NARRADO por Giovanna Hernandez
Voltei para dentro de casa sem acreditar no que tinha feito. Pra minha infelicidade dei de cara com o traste e asqueroso do meu futuro marido.
- Aonde você estava? Temos que estar juntos para causar uma boa impressão.
- Será que não vou poder ter paz nem hoje? - perguntei sentindo o medo percorrer pelo o meu corpo.
- Não me obrigue a fazer um m******e aqui e agora, ginna. - esse apelido. Esse maldito apelido faz eu sentir nojo de mim mesma todos os dias.
- Não precisa disso! Vamos voltar para lá. - falei e puxei o meu braço quando ele tocou em mim. Ele pode me machucar depois, mais agora eu quero ficar o mais longe possível dele.
Eu andei até a porta onde minha mãe e o meu padrasto que todo mundo acha que é o meu pai estava, e eles começaram a conversar entre si e o meu olhar se encontra com o do Alejandro
NARRADO POR ALEJANDRO MUÑOZ
O tapa na nuca que recebi foi mais do que o suficiente para puxar minha atenção de Giovanna para os meus pais.
— O que foi isso, mãe? — Gemi, esfregando o local. Eu iria perguntar se ela tinha ficado louca, mas a surra a seguir viria de papai.
— O que você fez? — inquiriu, olhando-me de cima a baixo.
— Nada! — menti. Ela colocou uma mão na cintura e semicerrou os olhos, esperando uma resposta que eu não lhe daria. Seu rosto se inclinou em direção ao papai, sendo tomado por uma careta de desaprovação.
— Uma ajudinha aqui seria útil. — recriminou ele.
— Alejandro!? — Analisou-me. — Responda!
— Parem, vocês dois! Não acham que estou grandinho demais para ficar ganhando puxões de orelha em público.
— Oh, Marco! Ele aprontou. — choramingou.
Eu abri a boca para negar pela segunda vez e ela me deu outro tapa. — Não tente me enganar! Sou sua mãe e te conheço.- Inferno! Ela tinha que ser tão perceptiva?
— Relaxe, mãe! Eu sei o que estou fazendo.
— Seu irmão disse a mesma coisa antes de quase morrer pelas mãos do capo. Eu sempre disse ao seu pai para me fazer meninas, mas nããão... Tinha que ter um p*u machista e me enfiar dois machos insolentes. - Ri,desejando abraçá-la; primeiro, porque eu amava como ela era superprotetora e atenta a tudo que acontecia conosco; segundo, porque mesmo não sendo minha mãe biológica, insistia em me incluir nas suas experiências de gravidez, como se realmente tivesse me dado à luz. Eu a amava demais por ser tão maravilhosa e me tratar com tanto carinho.
— Não fale das suas experiências sexuais, mãe! Pelo amor de Dios! Prefiro te imaginar como uma santa.
— Lamento te decepcionar, mas santa nem minha b***a é. -Fiz uma careta com a informação grotesca e quase me engasguei com o champanhe. Papai, sacana como era, começou a rir alto, chamando nossa atenção.
— Eu não precisava saber disso, mãe. — . retruquei gemendo.
— Você e seus irmãos com essa mania de achar que estou velha demais para falar de sexo.
- Mãe, pare. - meu irmão que se aproximou da gente falou. - sexo é coisa para um jovem como eu.
— E eu achando que a barriga de lara significava que você já tinha consumado. — brinquei.
— Eu só espero que a única barriga por aqui seja a dela. — Mamãe apontou para mim, levando-me a engolir em seco. - Meu sorriso congelou na minha cara instantaneamente e, com muito sacrifício, mantive-me neutro para não deixar transparecer todos os pensamentos sombrios que se passavam na minha cabeça. Meu coração acelerou e eu juro que até mesmo meu sangue correu gelado pelas minhas veias; já meu cérebro entrou em pane diante da única frase que piscava à minha frente: “p**a merda! Estou muito ferrado!”
(.....)
Alguns dias depois
Dei a volta na fonte, em frente à entrada da mansão, e parei o carro. Esteban, meu soldado e chefe de segurança da casa, já me aguardava ao lado de fora para guardar o veículo. Assim que saí dele, joguei-lhe a chave e entrei na propriedade, com meu pensamento indo direto à Giovanna. Lembrei-me que fazia tempo que não tinha o seu gosto em minha boca, e parecia fazer uma eternidade desde que nos vimos e ela me entregou sua virgindade. Meu p*u
escolheu esse momento para pulsar, levando-me a gemer com a doce lembrança da sua entrega. p***a! A menina foi tão segura de si, que se eu não tivesse visto o sangue, jamais iria acreditar que fosse pura, intocada por alguém. Eu a queria e precisava achar um jeito de convencê-la que éramos
perfeitos um para o outro. Não era uma opção deixá-la escorregar pelos meus dedos. Não depois de ter sido o seu primeiro. Talvez, até mesmo, ela estivesse gerando um filho meu, já que não nos prevenimos. Nada me faria mais feliz do que saber que seria pai dos seus filhos. c****e! Até daria um braço meu para que isso se tornasse realidade. Não havia nada que eu não faria por aquela mulher.
NARRADO POR GIOVANNA HERNANDEZ
Duas semanas se passaram e vai rolar um almoço de noivado do irmão do Alejandro. O almoço vai ser aqui em minha casa e eu estou um pouco nevosa. Um par de olhos âmbares e sedutores vieram à minha mente e eu tratei de apagá-los. Alejandro era totalmente o inverso do irmão. Não gostava da sua maneira de invadir meu espaço e me encurralar para dizer coisas como se me conhecesse. Perto dele, eu me sentia uma presa fácil, e isso me assustava.
Ainda não acreditava que tinha me entregado tão facilmente a ele. Que p***a aconteceu comigo naquele dia? Não sabia explicar. Foi o desafio, com certeza. Como odiava perder e me senti desafiada naquele momento por ele, perdi o controle sobre minhas ações. Só podia ser isso. Ou, no fundo, meu subconsciente me empurrou, tentando me obrigar a tomar uma atitude. Nós nos mataríamos em menos de dois minutos ou foderíamos nossa raiva até nos cansar. Você bem que gostou da maneira selvagem dele. — meus pensamentos pecaminosos jogaram flashs de nós dois entrelaçados e um calor descomunal tomou conta do meu corpo.