Acordei com uma leve dor de cabeça. Analgésicos ainda era a melhor opção. Eu ainda estava chateada com Guilherme, mas entendo perfeitamente os motivos dele. Porém, dali em diante, eu não iria mais pensar nos outros, iria pensar somente em mim e na minha editora. Eu estava precisando de algo novo, algo que pudesse me prender completamente de corpo e alma. Mas se eu quisesse algo realmente esse novo, era certo que eu encontraria no empório. Foi difícil entrar no banho com o frio que estava fazendo, e pior foi sair. Enrolei-me no roupão e fui me trocar. Meu reflexo no espelho mostrava o quanto minha aparência havia mudado. Não via uma pessoa feliz, mas enxergava o reflexo de uma pessoa sombria. Passei por muitas coisas e ainda continuava de pé. Ponto para mim.