Milena Narrando,
O dia amanheceu carregado de surpresas, misteriosamente o quarto aonde Eduardo estava amanheceu com duas cobras venenosas, que basta uma picada para ser fatal, por sorte eles a encontraram antes de chegar na cama aonde Eduardo estava, uma lástima.
Todos queriam saber de onde surgiu tantas cobras, e alguns estavam com medo de que elas entrassem em suas casas, mas isso jamais aconteceria, bom a não ser que em determinadas casas há pessoas que estão tramando contra o meu comando, nesse caso vai aparecer sim muitas cobras.
Já era fim de tarde quando resolvi ir ver o que Eduardo queria, era bom que ele entendesse que aqui as coisas funcionam do meu jeito.
— Demorou, eu te chamei ontem.
Venho quando quero, fala logo o que quer pois não tenho o dia todo.
— Porque fez aquilo com o meu avô, você não tinha esse direito.
Querido Eduardo, seu vô sabia das consequências e mesmo assim escolheu trair o meu pai, você sabe como funciona o comando e mesmo assim resolveu me trair, minha prima não se fala a vida dela é insignificante para mim, mas você ainda sim desejou estar do outro lado, mas deveria se lembrar que me conhece muito bem ao ponto de saber que não sou de toda via ingênua, e a sua ousadia vai te custar muito caro.
— E vai fazer o que me matar.
Claro, mas nada será fácil eu guardei por muito tempo essa vontade, desde o dia que me fez tomar aquele remédio jurando que era para dor mas era abortivo, há Eduardo eu desejo a sua morte a muito tempo.
— Quando se tornou esse monstro, até semana passada me amava, era louca por mim.
Tudo parte do meu plano, eu era louca para sentir o cheiro do seu sangue, te fazer enlouquecer assim como eu enlouqueci quando senti o cheiro de sangue descendo enquanto meu filho lutava pela vida mas era pequeno de mais para suportar, daquele dia em diante eu me transformei e jurei a mim mesma que você teria o que era seu por direito, você seria pai e nem isso te impediu de cometer tal atrocidade, ai eu te pergunto quando você se transformou esse mostro.
— Me transformei quando mataram meu pai por conta desse comando, culpa do seu pai.
Não meu querido, culpa do seu avô que apertou o gatilho e matou seu pai por ganância e desejo de te fazer de fantoche, e você caiu direitinho no plano dele.
— Meu avô jamais faria isso, meu pai morreu pelo comando, e quem me garante que não foi seu pai que matou ele.
Seria adorável se ele tivesse tido tempo para aperta o gatilho, mas infelizmente quando seu pai morreu o meu já estava morto, mas eu vou deixar algo claro desse morro você não vai sair mais e vai conhecer porque eu sou conhecida como a filha do Lúcifer.
A sua sentença já foi decretada, e sou eu quem vai executar. - Sai de lá sem olhar para trás eu tinha um plano e estou seguindo a risca, eu cheguei a amar o Eduardo mas depois de tudo que aconteceu se fazer de coitada e apaixonada fazia parte do meu plano, assim eu jamais seria uma suspeita.
— Sua vó ligou, disse que vai te dar uns tapas pois abandonou a velha que se for para continuar assim é melhor por ela em um asilo.
Meu deus, drama uma hora dessas.
— Ela ta doida pra por esse morro a baixo de novo, não aguenta sossego gosta de um furdunço.
Em falar em furdunço Manu, quem era aquela que entrou na sua casa ontem.
— Depende ficou com ciúmes.
Nem um pouco.
— Coração de pedra, frozen da favela credo.
Não muda de assunto.
— Uma mina da pista que to pegando, mas não sei se vai dar certo.
Por qual motivo.
— Mina nova, e o pai dela é pastor pensa se ele descobre que a filha ama bater um velcro.
Manu, pelo amor de deus kkkkkkkkkk eu não quero mais confusão em.
— Eu não posso prometer nada, até porque a mina lá ta querendo fugir de casa.
E vai vim pra ca?
— Claro ué, vou pegar pra criar.
Se o pai dela descobrir isso aqui vai encher de polícia voce ta ligada né.
— Tenho tudo sobre controle, ela não vai vim pra ca de imediato.
Eu nem quero saber o que você vai fazer.
— Sei que ta com ciúmes, meu coração é só seu.
Tem serviço não.
— Eu me declarando e você ai, ingrata do c*****o em. - Ela saiu fingindo estar brava, como se eu não conhecesse a peça, terminei de fazer minhas coisas e hoje eu iria dormi sozinha DJ teve que ir ao seu morro, eu confesso que gosto de ficar sozinha, mas quando isso acontece todos os meus pesadelos do passado veem me atormentar, eu confesso que me surpreendo com a força que descobrir ter, pois em determinados momentos eu tenho a sensação que se cair eu não levanto mais.
Depois de tomar uma banho liguei para a minha vó que já deixou claro que amanhã ela ta aqui, e ai de mim se dizer que ela não vai, nem discutir apenas concordei pois ainda não estava doida de contrariar a fera.
A página de fofocas estava bombando em suposições sobre as cobras, os chifres deram até um tempo pois agora o assunto era cobra querendo engolir cobra, e estava até interessante de ler os comentários eram os mais divertidos, de fato essas pessoas tem uma imaginação bem fértil e traçam uma linha de raciocínio que nem de longe eu imaginei, mas posso tomar como inclusão nos meus desejos de vingança.
Afinal ela ainda não teve fim, e por esse motivo posso tranquilamente realizar algumas torturas, inclusiva a minha cadeira de choque chegou hoje e amanha ela vou estreia ela, avô e neto vão compartilhar da mesma dor, medo e desejo por uma morte rápida.
Mas eu sou do contra, e por esse motivo quanto mais lento melhor a dor da morte, pois eu sei que a morte ainda é pouco para o que planejo para esses dois vermes.
Um tiro de cada vez.
Isso me faz muito feliz...