cansaco

1488 Words
Mia Desço do carro e caminho até a porta, meu coração estava acelerado, minhas mãos suavam, eu estava com medo. Isabella fica do meu lado - Você não precisa contar, tenho certeza de que ele nunca vai saber - Mas eu vou e eu nunca vou conseguir agi normalmente, ele foi a primeira pessoa que eu procurei naquele dia eu não posso mentir pra ele - Tudo bem eu vou está com você, não vou sair daqui - Não, você não vai, você já se meteu nas minhas merdas de mais e eu não quero que você se meta de novo, não vou te arrastar novamente pra isso - Mia.. - Não Isabella, nós vamos entrar e você vai subir pro quarto enquanto eu converso com papai, e isso não é um pedido Olho pra ela ppdetia dizer o quentão quissese mais eu na verdade suplicando para que ela não se metesse, eu contaria a verdade ao meu pai eu não conseguiria esconder isso dele mas eu não a colocaria no meio de mais uma confusão minha, eu aceitaria tido o que acontecesse sozinha. Vejo a relutância em seus gestos mais ela concorda, respiro fundo e entramos em casa, papai estava sentado no sofá vendo TV - Oi meninas como foi as compras? Olho pra Isabella pedindo silenciosamente que ela me obedeça, ela olha para com receio em seguida para Charlie e depois sobe - Sobe por favor Ela olha mais uma vez pra mim com receio, depois pra Charlie e então sobe - O que aconteceu filha? Me sento ao seu lado e tento abrir a boca, mas não consigo, sinto meus olhos arderem e uma lágrima escorrega trato logo de seca-la - Mia o que aconteceu? - Papai primeiro eu quero que você fique calmo e tente não se estressar Levanto e vou até a cozinha pegar um copo com açúcar, volto pra sala e entrego a ele que bebe um gole depois coloca na mesinha de centro e me olha, eu tenho vontade de sair dali e não ter que contar a verdade a ele - Tudo bem, prrsta atenção eu preciso que você me escute e não fale nada e quero que você tente não me odiar e preciso que você tente me perdoar - Mia me conta o que aconteceu assim eu consigo saber o que houve Ele não vai me perdoar, seu rosto sempre carinhoso agora estava serio, respiro fundo tentando criar coragem aperto minhas unhas contra a palma da mão - Papai eu sinto muito eu juro que eu tentei, tentei de verdade, eu passei todos esses meses tentando e me afastando de tudo o possível de coisas do tipo Seguro um soluço e uma lágrima escorrer pelo meu rosto que não tenho consigo secar - Mia o que aconteceu? Sua voz já é um pouco mais baixa ele sabia do que eu estava falando mas não queria acreditar, ele queria ouvir de mim que não era o que ele estava pensando, seu olhar agora era doloroso - Tres pessoas estão mortas hoje por minha culpa e eu não me arrependo disso, eles eram como todos os outros, mas eu não queria fazer porque eu não queria te machucar de novo Ele se lavanta e coloca as mãos na cabeça e anda de um lado pro outro seu olhar se transforma em tristeza e decepção, mordo os lábios tentando não chorar - Você... Ele não termina de falar porque vai no chão - PAPAI Tento acordalo, oh céus eu tinha matado o meu pai - PAPAI, ISABELLA Escuto os sons apresados de seus passos e um arqueio em surpresa, logo ela corre até a cozinha e telefona para a emergência. Quando eles chegam Charlie é colocado imediatamente na ambulância, Isabella e eu seguimos de carro atrás No hospital ele é levado para a emergência e somos impedidas de ficar com ele, ficamos na sala de espera esperando por algo, em dado momento fomos avisadas de que o Dr. Cullen havia sido chamado e eu me afundou mais na minha cadeira Só o chamariam se algo realmente não estivesse bom, talvez eu tenha matado o meu pai Em momento algum soubesse algo e eu começava a me senti tremendamente angustiada, mas eu estava paralisada demais para qualquer coisa. Isabella dormiu mas eu não conseguia ao menos fechar os olhos, a todo momento eu via o rosto de Charlie pra mim e me questionava se ele seria capaz de me perdoar Perto de amanhecer o Dr. Cullen veio falar conosco, acordei Isabella e ela rapidamente se pois de pé, eu encolhi na cadeira com as pernas junto ao peito e os braços apoiado a ela alimente ouvindo - O pai de