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Meu revoltado favorito

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Blurb

Na bela cidade de Austin, no estado do Texas, Anya uma jovem professora vive sua vida solitária e tranquila ao lado da mãe em uma casa simples. Do outro lado da cidade em um encantador Haras, um jovem rebelde fazendeiro lida com o luto por ter perdido a mãe ao mesmo tempo em que tenta se relacionar bem com o pai. Esses dois jovens não parecem ter praticamente nada em comum, exceto o fato de nutrir sentimentos amargos dentro de si. No entanto, seus caminhos se cruzarão e iremos descobrir que molduras bonitas podem sim salvar fotos ruins.

Hey, pessoal! Querem viver a experiência de ler o livro curtindo a trilha sonora? Então clica no link e aproveite a playlist que eu preparei para vocês!!! Disponível gratuitamente no Spotify.

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Perdas irreparáveis
Anya     O dia está lindo, volto caminhando para casa do trabalho sentindo o vento fresco no rosto, típico do outono. Carrego em meus braços os cadernos com as tarefas dos meus alunos para corrigir, são muitos, quase 30. Sou professora em uma escola local aqui da cidade de Austin, no Texas, desde que me formei na faculdade. Ministro aula para o 1º ano do ensino fundamental. Ensinar é minha paixão, é o que eu sei e amo fazer.     Passo em frente a uma obra e alguns trabalhadores começam a mexer comigo, eu deveria estar acostumada com isso, mas simplesmente não consigo, todo dia é mesma coisa e sinceramente, isso cansa.  --- Gostosa --- um deles diz, meu rosto chega a queimar de raiva. --- Vem para minha cama que eu te ensino tudo o que você precisar saber, delícia. -- diz outro. Eu me irrito e mostro o dedo do meio para eles. --- Vão se fuder, seus idiotas. --- eu grito. Ele riem e eu sigo o meu caminho, andando mais depressa. "Nojentos, será que não têm nada melhor pra fazer do que ficar assediando mulheres na rua?" .     Entro na rua da minha casa e nossa vizinha Senhora Berta, está regando suas lindas orquídeas. Eu e minha mãe moramos sozinhas, desde a  morte do meu pai em um acidente de moto. Ele era simplesmente apaixonado por motocicletas, velocidade, adrenalina e tudo o que cheirasse a perigo. Cansei de escutar minha mãe aconselhando  meu pai sobre o perigo que ele amava sempre correr, mas tudo o que ele dizia era: --- Relaxa, amor. Não vai acontecer nada. --- mas aconteceu, um certo dia em um encontro de motociclistas, sua moto foi fechada por um caminhão na rodovia, ele foi parar embaixo do caminhão, a moto ficou destruída e meu pai acabou perdendo a vida, deixando uma esposa inconsolável e uma filha adolescente traumatizada. Por esse motivo, eu nunca chego nem perto de uma moto, tenho absoluto pavor e agonia. Se não fosse por uma delas, meu pai ainda estaria conosco.     Chego em casa e cumprimento a senhora Berta, que me sorri timidamente: --- Olá, Dona Berta. Suas flores estão cada dia mais lindas. -- digo. --- Olá, Anya. Muito obrigada. Como vai sua mãe? --- ela pergunta, amável. --- Está muito bem, obrigada por perguntar. Preciso entrar agora, tenho muitos cadernos para corrigir. Foi bom falar com a senhora. -- digo. --- Você sempre sendo uma professora dedicada. -- ela diz.  --- Eu tento, Dona Berta. -- digo rindo.  Eu entro em casa e reparo que minha mãe ainda não chegou do trabalho. Minha mãe Elisa, trabalha em um escritório de contabilidade no centro da cidade, há pouco tempo ela voltou a exercer a profissão, visto que após a morte do meu pai, minha mãe ficou profundamente deprimida e mal conseguia levantar da cama de manhã. Eu era ainda muito nova e buscava ajudá-la como eu podia, vivíamos com o seguro de vida do meu pai até eu me formar e começar a trabalhar. Foram tempos difíceis, não há como negar.     