As brincadeiras estão apenas começando

1337 Palavras
Aos olhos de Nina — Você me bateu?— Perguntei, ainda em choque.— Eu não acredito… você me bateu. Lágrimas começaram a brilhar nos meus olhos, ameaçando cair. — Está surpresa, não é? Nunca encostei a mão em você.— Os olhos da minha mãe também brilharam.— Sempre te respeitei, minha filha. Sempre respeitei suas escolhas, nunca fui esse tipo de mãe intolerante e não admito que você haja dessa forma comigo. — Ultimamente você anda invadindo demais o meu espaço. — Você se tornou uma pessoa muito mentirosa, muito manipuladora. Eu não tenho provas, mas aqui, no coração…— Ísis, minha mãe, levou a mão ao p*eito em um gesto teatral.— sinto que está mentindo. — Não pode me acusar apenas por sua intuição. — Todos esses presentes que você ganha, são mesmo da Gabi? — De novo isso.— Fechei os olhos e respirei fundo.— Eu já disse que são. — Ela é muito generosa, mas te dá peças tão caras de grife, brincos de ouro e prata… o seu guarda roupa inteiro foi feito por ela. Isso é porque não viu as joias caríssimas que o pai dela me deu. — A Gabi tem muito dinheiro, isso para ela não é nada. Simplesmente enjoa, compra novos e precisa se desfazer dos mais velhos. Não entende isso porque não é o seu mundo. — E nem o seu! Para de agir assim, para de agir como se você fizesse parte do mundo da Gabi. Acorda para a realidade. — Se conformou a vida inteira em ser funcionária pública, não é? Em ter essa vida mediana, em contar centavos para comprar algo melhor. Já disse que não quero isso para mim. — Eu estudei muito para ter esse meu cargo no banco, e foi com ele que eu, junto com seu pai, comprei esse apartamento bom e paguei os seus estudos nas melhores escolhas até hoje. Paguei seu plano de saúde também, paguei as roupas que você gosta… — Pagou metade, não é? Sempre tive que queimar minhas pestanas de tanto estudar para garantir uma bolsa de cinquenta por cento. — É o mínimo que você faz, dona Marina. Sua única obrigação é estudar, agora que você está estagiando porque já está na idade. — Essa conversa não vai a lugar nenhum. — Pensa que vai continuar me enganando? Está muito enganada. Eu vou descobrir a verdade e queira Deus que não esteja fazendo nada de errado, porque não vou te perdoar. — Eu é quem não vou te perdoar nunca por esse tapa que você me deu.— Disse, antes de subir as escadas de volta para o meu quarto. Agora, mais do que nunca, juntaria cada centavo que ganhasse do Alex. Cada vez mais escolheria jóias mais caras. Garantiria o meu futuro sem confiar nele ou em ninguém. Todas aquelas roupas e jóias que ganhei por caridade da Gabi, pouco a pouco davam lugar para jóias ainda mais caras que ganhava do Alex, e em breve, teria condições de comprar com o meu próprio dinheiro. O outro dia era sábado e eu teria um encontro especial. Aproveitaria a briga com a minha mãe para sair sem dar satisfações e se precisasse a Gabi seria o meu álibi. Acordei bem cedo e organizei uma mochila, passaria o final de semana com o Alex em um hotel fazenda. Ele me buscou na rua de trás e fomos direto ao local combinado. Assim que cheguei fui surpreendida pela grandiosidade do lugar. A suíte que o Alex alugou era mais do que de luxo. Os lençóis eram de seda chinesa, o lustre de cristais, os tapetes das mais finas tapeçarias… A varanda era enorme, de frente para uma vasta área verde. Tinha uma jacuzzi com água já aquecida e uma bandeja de mesa lateral servida com queijos e vinho branco. O banheiro então, digno de uma rainha. Uma banheira enorme, recheada de produtos. — Vamos inaugurar cada um desses lugares, te prometo.— Ele sussurrou no meu ouvido, logo atrás de mim. — E qual será a nossa fantasia de hoje?