bc

K'Aldriants

book_age18+
49
FOLLOW
1K
READ
revenge
dark
possessive
sex
space
dominant
manipulative
bisexual
mystery
alien contact
like
intro-logo
Blurb

Havia um pequeno planeta no sistema solar. Conhecido como planeta Azul, a Terra não abrigava para o Conselho da Confederação Galáctica apenas humanos, mas cobaias para hibridação de genes conservando espécies ameaçadas de extinção. Desaparecimentos inexplicáveis. Guerras. E desastres naturais eram cenário para seleção de cobaias viáveis ao processo. Maior adaptabilidade. Mais do que tudo era importante que a segurança da colônia de experiências fosse absoluta. Ali, era mantida a primeira fêmea de uma espécie letal que devastava o Universo.

Capturar a cobaia era essencial. Matá-la a única chance de garantir a vitória de uma guerra. Salvá-la era um dilema que Zorack de Édrin ainda não sabia como fazer para fugir das garras do terrível Ravenack.

A história completa.

chap-preview
Free preview
Prólogo
Era mais um dia úmido e frio. Tipicamente dia de inverno. Uma cidade pequena. Poucos moradores. E todo mundo se conhece. Ainda mais quando escândalos acontecem. O xerife não sabia bem o que fazer naquele caso. Nada de estranho o desaparecimento de uma jovem. Simplesmente as vezes acontecia. Ou se metia em más companhias, ou havia drogas ou álcool. Era mais ou menos como uma equação matemática. Aconteceu isso por causa daquilo.  A família da garota não era nada de anormal.Filha adotiva. Adolescente rebelde com passagem por vários lares adotivos. Cal não compreendia como dessa vez ela tinha ficado tanto tempo por aquelas bandas. O pai trabalhava como a maioria nas minas apesar do declínio da atividade que antes tinha mantido a cidade vibrante. Meia- idade. Quarenta anos talvez. Casado com a namoradinha do tempo do colégio e o casal não tinha filhos  naturais. Havia alguns boatos que o sujeito era dado a bebidas e vez ou outra os vizinhos reclamavam de gritos durante a noite e muito se falava pela cidade quando a mulher dele aparecia com um braço machucado ou o rosto com hematomas. O típico cara valentão que gosta de beber e gosta mais ainda de bater em mulheres. O primeiro palpite de Cal tinha sido o pai de criação da garota.  Claro que a esposa tinha defendido o patife. Para Cal não restavam dúvidas que o homem era culpado até o último dos fios do cabelo. Talvez uma surra e ele tivesse exagerado na agressão. Talvez um abuso. Cal sempre via o lado negro das coisas.  Raios. Era sexta-feira. Era noite e tudo o que ele queria era uma boa cerveja gelada e paquerar a garçonete do lugar. Talvez finalmente tomasse coragem de convidá-la para sair e o restante da noite fosse promissora com uma boa foda e diversão. Mas tudo estava saindo errado. Lá pelas quatro da tarde o telefone tocou na delegacia. Tanto Cal quanto quanto seu ajudante se encararam espantados. Não havia muita confusão pela cidade. Na verdade não havia quase nada. Não existiam assaltos porque não havia mais nada para se roubar de valor depois que os ricos tinham deixado o lugar com a baixa do comércio dos minérios da grande e velha mina. Não, senhor. O lugar era calmo. Afinal, quem ia prestar muita atenção numa lugar tão pequeno ? Agora pense num local no meio do deserto, distante e ermo. Imagine o lago Groom, um leito de lago seco no deserto de Nevada, a 85 milhas (135 km) ao norte de Las Vegas.  Sinais de alerta, vigilância eletrônica e guardas armados sempre dão aquela emoção. Cla gostava muita da estória da espaçonave alienígena e os corpos de seus pilotos, depois de terem caído em Roswell, no Novo México, em 1947. Ora essa se  o objeto acidentado era um balão meteorológico. Cal era o tipo de cara experto. Tinha visto todos os episódios de Arquivo X. Era o cara que acreditava em teorias de conspirações.  Um campo de treinamento restrito? Pois sim. Era muito mais do que isso na sua opinião.  