Aos olhos de Alex
No primeiro horário do dia, mandei minha secretária providenciar a passagem da Nina no mesmo vôo que o da minha família.
M*al podia esperar para contar a notícia pessoalmente, ela iria vibrar.
O mais perigoso era que eu também estava vibrando por dentro.
Ter a Nina por perto em uma viagem de família seria bem desastroso, mas era um desafio que me e*xcitava.
Nesse dia, fiz questão de dispensar o motorista e fui buscá-las na faculdade. As vi conversando com um grupo de garotos da idade delas - admito que me incomodou, mas foi bem momentâneo-.
Tanto a minha filha quanto a Nina eram garotas bonitas, claro que chamariam atenção.
— Pai? Não estou acreditando. Você veio nos buscar?— Perguntou a Gabi, interrompendo meus pensamentos.
— Eu quero levar vocês para almoçarem antes do estágio, tenho ótimas notícias.
As meninas entraram no carro, ansiosas.
A Gabi veio no banco da frente e a Nina entrou no detrás, não perdendo a oportunidade de me dar uma olhada pelo retrovisor.
Aquela olhada que prometia horas deliciosas mais tarde.
Fomos em um restaurante próximo à fábrica, fiz questão de escolher o melhor lugar.
Comida japonesa, como as meninas amavam. O ambiente bastante sofisticado, frequentado pela nata paulista.
Queria que a Nina se sentia especial e já percebi que ela queria conhecer mais do meu mundo.
— Primeiro ponto, consegui reunir a família para fazermos uma parte dois do seu aniversário na Europa.
As meninas sequer piscaram os olhos, as duas estavam muito ansiosas para a segunda informação.
— E logo pela manhã mandei a Sueli comprar as passagens da Nina. Já estão compradas, você vai no nosso vôo.
O sorriso que a Nina deu me fez estremecer. E o melhor, a Gabi também ficou muito feliz.
Brindamos a novidade com suco de maçã verde e com uma torta alemã ( depois do almoço).
Fomos para a fábrica no horário certo. As meninas tinham estágio e eu tinha muito trabalho pela frente.
Vez ou outra passava pela sala em que ficava o departamento dos internacionalistas. Observava a Nina concentrada, aprendendo.
Acho que uma das estagiárias flagrou o meu olhar, aquela paixão estava mesmo começando a ficar muito perigosa.
Na hora da saída, a esperei no estacionamento do shopping, chegou a hora de comemorarmos a dois.
Assim que entrou no carro ela me beijou, eufórica.
— Eu não acredito que você está fazendo isso por mim. Alex, nunca vou conseguir te agradecer. Está realizando o sonho da minha vida.
— Só em saber disso já me sinto muito bem p**o. Eu vou te mostrar tudo o que você quer conhecer.— Levei uma das mãos para o rosto dela.
Acariciei a bochecha com a ponta do meu polegar e afastei um fio escuro que escapava para a boca.
— A vida inteira os meus pais juntaram dinheiro para comprar o nosso apartamento e para os meus estudos, nunca pudemos fazer viagens em família. Há pouco minha mãe conseguiu pagar a última parcela e se mata todos os dias para pagar a minha faculdade. Você sabe, eu tenho cinquenta por cento de bolsa, a faculdade não trabalha com bolsas integrais e não tem o meu curso na universidade pública. Devido a isso eu pensei que demoraria muito para que eu pudesse conhecer outros países.
— Eu prometo que vou fazer de tudo para te incluir em mais viagens, só precisamos ter cuidado para não ficar muito aparente.
— Claro.— Concordei.
— Fora isso, vou mandar a Sueli depositar o valor integral da sua faculdade na sua conta, todos os meses.
Nina arregalou os olhos, surpresa.
— Alex, eu não estou te pedindo nada.
— Eu sei, estou fazendo porque quero. Você é melhor amiga da minha filha e agora temos uma relação, não quero que te falte nada. Pode dizer a sua mãe que o estágio está pagando bem o suficiente para que você pague a faculdade e ainda te sobre algo para a poupança.
