu peïto para ele começar a dar passos para trás até se sentar. — Eu te faço relaxar. Com semblante muito mais safädo, ele abriu um pouco as pernas e apenas me olhou, já evidenciando o quanto se distraiu com o sangue descendo seu corpo. Ajoelhei a sua frente e abri sua bermuda, sorrindo. — Caralh*! — Ele arfou quando engoli o quente mëmbro. Sempre parecia mais exc*tado que o normal. Não vou mentir que aquela era a melhor parte de lidar com ele, eu me sentia desejada, como não acontecia com tanta facilidade. Engoli-lo era difícil e ele gostava de pressionar para sentir o máximo de mim, mas também era carinhoso ao acariciar meu rosto e minha boca. Uma relação de amor e ódio bem maldita!

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