Todo mundo sabia que os homenzinhos verdes existiam. Os contatos imediatos do 4º grau... Abdução alienígena por OVNI. A garota estava desaparecida tinha cinco dias. Só que não tinha nada de homenzinhos verdes naquele caso. Um padrasto bêbado espancando a filha adotiva. Esse era o palpite de Cal. O xerife era do tipo de fã exaltado. Afinal  levava a sério tudo que lia sobre o assunto. Claro que Elvis, o rei do rock não estava morto. Tinha apenas voltado para casa. Afinal não era desse mundo. Tinha apenas se despedido da Terra e voltado para seu planeta de origem. - Vamos, homem. A garota fugiu ou deve estar morta por aí. Acontece o tempo toda em cidades grandes. - o assistente do xerife falou com pouco caso. Podia acontecer em cidade grande, mas não na cidade de Cal. Ele era o xerife. Esperava apenas o juiz decretar a prisão preventiva do padrasto depois de terem encontrado um casaco da garota na camionete sujo de sangue. Os exames de perícia tinham identificado o mesmo tipo sanguíneo da garota e algo mais que só podia ser drogas. Uma viciada ainda por cima. - E o casaco com as manchas de sangue? Não, o homem é culpado. Aposto com você isso.  Dez dólares e você paga a conta da cerveja.- Cal comentou de bom humor. Caso trágico,mas resolvido. Drogada, podia ter sido abusada pelo padrasto. Fugido ou o velho tinha matado a enteada. O caso parecia resolvido. E tinha sido relativamente rápido. Grandes buscas tinham sido realizadas pelos arredores e pelo deserto. Não existiam crianças de doze anos. A garota era uma adolescente e sabia bem o que fazia.  Só houve um detalhe pequeno. O expediente acabava lá pelas cinco. Faltando mais ou menos meia hora e o telefone tocou na delegacia. Era um telefonema de Las Vegas. O detetive da área de homicídios estava pasmo. Tinham encontrado uma menina de talvez doze anos, muito magra, cabelos claros e olhos verdes. Ela estava bem desnorteada e não sabia onde estava. Mas a coisa foi resolvida rápida.  Tutela dos Serviços da Criança e da Família de Utah. A ficha da garota tinha um histórico horrível de maus-tratos em lares adotivos. A decisão de um juiz da corte juvenil declarou a decisão de primeiro grau que bater em criança com qualquer objeto constitui abuso. A garota tinha sido recolhida com hematomas e o braço fraturado até ser encaminhada para outro lar adotivo que para infelicidade de Cal era a mesma cidade onde ele era xerife. Dessa vez não havia marcas de hematomas ou ferimentos. Os exames de sangue mostravam os níveis de açúcar baixos no sangue, alguma confusão mental , tremores e cansaço. Diagnóstico de hipoglicemia. A garota reclamava de dores de cabeça e vertigens. O telefonema tinha sido lá pelas quatro e meia e o garota trazida para a cidade depois dos exames médicos e ter recebido alta do hospital. Havia ficado internada dois dias. Três horas depois estava sentada diante de Cal, com a mãe adotiva ao lado comendo um enorme sanduíche. O rosto abatido revelava enormes olheiras. - Pode explicar como foi parar lá? - Cal perguntou pela segunda vez evitando ranger os dentes. Ia ser obrigado a liberar da prisão o maldito canalha pai da garota. Pessoalmente, ele detestava os tipos valentões que gostavam de bater em mulheres. A garota desviou o rosto tenso e baixou a cabeça suspirando. Estava cansada de tantas perguntas. Tinha simplesmente acordado lá. Perto de uma lanchonete , zonza  e completamente perdida no estacionamento deserto. A garçonete havia telefonado de imediato para a polícia. - Estou cansada. Quero ir para casa. - a menina reclamou, olhando desconfiada para a mãe de criação. Cal podia sentir o receio da garota em contar a verdade. Mas fazer o quê sem provas? O pai não tinha deixado a cidade e durante dois dias tinha ficado atrás das grandes até a fiança ser paga. A garota havia desaparecido durante a apresentação da feira de ciências da escola local e durante todo o tempo o padrasto tinha sido visto auxiliando nas buscas e muito preocupado. -Ficou desaparecida durante cinco dias, garota. - Cal falou sério, encarando a senhora nervosa. - Posso ajudar se resolver contar.... Olhos verdes. Expressivos demais. Espelhavam medo e o xerife sabia melhor do que ninguém que ela sabia mais do que falava. Papo furado que não sabia. -Angel