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Blurb

Agatha é uma estudante de direito, que após largar várias faculdades até encontrar a profissão dos sonhos, começa a estagiar em um escritório de advocacia. Noiva de um homem que pouco ou nada se importa com ela, Agatha tenta viver sua vida com otimismo, até que sua rotina no trabalho se transforma drasticamente, após ela conhecer um advogado que vai lhe tirar totalmente o sossego. Contudo, um sedutor delegado vai cruzar o seu caminho, prometendo mudar completamente a sua vida.

Será que a nossa protagonista conseguirá encontrar a paz que tanto procura, nos braços desse encantador delegado?

Curiosa(o)?

Vem descobrir!

Hey, pessoal! Querem viver a experiência de ler o livro curtindo a trilha sonora? Então clica no link e aproveite a playlist que eu preparei para vocês!!! Disponível gratuitamente no Spotify ?

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Escritório de advocacia Soares Correia
Agatha O meu nome é Agatha, tenho 27 anos e sou estudante de direito. Sou noiva a 03 anos, tempo demais para uma pessoa permanecer noiva. Na verdade isso me cheira a enrolação, eu fui louca por Hugo, meu noivo, "fui" do passado não sou mais. Hugo mudou muito, ou fui eu quem mudei, não sei ao certo e estou cansada de tentar entender. No entanto, ainda estamos noivos e moramos juntos. Quanto ao casamento, não faço a menor ideia de quando acontecerá. Hugo sempre foi carinhoso, mas sempre foi "esperto" se é que entendem. Seu olhar nunca foi só meu e eu sempre imaginei como seria se fosse. Além disso, é um bruto na cama, e ultimamente só me procura quando quer sexo, o que faço para agradá-lo. Não existe mais fogo, ou paixão entre nós, se é que um dia existiu. ― Amor, volta para a cama, estou com vontade de você agora. ― Hugo diz. Eu reviro os olhos. ― Hugo, eu estou atrasada para o trabalho. Fui dormir tarde ontem por sua causa, esqueceu? ― ele agarra as minhas pernas me impedindo de andar. ― Hugo! ― ontem a noite, ele insistiu que eu fosse com ele em um encontro com seus amigos em um bar. Sei que ele só quis que eu fosse para me exibir, como um troféu, pois quando seus amigos me elogiavam, ele apenas sorria presunçoso, mesmo que os "elogios" que não eram bem elogios, fossem nojentos. De vez em quando, ele dizia no meio de todos: ― Duvido que alguém aqui nessa mesa, tenha uma mulher mais gostosa que a minha. ― os amigos gritavam com entusiasmo e o meu rosto queimava de vergonha, de vontade de sair correndo e deixá-lo lá sozinho. Mas a consideração que eu tinha por ele, por todos esses anos que estamos juntos, me impedia de fazer isso. Eu sabia também que ele já tinha tomado umas e outras, mas eu tinha consciência de que isso não era desculpa. ― Ah gata, a gente se divertiu, não se divertiu? Eu te amo. ― me fazendo sentar na cama. ― Eu também te amo. ― digo, sem nem ter certeza mais disso. Ele me beija com violência, tirando a roupa que eu já havia vestido. ― Hugo, estou atrasada... ― meu corpo ainda corresponde ao dele, embora eu faça a sua vontade para agradá-lo. ― Calma, vai rasgar minha roupa. ― Eu compro outra para você. ― Sabemos que é mentira. Ele suga a pele do meu pescoço com força, com certeza formará uma mancha roxa no lugar, precisarei cobrir com maquiagem antes de ir para o trabalho. Em instantes, ele já está dentro de mim, faz o que tem que fazer e volta a dormir. Eu não sinto nada, apenas o corpo dolorido devido às suas fortes apalpadas. ― Já acabou? ― perguntei com ironia, mas ele já estava dormindo. Me levanto, tomo banho novamente e me visto. Coloco uma calça preta skinny, botas de cano curto e jaqueta de couro. Na bolsa, levo um blazer para me trocar quando chegar. Penteio meus longos cabelos, que possuem algumas luzes e passo um pouco de perfume. Faço uma maquiagem leve e sem tomar café, pego minha bolsa e vou para o trabalho. Hoje é meu primeiro dia de trabalho no escritório de advocacia Soares Correia. É um dos melhores e mais prestigiados escritórios da cidade do Rio de Janeiro. Estou ansiosa, consegui esse estágio com muito custo, depois de entregar inúmeros currículos. Olho no relógio, são 07:45. Com sorte, conseguirei chegar bem na hora, embora