— Como se sente? Está animada para voltar ao seu país? — Henrique pergunta e concordo com a cabeça, enquanto aguardamos na fila de entrada.
— Então diga algo, parece ter ficado muda.
— Sorri olhando para mim.
— Estou bastante animada. — Minto observando o passaporte em minhas mãos.
— Elisa, quero que faça algo por mim.
— Ele diz, me puxando para o canto das paredes.
— O que quer? — Indago finalmente o olhando nos olhos.
— Quero que fique. — Diz e lhe olho sem entender o que dissera.
— Como assim? Eu não posso, devo isso a você Henrique. Veio do Brasil por minha causa.
— Isso não importa mais. Eu nunca conseguiria ser feliz, sabendo que lhe tirei do lugar que lhe fez mais forte e que lhe transformou em alguém muito melhor do que poderia ser.
— Mas, a sua mãe precisa de ajuda. Eu