— Perguntei, virando de frente para ele. — O que acha de ser uma odalisca por uma noite?— Ele passou os dedos por algumas mechas dos meus cabelos escuros. — Sempre achei as odaliscas lindas. Aquelas roupas de dança do ventre, as jóias… — Ao lado da cama tem um baú com todo o figurino pronto para você. Mordi os lábios, empolgada. Fui até o lugar indicado e abri o baú sem suspense. Tinha mesmo uma linda fantasia de odalisca, sendo que o mais importante eram as caixinhas de uma joalheria famosa que estavam logo no fundo. — Eu não acredito… — Já percebi que gosta muito de jóias, e eu gosto de te ver vestida só com elas. A voz do Alex foi ficando distante quando eu abri a primeira caixa. Brincos ear cuff de ouro amarelo 18k, revestidos de diamantes e com uma grande esmeralda central cada um. A segunda caixa, uma gargantilha de ouro amarelo revestida de diamantes e pedras de esmeralda esculpidas em formato de folhas. A terceira caixa era maior, dois braceletes grossos de ouro amarelo, um revestido de esmeraldas, outro com a pedra central e alguns diamantes em volta. Ainda tinha mais duas caixas, uma com uma tornozeleira composta pelos mesmos materiais das joias anteriores, e uma menor com um solitário feito de mesmo material. — Alex… Eu nunca vou conseguir te agradecer por isso. — Vai sim. Troca de roupa, coloca as jóias e dança para mim. Dança, até ficar apenas com os diamantes e as esmeraldas. O Alex me dava o que eu queria, e eu também dava a ele o que queria. Não sabia do que gostava mais, se era dos presentes ou do próprio Alex, meus sentimentos estavam confusos demais. Decidi não pensar sobre isso naquele momento. Coloquei a roupa de odalisca, as jóias e fui dançar. Não conhecia muito bem a dança do ventre, fiz movimentos restritos. Ele estava deitado sobre a cama, e eu subi, me mantendo de pé e colocando cada perna ao lado do corpo dele. Rebolei devagar e fiz alguns movimentos sutis com as mãos e com o quadril. Os enfeites da roupa balançavam, chamando a atenção do Alex para a minha barriga magra. Ele levou a mão na direção dos penduricalhos e eu a encostei na minha barriga. — Vontade de beijar você inteira de novo. Será que eu posso? Fiquei de joelhos para permanecermos na mesma altura. — Pode fazer o que quiser. Eu sou sua, esqueceu? Ele levantou o tronco, ficando cara a cara comigo. Levou uma das mãos para o meu pescoço e apertou devagar. — Então repete. — Eu sou sua. Ele me puxou para um beijo intenso. Pressionei o meu corpo no dele, contorcendo-me ao sentir o calor e as curvas deles sobre as minhas. Alex desceu as mãos para a minha cintura e depois para as minhas costas. Beijou meu pescoço, meus ombros e foi até minhas clavículas. Mordeu e beijou minhas clavículas. O ajudei a soltar o “ top” que compunha o figurino, revelando os meus s*eios médios. Alex chupou cada um deles, brincando com a língua pelos meus m*amilos. — Abre as pernas para mim.— Ele murmurou, com a cabeça enfiada nos meus p*eitos. Afastei os joelhos e cedo espaço para a mão dele. Antes, ele enfiou dois dos seus dedos na minha boca, me fazendo chupá-los. — Isso, molha direitinho, lembra que eles vão entrar lá na sua b*uceta. Sorri diante do comentário m*****o. — Então coloca. Quero sentir você dentro de mim, agora.— Provoquei. Alex introduziu o dedo do meio em mim, fazendo movimentos suaves. Ele me massageou intimamente, provocando o meu p*****g. Joguei o meu corpo para trás, me deitando na cama. Fechei os olhos e acariciei os meus próprios s*eios, apenas me preocupei em sentir os dedos habilidosos do Alex. O dia estava apenas começando e as nossas brincadeiras também.
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