seja preferível chegar com antecedência, ainda mais sendo o primeiro dia. Saio do apartamento onde moro com Hugo desde que ficamos noivos. O apartamento era dos meus pais, mas depois da morte deles em um acidente aéreo, minha irmã e eu decidimos que seria melhor que eu ficasse com ele, já que minha irmã Karen é casada e tem sua própria casa. Faço sinal para um táxi que se aproxima, ele para, eu entro e eu digo o endereço para onde ele deve me levar. Felizmente, o escritório não fica muito longe, levou cerca de 07 minutos para fazer o trajeto. Rapidamente, paguei o táxi e caminhei depressa para a entrada do escritório. Os advogados e os outros estagiários já começaram a chegar. Eu ainda não conheço ninguém aqui, exceto o Advogado chefe, Clóvis, com quem fiz minha entrevista e foi quem me contratou. Minha função no escritório é auxiliar os advogados já formados, no que for preciso. Como já estou no último ano do meu curso, então não será difícil. Quando estou quase alcançando a porta, um homem alto, bonito, abre a porta e faz sinal para que eu entre na frente. Eu sorrio com timidez e agradeço: ― Obrigada. ― Por nada. É nova aqui? Nunca te vi antes. ― ele pergunta com um sorriso largo. Noto que sua barba está por fazer. Ele está vestindo terno, aliás como todos os advogados. Ele deve ter pelo menos uns 40 anos, embora aparente ter menos. ― Sim, sou a nova estagiária. É o meu primeiro dia. ― Seja bem vinda... como posso te chamar? ― Agatha. Me chamo Agatha. ― sorrio. ― Muito prazer Agatha, o meu nome é Ricardo. ― ele estende a mão, eu aperto. ― O prazer é meu. ― Se precisar de algo, se tiver alguma dúvida que eu possa sanar, me procure. ― ele pisca para mim, sorrindo com atrevimento. "Será que ele acabou de dar em cima de mim, ou eu tô ficando louca?" com certeza estou vendo coisa onde não existe, ele só tentou ser agradável. Me dirijo para a minha mesa que fica ao lado das mesas de outros estagiários, deixo a minha bolsa e vou até a cozinha verificar se há algum café que eu possa tomar. Chegando lá, encontrei uma mulher bem vestida com uma xícara de café na mão. Ela sorri quando me vê: ― Bom dia. ― ela diz amável. ― Bom dia, me chamo Agatha. Sou a nova estagiária. ― estendo minha mão em cumprimento. ― Muito prazer querida, meu nome é Sara. Sou advogada associada há mais de dez anos aqui. ― ela aperta minha mão. ― É mesmo? A senhora deve ter construído uma carreira de sucesso aqui. ― Eu acredito que sim. Sucesso mesmo é fazer um trabalho bem feito. Olha, você quer café? Me desculpa, nem te ofereci. ― ela ri. ― Quero sim, pode deixar que eu pego. Pego uma xícara e coloco café, meu estômago vazio recebe a bebida com alegria. ― Se precisar de alguma coisa, é só me dizer Agatha. ― ela diz, se afastando. ― Pode deixar, Doutora. Termino de tomar o meu café e vou para a minha mesa que já está lotada de papel, me sento em minha cadeira e ligo o computador. Uma estagiária se aproxima e joga mais alguns papéis praticamente em cima de mim, eu respiro fundo e a encaro nos olhos, ela sorri cinicamente. ― O que você está fazendo? ― digo, me preparando para partir para cima dela. ― Esses documentos precisam ser digitalizados. ― ela cruza os braços. ― Então porque você mesma não faz isso? ― Porque quem chegou agora fica com o pior trabalho. ― ela diz e sai andando rindo. Eu bufo de raiva, mas me controlo. Eu preciso do emprego, não posso arranjar discussão logo no primeiro dia, afinal ela está aqui há mais tempo do que eu. ― Não liga para ela, a Renata é uma chata. Logo você se acostuma. ― uma moça morena de cabelo cacheado longo, que está sentada ao lado da minha mesa fala. ― O meu nome é Livia e o seu? ― Agatha, prazer. ― Muito prazer, Agatha. ― ela sorri. ― Era assim com você também quando começou aqui? ― digo, me referindo a tal da Renata. ― Era sim, mas aí vem outra pessoa e ela troca de alvo. ― ela revira os olhos. ― Não se preocupe, logo ela cansa de você e passa a implicar com outra pessoa. ― Eu acho bom mesmo, não tenho paciência para gente folgada. ― Livia ri. ― Ninguém gosta dela aqui, até os advogados formados costumam chamar ela pelo apelido que os estagiários deram a ela: Renata ingrata! Sabe? Como a música. ― ela fala baixo, rindo