A princípio, Peter achou que não passar a noite na companhia da Sasha não seria tão r**m assim.
Ele convidou uns antigos conhecidos que trouxeram umas antigas conhecidas e promoveu uma pequena festa na sua casa.
Em questão de poucas horas toda a bateria social de Peter havia terminado, ele já não era o mesmo, o pior é que não sabia quando isso começou a acontecer.
— Depois de um evento de negócios, nada melhor do que realmente poder se distrair.— Comentou Edgar.
— Ah, aqui tem muita distração.— Comentou Thomas, sem tirar os olhos de uma loira que dançava com duas amigas no meio da sala de estar.
Peter parecia um tanto quieto e longe, entornando o seu copo de uísque algumas vezes mais.
— E você, Fernsby… Desde que o seu primo chegou parece que desligou alguma parte do seu cérebro.— Observou Thomas.
— Você convidou todas essas pessoas para evitar pensar nas peças que sempre causam dor de cabeça. Aproveita a sua festinha particular, meu amigo.— Observou Edgar.
— É… Tudo bem que o seu primo Alex é um fantasma do passado e um risco potencial para você…
— Risco potencial? Do que você está falando?— Perguntou Peter, irritado.
— Todo mundo viu que ele parecia bem interessado na sua sócia.— disse Thomas, como se aquilo fosse óbvio.
— E o que te faz pensar que é da minha conta com quem a Eleanor tem ou deixa de ter um caso amoroso?
— Não vamos falar do assunto “ Eleanor”, eu sei que é complicado. Mas o que vai fazer com o Alex de volta? Vocês nunca se deram bem, ainda mais depois que os dois se envolveram com aquela atriz…
— Fica quieto, Thomas. Você sabe que o Peter não quer tocar nesses assuntos do passado.— Edgar repreendeu o outro.
— Eu preciso de outra dose forte de uísque.— Murmurou Peter, carrancudo.
— Querida…— Edgar apontou para uma das garotas que estava na sua frente.— Consegue trazer aquela garrafa do Macallan 1926 que está na uisqueria do meu amigo?
A moça aquiesceu e foi buscar a garrafa.
— Quero proibir da nossa conversa os nomes Eleanor, Alex e qualquer outro que me cause dor de cabeça.— Enfatizou Peter.
— Então a maioria dos nomes do alfabeto precisarão ser cortados da nossa conversa.— Resmungou Thomas.
Peter o lançou um olhar fuzilante.
— Eu não tenho culpa se essa sua mania de colecionar mulheres sempre acaba te fazendo criar inimizades por aí.— Retrucou Thomas.
Pouco tempo depois a moça chegou com a garrafa pedida por Edgar.
Cada um se serviu com uma dose, Peter entornou tudo de uma vez na boca.
Precisava recuperar novamente a sua bateria social.
— O meu amigo precisa relaxar. Será que você não consegue ajudá-lo?— Edgar perguntou para a moça que trouxe a garrafa.
— Pode deixar comigo.— disse a garota morena.
Ela esticou uma das mãos na direção do Peter, que prontamente concordou em se deixar conduzir.
Os dois foram até o quarto dele.
— Fernsby é mesmo um sortudo.— Observou Edgar, com um sorriso largo.
— Eu fico preocupado com ele. Peter não era assim. Quando ele namorava com a Melissa…
— A frustração que a Melissa causou nele gerou essa reação. Mas se ele é um homem solteiro, por que não? Afinal de contas, eu duvido muito que o Fernsby volte a amar outra mulher como amou a Melissa.
— Acha que ele e a Eleanor…— Thomas tentou especular.
— A Eleanor é só uma tensão s.exual reprimida. Mas não vamos ficar falando disso, esse assunto mexe mesmo com o nosso amigo. Pelo menos nesta noite ele não vai ter essa mulher atormentando a cabeça dele.
Como disse o próprio Edgar, ao menos naquela noite não teria Eleanor Lowell ou Sasha Thompson para atormentar a cabeça do Peter.
Ele repetia mais uma dose de uísque enquanto assistia ao pequeno show feito por Camila, a garota que o tinha levado para o quarto.
De costas, ela descia as alças finas de sua blusa. Olhou rapidamente por cima do ombro ao desatacar o fecho do soutien que ficava nas costas.
Voltou-se de frente, com os s.eios médios a mostra.
Peter analisou o corpo dela com interesse, apertando um pouco as pernas no intuito de tentar controlar o seu m****o que já crescia.
Camila, com uma perna para cada lado, sentou-se sobre ele. As mãos grandes e fortes seguraram firmemente a cintura esguia da moça, encaixando-a exatamente no volume da sua calça.
A garota arfou com aquele contato inesperado. Peter capturou a boca dela com um beijo, suas mãos desceram para as coxas grossas e adentraram a saia p.reta que ela usava.
Camila segurou o rosto dele com as duas mãos, uma delas segurou o pescoço grosso. Ela o beijou com intensidade, Peter a retribuiu.
Com os olhos fechados, a mente do Peter divagou. Ao abrir os olhos novamente, não era Camila que estava mais lá.
Primeiro, era Sasha, com aquele sorriso de quem sabe tudo, logo em seguida, foi Eleanor.
A imagem da Eleanor durou mais tempo.