está cansada e precisa de descanso. - A mãe falou ríspida. Não que ela se preocupasse muito. O marido estava farto das encrencas que a filha adotiva aprontava. Sempre metida em confusões. Parecia um imã para encrencas. E acidentes estranhos sempre aconteciam perto dela. Como o banco da garagem que tinha pego fogo do nada. Talvez finalmente fosse o momento de admitir que adotar Angel tinha sido um lamentável erro. - E por que não deixa a garota dizer isso? - Cal resmungou no auge da irritação. Um patife a mais solto pelas ruas. Não conseguia acreditar que ia ter que deixar o  patife miserável livre. Se pelo menos a garota falasse qualquer coisa... Cal esperava ouvir qualquer coisa. mais qualquer coisa e não o que ouviu.  "Homenzinho" de pele azul, cabeças maiores que o normal, além de olhos grandes e esbugalhados.  Ninguém conseguiu explicar como ela viajou uma distância tão longa em um espaço de tempo tão curto.Não estava com ferimentos, exceto por algumas marcas vermelhas na parte superior da perna e do calcanhar. O vestido  estava rasgado em lugares estranhos e coberto de um pó rosa. -Não, eles tinham cabeças carecas grandes.Olhos  Grandes e brilhantes. Cal arregalou os olhos ouvindo também que tinham pele com escamas, orifícios negros no nariz e na boca. Quando a história continuou com agulhas perfurando seu corpo, o pobre xerife suspirou convicto que a garota era afinal meio demente. Embarcados em uma espécie de Cruzador interespacial – tipo aqueles de Star Wars. Era só o que faltava para completar a loucura toda. Caramba, todo mundo sabia que alienígena abduziam humanos para experiências e hibridação. A garota era uma farsa. Por que abduzir uma menina maltrapilha quando podiam escolher alguém bem melhor como ele? O mundo era muito injusto. -Foi então abduzida por homenzinhos verdes?- Cal coçou a testa admirado. A menina não parecia assim tão calma. Estava nervosa. Nervosa demais olhando para a mãe. Estava pronto para reclamar em alto e bom som o quanto a mãe era uma irresponsável por aceitar o traste do marido quando a porta da delegacia foi aberto numa confusão de falatório infernal. Chegava o dono da única loja local que era responsável pela venda de ferramentas, adubos e material de mineração. Ao seu lado um jovem rapaz parecia muito aborrecido. Mais atrás vinha a atendente da loja e com pouco caso Cal reconheceu a empregada que cuidava da casa do homem mais rico da cidade. Um excêntrico , na opinião de Cal. Com tantos lugares para se morar... Roger mantinha o comércio herdado pela família com afinco e amava cavalos. A propriedade extensa possuía os melhores da região para deleite do velho. - Fui atacado. Quero dizer meus cavalos foram atacados. - Roger bufava e os bigodes mexiam conforme ele falava atrapalhado, gesticulando e da cor magenta.  Cal suspirou miserável. Era para ser apenas um final de sexta-feira calmo. Olhou pela janela, admirando rápido a lua cheia magnífica no céu e sacudiu a cabeça lamentoso.Impressionante como o tempo corria rápido. Já anoitecia. Ia ser com certeza outro daqueles dias.  Dava para sentir no ar o cheiro de confusão e muita, muita encrenca. - Como assim seus cavalos foram atacados, Roger? Estou ocupado no momento com a garota que desapareceu e... Nenhuma explicação chamou a atenção do recém-chegado. De repente o xerife percebeu os cabelos da nuca eriçarem com a certeza horrível que tudo o que não teria seria uma noite de sexta-feira calma. Nada de uma boa cerveja gelada ou grande foda.  -Roger... -Roger nada. - o velho bufou.- Maldição,xerife. Tem noção do quanto custa um cavalo desses?Um quarto de milha? Vale uma fortuna. E a Appaloosa? A égua e a cria... - Houve barulhos estranhos durante a madrugada- explicou o rapaz que trabalhava para Roger. Seu pescoço estava na corda com a morte dos animais. O valor daqueles animais não dava nem para dar boas-vindas ao rendimento anual que recebia.