Soraia sentia o ar lhe deixar os pulmões enquanto Anita forçava os braços ao redor de seu pescoço. Estrategicamente, a mulher conseguiu inclinar a cabeça para frente e encostar o queixo no antebraço da outra, o que evitou que se sufocasse mais. Cravou as unhas na veia cefálica que tinha uma das suas localizações no dorso da mão, fazendo com que a dor desestabilizasse Anita a ponto de soltá-la. Anita caiu de joelhos, gemendo de dor pelas vibrações incomodas que o contato das unhas de Soraia causou na veia de sua mão. Ela ergueu a cabeça por um momento, olhando para a outra mulher que ainda se recuperava do ataque quase mortal.
Após recuperar o ar, Soraia tossiu e pigarreou algumas vezes antes de conseguir falar.
- Nunca ouviu falar que não se deve subestimar os seus inimigos?- Soraia retr