Peter acariciou o rosto da mulher que estava na sua frente, como se acariciasse o da Eleanor.
De repente, a realidade voltou à tona. Era Camila que estava ali.
— O que foi, Fernsby? O uísque já te pegou?
Ele apenas puxou o canto da boca em um sorriso insinuante antes de beijá-la novamente. Dessa vez apertou as nádegas dela com força, antes de subir as mãos para os s.eios e apertá-los com a mesma intensidade.
Camila abriu os botões da calça dele antes de pegar o preservativo sobre a cômoda. Ela o ajudou a proteger o m****o antes de sentar-se por cima do sex.o dele, fazendo-o penetrá-la.
Segurando o pescoço do homem, Camila moveu o quadril em círculos, rebolando com ele dentro dela.
Camila de repente parou, apenas para provocá-lo, logo depois voltou a se mexer.
Agindo por impulso, Peter a empurrou para trás. Virou-a de costas, de modo a deixá-la de quatro apoios. Voltou a penetrá-la com ainda mais intensidade.
Com uma das mãos ele puxou os cabelos escuros da moça, com a outra, disferia tapas nas nádegas dela.
Peter manteve o controle, alternando entre o rápido e o devagar.
A noite seria longa, ele usaria cada minuto para manter a sua mente ocupada.
Na manhã seguinte, tudo o que restou, foi uma forte enxaqueca.
Camila continuava ao lado dele, nua e dormindo profundamente. Ele foi conferir a sua sala, haviam vários vestígios de que houve uma festa na noite anterior.
O interfone tocou, Peter ficou surpreso ao constatar que tinha visita naquela hora da manhã.
Ficou mais surpreso ainda ao constatar de quem se tratava.
— Eleanor?
— Me avisaram que você estava no seu apartamento. Precisamos ter uma conversa muito séria, Peter, e é sobre a Sasha.
— Sasha? Mas o que houve?
— Eu não vou ficar parada no corredor para ter essa conversa.
— Mil perdões. Entra, por favor.
Ela atravessou a soleira da porta, em seguida.
— Eu não sei o que houve entre vocês dois ontem, mas a deixou muito enciumada. A questão é que hoje, logo cedo, Sasha me procurou para dizer que vai passar uma temporada longe de Londres.
Peter arregalou os olhos, preocupado.
— Ela não pode fazer isso. Ainda não acabou o período de campanha. Sasha não costuma ser tão temperamental e pouco profissional. Se fizer isso vai me deixar na mão…
— Pelo que entendi, ela foi logo depois para sei lá onde. Bom, a questão é: suas aventuras amorosas inconsequentes estão colocando o seu trabalho em risco. Isso é o que acontece quando se é sem limites.
— É mesmo? Engraçado, não lembro de ter pedido a sua opinião. Agora era só o que me faltava, você para me dar lição de moral.
— Tem razão, tem razão, não vou perder meus conselhos com quem não merece. Até mesmo porque…— Ellie tamborilou os dedos no queixo, parecendo pensativa.— Se você falhar, é uma vantagem para mim. Afinal, você não deixou de ser meu concorrente.
— Não cante vitória antes do tempo. Eu vou trazer a Sasha de volta. E se não for a Sasha, encontro outra personalidade incrivelmente midiática como ela.
— Boa sorte. Apesar de ter me desentendido com a Sasha porque, para o azar dela, a coitada parece mesmo gostar de você, eu preciso reconhecer que será muito difícil encontrar alguém que a substitua. Ela tem uma legião de seguidores pelo mundo, tudo o que ela posta viraliza.
— Então está reconhecendo que a sua derrota é provável?
— Eu estou dizendo que a sua derrota é muito provável. Estamos no mesmo nível nos ranking’s, não preciso dizer tudo graças a minha ideia original. Mas sem a Sasha, Peter Fernsby, você está em apuros.— ela esboçou um sorriso malicioso.
— Eu não estou com cabeça para discutir de manhã cedo. Ainda nem tomei café da manhã.
— Posso dizer o mesmo. Eu ainda fiz o favor de vim te avisar, embora você não mereça nenhuma consideração.
— É mesmo? Por que não? Porque eu não fiquei rastejando aos seus pés depois que voltamos da casa de campo?
— Não me lembre disso. Foi um erro que eu já fiz questão de esquecer.
— Tem certeza?— Peter caminhou alguns passos para frente, aproximando-se o bastante para deixá-la desconfortável.— Aqueles dias que passamos juntos foram intensos, Eleanor. Eu sei que você não é indiferente, eu sei que você me quer tanto quanto eu te quero. Sabe por quê? — ele inclinou o rosto para frente, murmurando bem próximo aos lábios dela.— Porque quando eu estou dentro de você, nossos corpos incendeiam.
Ellie não teve tempo de reagir, uma voz feminina ecoou logo atrás dele.
— Convidou a sua sócia para uma participação especial na nossa festinha?— Perguntou Camila.
Tanto Peter quanto Ellie ficaram constrangidos ao perceberem que ela completamente n.ua.
— Não é difícil ficar indiferente a você, Peter. Horas de s.exo não anulam o fato de que não vale a pena gastar nenhum tipo de energia com um homem de mente fraca como você.— disse Ellie, indignada, antes de deixar o local.