- E as luzes... Cal coçou a cabeça e seu olhar foi de uma Angel distraída para a mãe inquieta e finalmente perdeu-se no ricaço. Tinham encontrado os animais com "buracos evidentes" por onde seu cérebro e outros órgãos internos teriam sido removidos, segundo explicações. Outros animais tiveram seus olhos arrancados e a pele "cuidadosamente retirada". E claro que tinha que ser uma maldita noite de lua cheia. -Deixe-me ver se entendi. Provavelmente uma onça velha ou uma raposa entrou na sua propriedade e... Cal torcia que a coisa fosse simples assim. O circo. Talvez um dos animais tivesse escapado. -Não, xerife. Meus animais foram estripados! - Roger começava a se exaltar cada vez mais. - O garanhão... Maldição, são uns vândalos. O animal não tinha sequer uma gota de sangue. Alguma gangue de pervertidos... O xerife rodopiou os olhos no rosto suado e voltou a coçar a cabeça. Falta de sorte. Por que justamente os animais de Roger, senhor? - Como assim sem uma gota de sangue?- conseguiu perguntar perplexo.- Deve tê-los encontrado depois de algum tempo e... Roger explodiu no auge da irritação. -Acho que não ouviu  o que eu disse. Com todo esse estrago nos animais... Não havia uma gota de sangue no chão. A mulher que tinha chegado com eles finalmente começou a falar muito nervosa.  -Não foram atacados por uma animal qualquer, xerife. Parece coisa de filme.  -Pelo amor de Deus, mulher.Não quero saber de histórias sobre  lendário Chupa-cabra ou Dogman. - Cal suplicou cansado e deixou o corpo cair pesadamente na cadeira. Grande noite. Uma garota desaparecida que aparecia sem nenhuma explicação. Cal nem estava surpreso que a garota não soubesse onde tinha estado. E para completar os animais do ricaço mortos. Talvez um lobo... Ninguém  falou nada. Esses assuntos sempre eram evitados por ali. Small Mountain era uma cidade pequena. Havia poucas casas e distante das minas podia se encontrar o velho colégio e um precário hospital. Era uma população menor ainda com poucos habitantes que não chamaria tanta atenção de  ninguém. Só que coisas estranhas aconteciam realmente por ali. Pessoas desaparecidas que voltavam do nada. Círculos misteriosos eram vistos em uma plantação perto. Círculos de cerca de 50 metros de diâmetro. Fenômenos aéreos inexplicados" que aceleravam a uma velocidade que nunca tinham visto na vida. O maldito monólito que tinha sido encontrado no deserto. O governo americano justificava que não havia indícios de que os objetos voadores fossem extraterrestres, mas também não descartava essa possibilidade. Cal não acreditava que alguns pudessem ser aeronaves de outros países, como China ou Rússia. Outros poderiam ser fenômenos atmosféricos naturais, como cristais de gelo que os sistemas de radar detectavam. Tudo culpa da estrada dos extraterrestres que levava para a misteriosa área 51. A rodovia é acessível pela rota 93. Um cenário típicamente marciano.  melhor ter certeza que o tanque do carro está cheio porque posto de gasolina vai ser difícil de achar. A famosa placa verde com desenhos de discos voadores indica o início da "estrada dos extraterrestres. Rachel-capital mundial dos óvnis. Cal adorava o  letreiro com um alienígena de olhos enormes dando as boas-vindas "aos terráqueos". Campo de provas e de treinamento da Força Aérea? Piada! Era um centro de pesquisa sobre alienígenas. Ali estavam os restos de uma nave espacial que teria sido encontrada em 1947 próximo à cidade de Roswell, no Novo México. - Maldição, vai ser mesmo uma noite de sexta feira agitada. - Ele resmungou sério. O expediente não acabaria nem tão cedo.  O xerife detestava fazer horas extras ainda mais numa sexta-feira. - Ana, vou deixar seu marido em paz por hora. - Cal falou praguejando.- Mas juro que se encontrar você por aí com um hematoma, ou a garota machucada, vou dar um jeitinho para que seu homem permaneça muito tempo atrás das grades. Fui claro?

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

A Marrenta e a Dona do Morro

read
30.2K
bc

Golden Boy

read
1.2K
bc

Bad Luck

read
1K
bc

FETISH WITH THE BOSS

read
2.8K
bc

Apenas Amigos

read
6.5K
bc

Pacifier Boy

read
1K
bc

Meu Coração é Arco-Íris

read
1K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook