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Avassaladora Mente

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Blurb

Na luta entre bem e mäl, as únicas armas que podem garantir a vitória são: o ódio ou o amor.

O Bug do Milênio mergulhou o mundo em trevas e elas pulsam vivas, quentes, tocando toda a humanidade.

Por entre reencontros, rupturas e novos enlaces, dois destinos devem se cumprir para que tudo possa finalmente retornar ao seu lugar.

“O mundo jaz no maligno, pois, luxúria é nosso pecado preferido.”

***

Esta é uma obra adulta que contém violência física, mental e sexual.

De maneira alguma, deve-se tomá-la como apologética a quaisquer formas de crime.

Leia com discrição!

***

Pirataria é crime. Esta obra só pode ser distribuída pela Stary através de suas plataformas digitais: Dreame, PortReader, Sueñovela, Romance Novel e outras aplicações da Dreame Media.

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Prólogo: Mais um Milênio
Costa de Atlantic City, EUA, 31/12/1999 — Não para! — Eu implorava, segurando forte a cama. O corpo já estava cansado, trêmulo por todos os orgasmos que eu me impus antes mesmo da meia-noite chegar. A excitação era tanta que eu já não tinha inteligência, eu só queria mais e mais… Felizmente, Jamal era bom comigo e sempre me atendia quando eu chamava. Antes de atingir seu ápice, ele me tomou pelo cabelo e puxou, numa bem-sucedida tentativa de ir mais fundo. Senti os olhos revirarem, o corpo arrepiar, enquanto meu corpo era mais estimulado pelo contato com o líquido quente, preenchido com todo o desejo que ele tinha. Ele ainda deu alguns baixos gemidos, talvez em resposta às contrações que eu tinha. Sentei e o olhei — talvez tenha parecido mais faminta do que realmente queria. Ele estava suado. Como sempre fizera, foi doce e acariciou meu rosto, beijando minha testa. — Conseguimos conversar? — Ele perguntou. Passeei com a mão em seu tórax, tentando não ceder à vontade de incitar o sangue em seu membro com a boca. — Sim. — Finalmente respondi. — Tenta descansar. Se não posso saciá-la, não é bom que insista em continuar. — Ele parecia preocupado. — Quero mais… — falei, abaixando a cabeça, começando a me sentir torturada por meu próprio corpo. — Posso dar mais… mas, estou preocupado. Ele ajoelhou-se na minha frente e olhou em meus olhos. — Desculpa. — Foi o que consegui dizer, em resposta àquele olhar apreensivo. — A viagem demorará alguns dias. Nossos recursos abundantes são os peixes e o sal. Precisa ser prudente! — Estou tentando, mas não consigo parar — falei, sentindo os olhos inundarem com lágrimas. A vontade e o prazer eram tão intensos que pareciam pressionar contra meu corpo; acabavam carregando consigo uma aflição muito difícil de distinguir ou narrar. — Hoje, Sade se tornará al-ashbal como nós. Talvez Seu estado esteja reverberando em ti. — Jamal disse, analítico. — Estou tentando não pensar n’Ele, para não ficar ainda mais excitada… ainda mais fora de mim! — falei, engolindo seco, sentindo o corpo arrepiar com a lembrança d’Ele. Ele me beijou na testa, não consegui não gemer, o corpo estava sensível demais para receber qualquer toque. — Sei que a América costuma fazer queima de fogos nestas festas. — Jamal riu. — O que acha de se banhar, arrumar-se com sua vaidade e juntar-se a mim, no convés, para espiarmos o tal evento? Sabe que nunca assisti isto? — Nunca!? — perguntei, rindo. — Impossível. — Não que não tenha assistido. — Ele riu, talvez satisfeito por finalmente ter me distraído. — Contudo, sempre estive trabalhando nessas festividades. A Polícia Metropolitana nunca para! Nós, Bakir, muito menos… — Tomarei meu banho e subo logo. — Concordei. Ele se levantou e voltou a acariciar meu rosto. Fui atrevida e beijei seu membro antes de me levantar. Ele não conseguiu reagir, mas quando entendeu que eu não me prolongaria, deu dois passos para o lado. Fui à mala para pegar um vestido novo, que comprei só para essa viagem. Ele tinha um decote bonito, fendado nos dois lados, ideal para meu humor: muito excitada! Peguei maquiagem, perfume… calma. Quando a extrema excitação passeou em minha mente, parei, suspirando. — Lena! — Jamal chamou, me despertando. Olhei e ele já estava vestido, sentado na cama. Sorri de canto de boca, pensando em tirá-la novamente. — Não pode ficar assim no banho. Pode se machucar! — Jamal disse, franzindo o