A gift

1336 Palavras
Aos olhos de Nina O Alex sabia exatamente como levar uma mulher a loucura. Não me refiro apenas a forma com a que ele trabalha com a língua - maravilhosa, por sinal-, também tem todos aqueles presentes que eu jamais teria condições de comprar. Eu estava deitada de barriga para baixo na cama, ele subia com a boca deixando beijos pelas panturrilhas, coxas, pelas curvas da minha b*unda, até chegar nas costas. Passava as mãos por minha pele macia como se apreciasse a textura delas, da mesma forma que eu passava a mão pela gargantilha de diamantes que adornava o meu pescoço. Ele se deitou sobre mim, sem jogar totalmente o seu peso. — Você tá feliz? — Aqui com você, como poderia ser diferente?— Virei o corpo na direção dele, mantendo-o em cima. Ele passou os dedos por meu rosto e desceu para o meio dos meus s*eios, passeando em movimentos circulares. — Eu não sei a chave que virou desde aquele dia na casa de campo, mas eu não paro de pensar em você. — É justo. Há muitos anos você não sai da minha mente. Ele suspirou enquanto analisava o meu rosto, seus dedos pareciam desenhar os traços do meu queixo. — Sabe que todo meio de ano eu viajo para a Europa com a Nina, não sabe? Tenho alguns negócios por lá e sempre aproveito para resolver minhas coisas e aproveitar um pouco. — É o meu sonho, sabia? Conhecer Veneza, Paris, Genebra… — Quem sabe eu não consigo realizar o seu sonho? — Jura?— Meus olhos brilharam. — Aguarde. Eu te disse que vou realizar os seus sonhos, não disse? Eu o puxei para um abraço, empolgada. Pouco a pouco conseguiria tudo o que eu sempre sonhei. De algo me servia ser tão bonita e tão esperta. Claro, também sei como agradar um homem, ainda mais um homem como o Alex. Pouco tempo após a nossa conversa, eu já estava sobre ele. Montei nele, fazendo com que me penetrasse. Subia e descia o corpo, Alex intensificava as estocadas ao mover o quadril. Alternei o ritmo, algumas vezes indo para frente e para trás. Joguei a cabeça para trás enquanto sentia o m****o dele me rasgar fundo. Meus s*eios pulavam na sua direção e ele não se conteve em chupá-los e lambê-los desde as curvas até o pequeno botão dos m*amilos. Eu o levaria ao orgasmo outra vez, enquanto pensava na viagem que estava prestes a fazer. Cheguei em casa depois do habitual, aceitei o convite do Alex para jantar fora e acabei perdendo totalmente a noção do tempo. Minha mãe andava de um lado para o outro na sala, quando eu abri a porta. — Onde você estava?— Ela perguntou, irritada. — Eu saí com a Gabi e umas outras estagiárias, fomos jantar fora. — E por que não avisou nada? Ficou maluca? Você não mora sozinha não, dona Marina. — Perdão, mãe. Eu prometo que não faço de novo. — Ah, mas não vai fazer mesmo.— Ela pressionou as têmporas enquanto tentava se acalmar.— Eu sei que você não é mais uma criança, já é maior de idade, começou a trabalhar… mas ainda mora comigo. Eu posso te colocar de castigo. — Não será necessário, eu prometo. Minha mãe estava prestes a falar alguma coisa, quando reparou na minha orelha. — Você não estava usando esse brinco de fio de manhã. Nina, quem te deu essa jóia de presente? Não estou gostando nada disso. — É um brinco de prata com zircônias, foi a Gabi quem me deu.— Menti. — Eu acho muito estranho a Gabi te dar coisas o tempo inteiro. — A Gabi é milionária, isso para ela não faz nem cócegas. Mas se você dúvida, pode perguntar a ela. — Não. A Gabi é muito leal a você, sei que te protegeria. Mas tudo bem, prefiro acreditar em você. — Esse tipo de desconfiança chega a ser ofensivo.