- Espere! Você o quê? - Ele disse em tom de desaprovação. - Isso mesmo que você ouviu. Eu estive com aquela mau caráter da Paola. -Repeti. - E o que ganhou com isso? - A verdade. - Eu estava com muita vergonha de admitir isso. - A verdade que eu sempre tentei fazer você ouvir. Ao menos você leu a carta? - Ele perguntou ironicamente. - Sim, e foi por isso que fui procurar Paola. - Então me diga qual é a verdade. O que ele estava querendo com isso tudo? Humilhar-me? Então ponto para ele, conseguiu. - A verdade é que você nunca me traiu. Ela colocou um calmante, ou sei lá o que na sua bebida. - Falei com os olhos já queimando com as lágrimas que eu insistia em reprimir. - Como assim? Calmante em minha bebida? - Ele disse confuso.