vocês está bem ele teve apenas uma queda de pressão nada com o que se preoucupar e já pode receber visita, ele ainda vai passar o dia aqui pra observação mas depois está liberado, vocês podem vê-lo agora se quiserem Isabella concorda e olha pra mim - Pode ir na frente vou ficar mais um pouco e já entro Ela hesita porém concorda e segue o médico. Olho ao redor daquela sala as paredes todas brancas, silêncio, vazio e começo a me senti sufocada, levanto e saio do hospital, eu não conseguiria entrar naquele quarto, eu dúvida que Charlie me quisesse ali Começo a andar mas rápido eu não queria chorar, eu não podia chorar, nas porque as lágrimas insistiam em cair? Porque eu sentia meu peito doer mesmo que eu não me sentisse culpada pelo o que eu fiz? Tudo a minha volta começou a se torna um borrão, eu corria em uma direção da qual eu não sabia. Meu corpo reclama em protesto quando toca em coisas quebo rasga, mas eu não queria para aquela dor não era incômoda Incomoda era a sensação que eu sentia dentro de mim, a mesma vontade de sumir, de querer morrer, de ter existido eu começava a perceber que talvez eu realmente fosse um monstro Meu coração batia tão rápido que eu começava a me questionar se ele também não queria parar de existir, eu sentia aquele vazio dentro de mim querer me consumir, todas aquelas coisas que eu sempre fingia não existir estavam querendo me consumir, eu estava definhando por dentro e não tinha nada e nem ninguém que pudesse me ajudar Eu não tinha ninguém, perceber que eu sempre estava sozinha não importa o que eu fissese, não importa se eu fosse boa, doeu mais do que qualquer outra coisa Paro onde eu estava e me ajoelho e pelas muitas vezes em que eu não me deixei ser fraca, deixo agora, deixo que toda a minha dor ao menos seja sentida uma vez Um bolo começa a de forma na minha garganta, tudo o que eu reprimo a não sentir, tudo o que tento não pensar, todos eles são sentidos no mesmo momento e eu me sinto perdida. Eu não conseguia dizer o que eu sentia, eu não tinha ninguém a dizer então eu gritei, gritei o mais alto e o mais forte que eu conseguia, talvez eu conseguisse transpor metade de tudo o que sentia Se sentir quebrada era tão comum pra mim, mas por que naquele momento doia tanto? Eu sempre tinha sido sozinha eu sempre fui vazia mas por que eu sentia que algo e sentia que eu não podia perde? Era tão confuso, eu era tão confuso e estava tão cansada, eu sempre estava cansada, alguém notaria algum dia? Minhas mãos vão para o meu cabelo eu uma tentativa inútil de retirar tudo aquilo de mim, mas era impossível Meu choro se torna convulsivo, engasgo com ele e minha garganta parece se fecha, o ar some, não consigo respirar, eu não quero respirar Braços me rodeiam e por impulso eu me agarro a pessoa, a aperto, eu não quero solta-la, talvez eu estivesse alucinado e aquela que sempre foi a minha forma de paraíso acontecesse eu não ligava eu só queria uma vez acreditar que alguém ficaria comigo, alguém me ajudaria e que nunca mais me soltasse Eu queria aquele abraço, minha cabeça cai até seu pescoço e eu soluço, meu peito dói ainda mais se possível, era angústia, tristeza, um sentimento inexplicável Sinto ela se afastar e me enrosco mais nela eu não queria me afastar agora, não ainda não podia, não conseguia não agora Sinto o vento e a mudança de tempo ao redor mais eu ainda continuava abraçada a minha ilusão, porém eu não chorava mais, somente soluços, meus estavam fechados, meu nariz enterrado no pescoço da ilusão e ela cheirava tão bem, eu me sentia bem com ela Agora quando ela tenta se afastar não quero me manter longe, eu não queria que ela fosse embora, nao por não conseguir, mais por me sentir em paz com ela. Minha voz sai baiza e tremida quando digo a verdade, quando peço o que eu queria - Não vai embora, fica A resposta cem se uma voz aveludada e tranquila que eu nunca achei que pudesse ser tão boa pra mim - Eu não vou a lugar nenhum amor - Jasper Algo dentro de mim pareceu se encaixar mais eu não entendi o que é nem queria saber não agora, eu só queria ficar com o meu Jasper
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