Nina me abraçou assim que eu terminei de falar.
— Você é maravilhoso, Alexandre Grimaldi.
Eu sorri e beijei o topo da cabeça dela.
— O que importa é a sua felicidade. Para me fazer feliz você já sabe como.
Nina deu um sorriso malicioso ao ouvir minha insinuação.
Ela sabia mesmo como me fazer feliz.
Fomos para o mesmo quarto de motel da noite anterior.
Nina não se importava em participar das minhas fantasias.
Dessa vez, comprei um body corset na cor vermelha, todo forrado em seda. Comprei meias-calças escuras, par de sapatos Valentino, e um novo conjunto de jóias. Brincos médios de argola em ouro amarelo 18k cravejados de rubis e uma pulsa do mesmo material, com o mesmo segmento de pedras preciosas.
Ela amarrou os cabelos em um coque e colocou o “ grand finale”, um perfume da Chanel número 5, outro presente do combo desse dia.
Aquela noite era especial, tínhamos muitas coisas para comemorar.
Eu estava sentado sobre a cadeira, e a observava caminhar na minha direção.
Nina levantou uma das pernas para colocá-la sobre mim. Agarrei a sua coxa grossa e a beijei do joelho para cima.
Ela se afastou e virou-se de costas, observei a tira fina do body enfiada no meio da b*unda dela.
Eu estava hipnotizado com a visão, até a Nina praticamente jogar a b*unda na minha cara.
Eu afastei o tecido que cobria as dobras quentes do s*exo dela e observei a cavidade apertada diante da posição “ quatro apoios”.
Nina praticamente estava de quatro, mas em pé.
Eu abri o cinto da minha calça e coloquei o meu m****o para fora. Havia crescido absurdamente naquele último minuto e já latejava de dor.
Toda a extensão rosa do meu p*au estava coberta de veias, como da primeira vez que a Nina me chupou na casa de campo.
Ela sentou em mim - estando de costas- e moveu o corpo em ondulações, rebolando com o meu s*exo penetrado nela.
Nina provocava a si mesma aumentando e diminuindo as estocadas. Estimulava os próprios s*rios ao esfregar seus dedos sobre os m*amilos, e em meio a todo esse jogo erótico, ela gemia.
Deixei tapas fortes nas duas nádegas enquanto empurrava o meu quadril para estocar mais fundo.
Olhei para o espelho que tinha no teto ao mesmo tempo que Nina. Ela estava adorando se observar enquanto me cavalgava de costas, e eu adorava observá-la.
Estava linda dentro daquele corset vermelho que combinava perfeitamente com as joias que eu escolhi.
Subi a mão por suas costas e agarrei os fios de cabelo escuro para puxá-los um pouco para o lado. Nina sorriu para mim através do reflexo, e eu também sorri para ela.
Precisei tirá-la quando estava prestes a chegar lá, não podia correr o risco de g*ozar dentro.
Nina me ajudou, continuou me estimulando com uma das mãos, mesmo quando o líquido branco começou a escorrer.
Ela limpou todo o leite com a língua, me olhando em tom de provocação.
Sem resistir a puxei para um beijo longo. Apalpei cada curva do seu corpo e a pressionei contra mim, precisando sentir mais dela.
Fomos juntos para o banheiro. Precisava me limpar e recomeçar tudo, agora seria a vez dela.
Arranquei desde o corset até os saltos, a deixei vestida apenas com as joias que ganhou de presente.
— Agora você vai g*ozar para mim.— Murmurei próximo ao ouvi dela, em tom de ordem.
A posicionei na banheira, de quatro apoios. Passei o dedão no meio da sua f*enda para conferir se ainda estava úmida, e aconteceu exatamente o que eu esperava.
Nina estava pronta para receber mais.
A penetrei de novo, devagar. O espaço era apertado, mas aos poucos cedia lugar para mim.
Os gemidos de Nina me incentivavam a empurrar com mais força, mas em ritmos calmos.
Uma f*oda forte e calma, era esse o segredo. Já estava começando a conhecer o corpo de Nina.
O corpo que eu já não sabia ficar sem.