Entro em casa, coloco minha bolsa e os cadernos em cima da mesa na sala de jantar e vou para a cozinha preparar alguma coisa para o almoço, mas antes, liguei para a minha mãe para saber se ela almoçaria em casa. Ligação on: "Alô? Anya?" "Oi, mãe. A senhora vai almoçar em casa?" " Não, amor. Vou almoçar no trabalho, ok? Desculpa não ter avisado antes." "Sem problemas, mãe. Até a noite." "Até filhinha, beijos." Ligação off.     Eu desligo e vou para a cozinha esquentar alguma sobra de comida de ontem para que eu possa almoçar. Não gosto de comer sozinha, vou beliscar alguma coisa e me concentrar em corrigir o dever de casa dos meu alunos. Abro a geladeira e encontro um resto de lasanha, coloco no micro-ondas para esquentar, enquanto eu subo para trocar de roupa. Entro no meu pequeno quarto, cujas paredes estão cobertas por estantes abarrotada de livros, tiro o meu jaleco branco e minhas roupas de trabalho, que consistem basicamente em uma calça jeans, camiseta e tênis. Depois, coloquei uma roupa confortável para ficar em casa, shorts e uma blusinha larga. Entro no banheiro e lavo o meu rosto, percebo que minhas olheiras estão cada vez mais profundas, as noites em claros estão acabando comigo, mas o que eu posso fazer se essa insônia não me abandona? Desde a morte do meu pai, eu comecei a ter problemas para dormir, os dias se tornaram curtos demais e as noites longas demais. Por insistência da minha mãe, eu comecei a fazer terapia e a tomar remédios para dormir, mas estes não estão me ajudando em nada. Eu sinceramente não sei mais o que fazer.      Desço para a cozinha e como minha lasanha, depois lavo a pouca louça do almoço e vou para a sala de jantar onde estão os cadernos, o meu trabalho é a única coisa que me mantém sã atualmente. Começo a corrigir as tarefas e noto como os meus alunos estão evoluindo, eles são inteligentes e espertos, eu definitivamente amo a minha profissão. É gratificante vê-los progredindo.     Termino de corrigir os cadernos e subo para o meu quarto para descansar um pouco, antes de preparar a aula de amanhã. Deito na cama e estico as pernas , um minuto depois, meu celular começou tocar, olhei para a tela e vi o nome da Liz, minha melhor amiga. Ligação on: "Oi, Liz." "Oii, Any. O que está fazendo?" "Acabei de corrigir uma pilha de cadernos e agora estou descansando as minhas pernas na cama e você? Já está na sua hora de almoço?" Liz e eu nos conhecemos na faculdade, ela fazia o curso de administração, hoje ela trabalha para uma grande empresa multinacional e ganha muito bem. Tem o temperamento  meigo e também é super safada, troca de namorado como quem troca de roupa e vive tentando me arrastar para as suas confusões com homens. Eu sempre resisto, não preciso de homem nenhum para atrapalhar minha vida agora, já tenho problemas demais. "Sim, estou. O que acha de sairmos hoje à noite?" Eu suspiro, cansada. "Liz, hoje é terça-feira." "E o que tem? Todo dia é dia, bebê." "Você é louca, eu não vou, nem pensar." "Sua chata, precisa sair e se divertir. Tenho que ir agora, talvez eu passe na sua casa quando eu sair do trabalho." "Ok, se cuida, beijo." "Beijos, amiga." Ligação off. Eu desligo  e tento cochilar um pouco, apesar de cansada é difícil dormir até mesmo de dia.  Lucas     Hoje o dia tá uma merda, o calor tá de castigar e eu já troquei de camisa umas três vezes só hoje. O haras tá um caos, porque uma doença misteriosa acometeu alguns cavalos e o nosso veterinário decidiu justamente hoje, que iria faltar por um motivo que eu desconheço. Mas amanhã ele não me escapa, ele vai precisar me explicar direitinho o porquê de não estar aqui quando mais precisamos dele. Precisei ligar para um veterinário substituto, este, prometeu chegar em meia hora e até agora nada, o que faz aumentar ainda mais a minha irritação. "Que dia de merda!" eu penso furioso.  