— Subi as escadas que dariam acesso a parte superior da casa, pisando duro. Me tranquei no quarto, precisava guardar os novos presentes. Tirei os brincos da orelha e os guardei na caixinha de jóias. Haviam outras peças lá, muitas de ouro 18k, algumas de prata 950. A Gabi era mesmo muito generosa, e todos aqueles brincos foram presentes dela. Claro, nenhum se comparava ao valor exorbitante daquele conjunto que o Alex me deu. Eu estava usando um apartamento de luxo nas orelhas e no pescoço. Abri a bolsa para pegar a gargantilha na caixa. Se eu tivesse voltado para casa com uma sacola, minha mãe faria vários questionamentos. O body maravilhoso eu ainda usava por dentro. Era como continuar sentindo o Alex tocar na minha pele. — Uma viagem para a Europa…— Suspirei, empolgada.— Se eu conseguir ir com a família da Gabi na próxima viagem, estarei feita. Só quero ver como o Alex pretende fazer. M*al terminei de falar e o meu celular tocou, era a Gabi. Tomei um susto, claro. Após a noite picante que tive com o pai dela, era no mínimo que ficasse desconfortável. Mas não podia deixar de atender a minha melhor amiga. “— Amiga, você não vai acreditar!”— Ela disse empolgada, do outro lado da linha. — O que houve? Deve ter acontecido algo muito bom a julgar por sua animação. “— O meu pai quer fazer uma parte dois do meu aniversário na Europa, junto com a minha família…” — Ah, que legal.— Forcei empolgação.— Você merece, amiga. A verdade é que eu ficaria muito frustrada se ele não desse um jeito de me levar. “— A melhor parte vem agora. O meu pai disse que eu posso levar você comigo.” Nessa hora eu devo ter perdido a cor. A alegria era tanta que eu não sabia como expressar. — Eu não tô acreditando, Gabi. Amiga, você sabe que esse é o meu maior sonho.— Meus olhos se encheram de lágrimas. “ — Não sabe como estou feliz em poder te ajudar a realizar esse sonho”. — Você é a melhor amiga que poderia existir. Olha, eu tenho passaporte, só preciso falar com a minha mãe. “ — Conversa com a sua mãe e amanhã mesmo já vemos sua passagem”. — Eu m*al vou conseguir dormir. Nos despedimos, e eu logo desliguei. O primeiro que fiz foi ir até a sala, estava tão radiante que nada poderia me abalar. Nada, a não ser uma reação negativa da minha mãe. — Eu não acho certo o pai da Gabi pagar sua passagem. — É um presente de aniversário para a Gabi. Ele sabe como somos amigas, quase irmãs… — Eu sei da amizade de vocês, assim como sei que esse dinheiro não é nada para ele. Mas ainda assim, filha, estamos falando de muito dinheiro. Olha, eu não queria te dizer, mas estou juntando um dinheiro para conhecermos a Itália. — Sim, daqui a dez anos, não é?— A cortei, impaciente.— Eu tenho a oportunidade de ir agora, daqui a poucos meses. — Eu ganho bem. Sei que em no máximo cinco anos… — Eu não vou perder essa chance! — Você não vai fazer uma viagem cara dessas ás custas do pai da sua amiga! — Eu já sou maior de idade e já trabalho. Você não vai me impedir de realizar o sonho da minha vida. Se me atrapalhar, juro que vou embora de casa. — Está me chantageando? — Estou te avisando. Eu vou viajar com a família da Gabi e você não vai me impedir. — Está me enfrentando? — Estou, mãe. Estou te enfrentando porque estou determinada. — Você tem coragem de desrespeitar a sua própria mãe? — Tenho coragem de qualquer coisa para conseguir o que eu quero. É melhor aceitar, porque minhas passagens já estão compradas.— disse, antes de me voltar para as escadas e subir até o meu quarto.
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