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Me Reconstruir - Na Melodia Do Amor

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Blurb

Uma jovem, como qualquer outra...Buscando encontrar seu caminho. Elisa Monteiro de 20 anos, trabalha todos os dias na tentativa de dar a sua mãe uma vida melhor. Uma jovem, como qualquer outra irá sofrer e se ferir. Uma Jovem como qualquer outra, precisará se reconstruir e encontrar em si um novo motivo pelo que lutar

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Me Reconstruir 1
Sentada sobre este banco estofado, enquanto todos sorriem ansiosos, aguardando o que eu lhes daria naquela noite, respiro profundamente, trazendo em minha mente tudo que enfrentei até chegar aqui, onde todos os dias busco me reconstruir. Meu telefone desperta, abro meus olhos e havia dormido mais uma vez no sofá da sala. Levanto-me com dores por todas as minhas costas, aquele sofá era mais velho do que eu e provava isso todos os dias a minha coluna. Caminho com dificuldade, vou até a geladeira pegando uma garrafa de água, pondo o líquido dentro do copo e o bebendo. Prendo meus longos cabelos escuros e me dirijo ao banheiro, abrindo o registro do chuveiro, lembrando-me que havia esquecido de pagar a conta de água. - Por que Deus!! - Grito, pondo a mão sobre minha boca, também me lembrando que não morava sozinha. - Elisa, tudo bem? - Ouço mamãe sussurrar em teu quarto. - Sim, pode voltar a dormir. - Digo e a mesma suspira, tentando se levantar. Me enrolo na toalha e corro até seu quarto, lhe estendendo a mão. - Não precisa me ajudar, ainda sou capaz de levantar sozinha. - Resmunga, prendendo os cabelos grisalhos observando seus olhos vermelhos. - Precisa ir ao médico, ver o porquê dos olhos amarelos. Posso pegar uma folga na padaria. - Digo e a mesma revira os olhos, indo em direção a cozinha. - Vá vestir uma roupa e pare de bobagem. - Briga, encontrando dois ovos na geladeira. - Não se preocupe, irei comprar mais quando receber. O salário na joalheria atrasou um pouco. - Já lhe disse, não precisa ficar trabalhando em dois empregos. Logo minha aposentadoria irá sair. - Abre os ovos dentro da frigideira os mexendo com uma colher. - Mãe, até sua aposentadoria sair já morremos de fome. Mas, não se preocupe, tenho força, sou jovem. - Digo forçando meus braços magros e ela sorri, pela primeira vez no dia. - Você é uma boba. Olhe, coma e vá trabalhar...preciso de alguns remédios, tem como pegar no posto para mim? - Indaga e assinto, pondo um pouco de ovo em um prato e o comendo, bebendo um gole de água. - Precisa de mais alguma coisa? - Pergunto caminhando para a porta de saída. - Que vá colocar uma roupa, ou conseguiu um terceiro emprego? - Diz e olho para o meu corpo, vendo que estava apenas de toalha. Corro até seu quarto, onde também guardava as minhas roupas, coloco um jeans e a camiseta da padaria, meu primeiro emprego do dia. - Mãe, vou na biblioteca hoje. Tenho que estudar um pouco para o vestibular, a senhora consegue preparar algo e comer? - Questiono e a mesma faz careta, pronta para me xingar mais uma vez. - Tá entendi, até mais tarde. - Lhe dou um beijo na bochecha e ela sorri, dando um tapa em meu bumbum. - Morena cor de jambo!! - Mateus grita, vindo até mim e sorrio lhe abraçando, já fora de casa. - Qualhada, quanto tempo. - Zombo e o mesmo abraça meu pescoço, por ser bem mais alto que eu. - É incrível, eu elogio sua cor e você zomba da minha. Isso é preconceito. - Diz, quando nos sentamos em um ponto de ônibus que havia próximo de casa. - Pode até ser, mas, não irei parar. - Brinco estendendo a mão para o ônibus, que para em nossa frente. - Queria te levar em um lugar, acho que vai gostar. - Fala, enquanto seguramos em um lugar qualquer, para não cairmos, já que todos os bancos estavam cheios. - Não posso, preciso estudar pro vestibular. - Digo e o mesmo me olha sem entender. - Quando éramos criança, dizia que iria tocar piano nas ruas, o que mudou? - Pergunta e dou risada. - Uma mãe doente, muitas contas para pagar e...não dá para colocar um piano de calda no meio da rua, assim, do nada. - Falo e ele concorda, mostrando-se pensativo. - Mas, é sério...precisa ir comigo nesse lugar, prometo que não irá se arrepender. - Diz e maneio a cabeça em negação. - E como vai, sua paquera da Holanda? - Mudo de assunto, finalmente encontrando um lugar, quando alguém desce. - Na verdade, muito bem...acho que vamos nos casar, você não me quis. - Claro, alguém precisa se casar com um velho rico. No caso, essa pessoa será eu. - Brinco e ele ri, fingindo estar assustado. - A Emma, é maravilhosa. Nem parece que vivemos á quilômetros um do outro, sabe? O espaço parece não existir quando estamos conversando. - Fico feliz, você é o que vai casar por amor. - Falo e ele concorda, mandando-me um beijo no ar. - Me encontre no centro as 19hras, vou lhe esperar!! Amo você!! - Eu não vou!! Também amo você!! - Grito e as pessoas que estavam dentro do ônibus, nos fazem careta. {...} - Bom dia, dona Euvira. - Falo ao entrar na padaria, quando a mesma está tentando abrir a enorme porta. - Faço isso para mim, já estou velha. - Diz pondo as mãos nas costas, seguindo para dentro por uma portinha menor e empurro com a pouca força que tenho. - Deixe, eu te ajudo. - Henrique fala, sorrindo. Henrique era um lindo rapaz, cabelos encaracolados, pele morena assim como a minha e tinha um enorme sorriso e lábios ainda maiores. - Obrigada Henrique, sua mãe está lá dentro. - Digo e o mesmo agradece, adentrando a padaria. Corro até o balcão, coloco meu avental e uma ridícula toca nos cabelos. - Bom dia, seis paezinhos francês. - Fala e assinto sorrindo, indo até alguns pães que haviam acabado de ser assados por dona Euvira. - Mais alguma coisa? - Pergunto e a mulher olha por alguns minutos, enquanto pensava. - Com licença, poderia me atender aqui. - Um homem diz mostrando a xícara, para que eu colocasse café. - Só um momento, senhor. A senhora espera um minuto, irei atende-lo enquanto decide. - Digo caminhando até o homem, pondo café em sua xícara. - Ei menina, nem terminou de me atender! - A mulher grita, fazendo alguns clientes olharem para mim. - Elisa, pode ir atende-la te ajudo por aqui. - Henrique diz e agradeço, indo até a mulher. - Pois não, a senhora já decidiu? - Pergunto e a mesma põe um dedo sobre o queixo, ainda procurando o que iria pedir.

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