cenho, realmente apreensivo. — Não consigo controlar. Só de imaginar, minha boca enche d’água. Você pode… vir… comigo… — pedi, virando o rosto para esconder o sorriso em meu rosto. Como sempre, ele cedeu e me levou ao banheiro. Não era tão pequeno quanto presumi que seria em uma embarcação, mas não era grande como o banheiro que eu tinha no apê. Felizmente, o pouco espaço me permitiu me despir, me insinuar, esfregar meu corpo no dele. Jamal era doce, mas nunca foi de ferro. Acabou tomando-me pelo cabelo, aproximando meu corpo, arrancando um gemido meu. — Você precisa parar! — Ele sussurrou, em meu ouvido. — Não posso… — falei, arqueando as costas, só para estimular o que eu sabia ser um volume em suas calças. Ele não se fez rogado. Tirou seu membro e penetrou sem mais. Foi intenso, possivelmente Jamal sofria com mais dificuldades do que eu para manter-se sóbrio, sério. Eu só não colaborava, simplesmente por estar a ponto de explodir. As pernas já não tinham forças quando ele gozou de novo. Jamal me tomou pela cintura, para me levar ao banho, foi zeloso, muito carinhoso. — Não posso ajudar com a tal maquiagem. — Ele sorriu. Ainda o olhei, pedinte. Ele acenou com a cabeça, em negativa. Ajudou-me a me vestir e afastou-se para eu lidar com perfume e maquiagem. Em meio a insinuações, consegui finalmente me maquiar. Ainda me aproximei e beijei o canto de sua boca. Ele estendeu o braço para mim e fomos à cabine, devolvi meus cosméticos à mala e segui com ele para o convés. Os rapazes da tripulação caminhavam pelo convés, com toda sua sobriedade, o que me incitava ainda mais. Omar, nosso irmão, também passeava pelo convés. Sempre foi muito sério, logo, presumi que ele se ofereceu para lidar com a guarda. Olhando na direção da costa, era possível observar as luzes das inúmeras festividades que ocorriam em terra. Jamal seguiu comigo ao mastro principal, onde se apoiou e envolveu minha cintura, deixando-me virada para a costa. — Aqui, deve ser possível ouvir a contagem regressiva… — falei, presumindo que ouviríamos. — Isto você também lidou com seus trabalhos, não!? — Também… Lembra-se, Polícia Metropolitana!? — Ele respondeu, descansando o queixo em meu ombro. — Ficarei bem! — falei, tentando tranquilizá-lo. — Tenho certeza que ficará, mas… estou preocupado. Assenti com a cabeça, lisonjeada pelo bem-querer. Ficamos silenciados, observando o espetáculo de luzes que passeavam pelos céus. Foi realmente possível ouvir a contagem regressiva de onde estávamos, apesar de baixo, o vento ainda fazia seu trabalho de propagar as ondas, longe o suficiente. Talvez houvesse algo sobrenatural no evento que criasse a atmosfera saudosa com a qual tive contato tantas vezes… Senti o corpo arrepiar e os olhos virarem com um intenso orgasmo que não posso explicar como começou ou porquê. Jamal segurou-me na cintura, me impondo outro orgasmo. — Lena!? — Ele chamou. O corpo simplesmente desmanchou. *** Olhando na direção do mar, observei uma onda de trevas aproximando-se. Eram muitos metros de onda, apavorante! Sorri, quando vi-me fitando os olhos castanhos d’Ele. Foi súbito! De repente, eu estava sobre seu corpo. Sua pele estava empalidecendo. Não era preciso saber se era ou não uma alucinação, tudo que eu queria, que eu precisava era: Ele dentro de mim. Escalei por seu corpo e fui afoita, sentei sobre ele. Ele gemeu, eu gemi. Seus olhos castanhos enegreceram, fitando-me com uma altivez que nunca vi, deixando-me ainda mais excitada. Subitamente, estávamos em meio a escuridão. Sem nada para emitir som, senão nossos corpos, nossa luxúria. Sem ninguém para nos parar, senão o dono das trevas que nos abraçavam e pulsavam, gozando de nossa excitação. — Precisa manter-se calma, Lena. — Ele disse, com algumas vozes adultas, cansadas, acompanhando a sua. — Eu não consigo. — Ah… consegue! Procure Omar, coma novamente e volte a cabine. — Ele instruiu, levemente impositor. Tão suscetível, fui incapaz de negar. Ele sentou-se e me abraçou. Mantive-me em movimento, puxando-o para perto de mim como se tentasse que nossos corpos se tornassem um. — Logo, você poderá estar comigo… seja paciente. — Ele sussurrou em meu ouvido, envolvendo minha cintura. Era enlouquecedor estar em Seu colo, senti-Lo dentro de mim novamente. Ainda mais afoita, apoiei-me em Suas coxas para gastar toda minha energia dançando sobre Ele. O sorriso em Seu rosto… Seu