em seguida. ― Sei sim. ― eu rio. Nesse momento ouço o advogado que conheci mais cedo me chamar de sua sala: ― Agatha? Pode vir até aqui, por favor? ― Ricardo fala alto de sua sala. Eu me levanto rapidamente e vou até ele, a porta está aberta, então apenas peço licença. ― Com licença, Dr. Ricardo. ― Entre, meu anjo. ― "Meu anjo?" Certo, isso é uma forma muito íntima de tratar uma estagiária. Eu entro, ficando em frente a sua mesa, seus olhos percorrem todo o meu corpo. Eu abaixo a cabeça envergonhada. "Ele nem ao menos disfarça". ― Preciso que junte esses documentos para mim no sistema e depois arquive, por favor. ― Claro, Dr. Vou fazer isso agora mesmo. ― eu pego os papéis de sua mão e no processo nossas mãos se tocam. Me afasto rapidamente, limpando a garganta. Seu olhar me devora, ela passa a língua nos lábios de forma grosseira. ― Com licença. Saio de sua sala o mais rápido que posso e volto para a minha mesa. Esse homem me deseja, mas eu não sinto o mesmo e ainda por cima sou noiva, e mesmo que não fosse, ele não faz o meu tipo. Rafael Meu nome é Rafael, tenho 34 anos, sou delegado de polícia da cidade do Rio de Janeiro. Fiz minha faculdade no exterior, na cidade de São Francisco, na Califórnia (EUA), por insistência do meu pai, que sempre teve a mania de dizer que até mesmo o ensino privado no Brasil, era uma merda. Trabalhei dois anos como delegado por lá, depois de formado, e a cerca de um ano, assumi a delegacia civil do Rio, desde que passei no concurso público. Acordei com o despertador tocando, me levantei e tomei um banho rápido. Vesti uma calça jeans, camiseta branca, um blazer por cima e pendurei meu distintivo no pescoço. Tomei um café preto feito pela Dona Joana, minha funcionária há mais de cinco anos, peguei minhas chaves e carteira e sai de carro. Dirigi até a delegacia que a essa hora da manhã já estava um caos. ― Bom dia, Delegado Rafael. ― a moça da recepção me cumprimenta. Ela tem um sorriso safado no rosto. Eu sempre finjo que não percebo seus olhares e suas passadas de língua pelos lábios. Eu tenho um preceito que levo muito a sério: Não se mistura trabalho e prazer. ― Bom dia, Aline. Algum recado para mim? ― Não, nenhum delegado. ― Ótimo. Sigo para a minha sala, minha equipe já se encontra cada um concentrado em sua função, eles sabem que sou bem exigente com o trabalho deles e não tolero gente folgada. ― Bom dia, pessoal. ― digo, num cumprimento geral. ― Bom dia, delegado. ― dizem em uníssono. Entro na minha sala, coloco o blazer sobre as costas da cadeira, me sento e ligo o computador. Em cima da minha mesa tem alguns papéis, documentos sobre crimes que ainda estão sob investigação. Há algum tempo, venho investigando o desaparecimento de três mulheres, na faixa dos 20 anos de idade. Essas mulheres sumiram com uma diferença de 01 mês entre si. As famílias estão desesperadas, querem respostas, eu tenho feito tudo o que posso, seguindo as pistas que tenho. Mas, não estou nem perto de concluir essa investigação. Todas possuem o mesmo padrão: São moças bonitas, vinte e poucos anos e cabelo comprido. Ouço uma batida na porta, em seguida ela é aberta pelo meu parceiro de investigação Rodrigo: ― Eai, corno? Chegou cedo hoje, deu formiga na sua cama? ― Rodrigo é um grande amigo, nos conhecemos na faculdade e viemos trabalhar aqui na mesma época. ― Bom dia para você também, babaca. Acordei cedo porque sua namorada me acordou para t****r. ― Retardado do caralho, você só tem coragem de falar isso porque sabe que eu não tenho namorada. Eu solto uma gargalhada. ― Fala logo o que você quer, estou ocupado. ― digo, zoando. ― Não temos mais nenhuma pista sobre a operação "Padrão". Estou começando a achar que essas mulheres foram abduzidas por alienígenas. ― Eu vou chamar as pessoas próximas às vítimas para depor novamente, talvez eu tenha deixado alguma coisa passar. ― Não custa tentar. Vou deixar você trabalhar, almoçamos juntos hoje? ― ele diz. ― Claro, amigo. Ele faz sinal de positivo e sai da sala. Eu me concentro novamente nos documentos à minha frente. Preciso descobrir o que aconteceu com essas meninas, algo me diz que alguém está por trás disso.

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