Paciência é algo que eu não tenho e nem quero. Eu chuto uma pedra que estava no meio do meu caminho e xingo alto: --- Que porra! ---- Poderia me dizer o porquê dessa irritação toda, meu filho? --- ouço a voz do meu pai e me viro, ele caminha em minha direção com expressão divertida no rosto. --- Esse lugar tá uma bagunça, eu tô a mais de uma hora esperando o infeliz do veterinário que prometeu chegar em meia hora para examinar os cavalos, mas até agora não deu o ar da graça. -- digo sendo sarcástico. --- Bando de incompetentes. --- Lucas, por favor se acalme, você parece que vai cair duro a  qualquer momento de tanto estresse. -- meu pai diz com calma. O meu pai, Ben, desde que eu me lembro, sempre foi tranquilo e paciente diferente de mim.  Após o falecimento da minha mãe, há cerca de sete anos,  vítima de uma doença terminal, ele deixou um pouco de lado os negócios da família. Eu, pelo contrário, me afundei no trabalho para tentar amenizar a dor de sua perda. Hoje, eu sou praticamente o único responsável pelo haras e por nossa fazenda, por isso sempre estou com os nervos à flor da pele. --- O senhor acha que eu não tento me acalmar, pai? Mas é difícil, quando o dia resolve ser uma bosta. -- digo, já arrependido da explosão anterior. --- Vai dar tudo certo, filho. Vou ligar para o veterinário de novo e averiguar o que aconteceu. --- ele diz colocando uma mão sobre o meu ombro. Eu me permito relaxar por um momento. --- Tudo bem, pode ligar. Mas, caso ele não chegue aqui até às duas da tarde, eu mesmo irei buscá-lo. E eu garanto que ele não vai gostar nenhum  pouco. --- Relaxe, vou ver o que posso fazer. --- meu pai se afasta e eu o observo. Apesar de já estar na casa dos 50 anos, ele ainda é um homem forte e saudável, o que me deixa muito tranquilo. Não consigo nem pensar em perder o meu pai também. Eu tinha 17 anos quando minha mãe nos deixou e eu digo com toda a certeza, que isso foi a pior coisa que já aconteceu na minha vida, ela deixou um vazio que nunca poderá ser preenchido.      O haras está bem movimentado, noto que hoje tem muita mulher bonita por aqui, algumas são até bem gostosas, eu poderia levar qualquer uma delas para a minha cama quando bem entendesse, isso não seria problema algum, visto que elas praticamente se jogam aos meus pés. Que culpa eu tenho se sou irresistível? --- Deixe o patrão te pegar olhando interessado assim para as frequentadoras do haras. --- me viro e dou de cara com Henrique, o meu braço direito aqui no haras, ou o braço direito do meu pai, tanto faz. Henrique também é o meu melhor amigo. --- EU sou o patrão aqui, meu amigo. -- digo. --- Ok, não está mais aqui quem falou. --- agora é ele quem está olhando interessado para as moças. Eu lhe dou uma cotovelada do lado direito do abdômen. --- Ei! Ficou maluco, Lucas? --- ele diz bravo, eu dou risada de sua reação. --- Deixe só o patrão te pegar olhando com interesse para as clientes do haras. -- eu uso sua frase contra ele mesmo. Ele revira os olhos. --- Você é um idiota, sabia?  --- Esse idiota é o seu melhor amigo. --- Acho que eu preciso rever melhor minhas amizades. --- eu reviro os olhos e paro em frente ao estábulo. Henrique para ao meu lado. --- O veterinário ainda não chegou? -- ele pergunta. --- Não, ainda não. E isso está me deixando furioso. --- eu entro no estábulo para verificar como os cavalos estão  e Henrique me segue.

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