corpo trêmulo. Entregaram-me a intensidade de um novo orgasmo. Ainda mais intenso do que comer porque não era sangue ou poder o que me alimentava, naquele momento, mas o meu vício n’Ele, a minha saudade, a minha gana. *** Somente Ele era capaz de me cansar tanto a ponto de dormir. Claro, Ele também esteve em meus sonhos. Despertei, sentindo cheiro de café. Jamal estava sentado à beira da cama, segurando duas grandes canecas. — Bom dia! — Sorri, acanhada. Estava me sentindo melhor, ou, ao menos, controlada. — Na verdade, boa noite! — Ele corrigiu, rindo e estendendo a caneca para mim. — Por que café se é noite!? Tomei a caneca e bebi o café. — É noite, porém dia. Quer ver? — Ele sorriu, gentil. Assenti e levantei. Surpreendi-me pelo fato de estar vestida. Ele tomou minha mão e seguimos ao convés. Já estávamos em alto-mar. Era uma noite escura. A auréola avermelhada da Lua Nova era a única fonte de luz que tínhamos. — É noite! — falei, olhando para ele. — Porém, dia. — Ele reafirmou, rindo. Jamal tirou um relógio de bolso para mostrar-me ele marcando nove horas da manhã. — É Ele? — perguntei, sentindo um leve arrepio. — Segundo as notícias dadas pelo patriarca, sim. — Creio que tive com Ele. — Sorri, lasciva. — Foi bom. Estou mais calma, eu acho. — Imagino que a ponto de uma recaída, mas bem. Acabei rindo. Sentamos no convés para observar o mar. — Tudo ficará muito intenso nos próximos dias. — Ouvi a voz de Omar dizendo. Ele estava aproximando-se. — Teve contato com o templo? — perguntei, estendendo-o o pulso. — Estou bebendo café. Ele beijou meu pulso e sorriu, sentando-se a nossa frente. — Daqui a pouco, bebo. — Ele acariciou meu pulso, suspirando. — Sim, o pai entrou em contato. Nenhum dos nossos está se movendo. Contudo, estamos nos organizando e arquitetando nossas futuras grandes operações. — Vamos ao templo… ou podemos encontrá-Lo? — perguntei, afinal, eu sabia que Ele não estava no Irã. — Aguardaremos Sade no templo. — Omar respondeu. — Trabalharei com vocês… ou ficarei quieta? — Depende. Sua ligação com Sade é única. Se tudo que acometê-Lo, continuar reverberando em ti, é impossível levá-la a campo! — Omar disse, pesaroso. — Eu entendo. Ainda me manejarão como cristal… — reclamei, virando os olhos. — Felizmente, sua formação nos será muito proveitosa. — Jamal disse, gentil. — Poderá auxiliar no templo com a recuperação dos nossos… ou, com acompanhamento dos irmãos mais novos que ainda estão sob observação. — Pelo menos, terei trabalho… — Contentei-me, rindo. — Não está em nossas normativas mantê-la alheia ao que nos ocorre. — Ele explicou, atencioso. — É importante que todo cultista saiba, afinal todos estamos envolvidos. — Então, me expliquem, o que ocorre agora? — Agora, Sade viverá um momento de adaptação. Será sensível. — Jamal começou a explicar. — Como al-ashbal, precisará aprender sobre si. Meu irmão e Cam, com seu secto, também estudarão seu estado. — É impossível dizermos por quanto tempo ele permanecerá neste estado. Até ter sua vida bebida e tornar-se Dakin, como eu. — Omar adendou. — Muito sofrimento será imposto a Criação e, em meio às lutas de nossa guerra como culto, precisaremos lidar com os altos e baixos da adaptação de Sade. — Jamal seguiu. — Até que tenhamos um cenário estável, demorará muito! — Sade precisará lidar com a pior parte. Afinal, será arauto da destruição. Toda a satisfação, luxúria, que a corrupção da criação invocará, pressionará contra quem Ele é, contra quem Ele quer ser… contra quem Ele deve ser. — Ele pode não sobreviver!? — Preocupei-me. — Ele sobreviverá. Pode mudar, mas ainda viverá para cumprir com aquilo que deve fazer. Será mais, ou menos, humano… mais, ou menos, Noah como você entende. — Antes que pergunte, sim, influenciará em sua relação com Ele. Não necessariamente a dará um fim, mas o entendimento d’Ele quanto a ti, modificará o tratamento que Ele lhe ofertará. Pode ser bom ou ruim… — Jamal disse, quase pisando em ovos. — Se eu puder influenciar positivamente, farei o meu melhor! — falei, realizando uma íntima jura. — Todos tentaremos influenciá-lo para não trilhar o caminho da destruição desenfreada. — Omar disse, solene. — A existência como Dakin é luxuriosa. O prazer pelo sangue é intenso e pode nublar o pensamento facilmente. Tão íntimo da corrupção, Sade precisará de todos nós.

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