Capítulo 3

4639 Words
Pamela envolveu seus braços ao redor do pescoço dele, e Léo posicionou firmemente suas duas mãos na cintura dela. Eles cometeram o erro de erguer a cabeça, e quando os olhos ferozmente se encontraram, Léo sabia que precisava beija-la de novo. E ela não foi contra.  Os narizes deslizaram um sobre o outro, e os lábios se tocaram com delicadeza. As pessoas que estavam próximas simplesmente sumiram, e Pamela jurou que nunca estiveram ali. O beijo se intensificou, e o rapaz precisou puxa-la para mais perto, colando os dois corpos. Todos os amigos deles estarreceram, boquiabertos.  E uma presença indesejada os atrapalhou.  - Então essa é a putaria que vocês chamam de amizade?- Bernardo se expressou vulgarmente - Isso não lhe diz respeito!- Rugiu Léo. Pamela ainda estava perplexa com os recentes acontecimentos. Como as vozes se alteraram, um pequeno círculo se formou ao redor deles. Os amigos de Léo, até Rodrigo que precisou se afastar da menina que estava conversando, tentaram tirá-lo dali para evitar uma confusão.  - Vamos para o outro lado.- Sugeriu Hugo, puxando-o pelo braço. - Não vamos para o outro lado coisíssima nenhuma! Ele que vai.- Virgínia apontou agressivamente para Bernardo.- É o melhor lado da festa, o mais arejado.- - Virgínia... Acho que o Hugo tem razão.- Sussurrou Mirela.- Se o Bernardo está aqui, a Raquel também está.- - Vamos abrir mão de nosso conforto por causa deles? Não começamos nada aqui.- - Bernardo, vai embora. Não queremos conflitos, viemos apenas...- Pamela tenta apaziguar a situação, mas é interrompida. - Você veio apenas para me provocar ciúmes, querida. Como disse ontem a noite, perdeu suas chances.- - Como é?- Pamela fingiu não entender o ego exorbitante do outro. - Era o que você queria, não?- Virgínia interferiu, colocando-se na frente de sua amiga.- O problema é que você não aceita ser rejeitado, e para amaciar o seu ego de merda, está tentando se convencer de que a Pamela recusou suas investidas para chamar atenção.-  - Não se meta! Esse assunto não é problema seu!- Bernardo apontou o indicador na direção de Virgínia, mas a garota o disferiu uma tapa certeira na mão. Pamela, que estava com as bochechas vermelhas, colocou Virgínia atrás dela, como se fosse para protege-la. - Quem não deve se meter é você! Eu vim com os meus amigos e está sendo inconveniente. Sua vida não me interessa, e eu nem sabia que estava aqui, agora faça o favor de se retirar e ir para o inferno!- Pamela afundou o indicador no tórax de Bernardo. - Vou chamar os seguranças da festa se não for embora agora.- Ameaçou Ana Paula.  - Acho que já ficou mais do que claro que você está incomodando. É melhor ir embora.- Sombriamente, Hugo deu um passo para a frente. Ele costumava ser controlado e pacificador, mas não gostou do modo que Bernardo se referiu a sua namorada. Os outros rapazes tentavam conter Léo, que já estava vermelho e de punhos cerrados.  Bernardo já tinha dado meia volta, quando Raquel se aproximou com Olívia e Marina. - Estávamos te procurando. Por que saiu de repente?- Perguntou Raquel, entendendo tudo ao encontrar Pamela.- Claro... O problema tinha que ser você. - O problema é que o seu namoradinho está obcecado pela minha amiga!- Esbravejou Virgínia. - Ela sempre quis ficar com o Bernardo, e agora está fazendo essa ceninha para chamar atenção!- Rebateu Raquel. - Felizmente ela acordou para a vida e viu que esse aí não valia o esforço.- Ana Paula deu de ombros. - É impossível ficar no mesmo ambiente sem que causem confusão.- Raquel segurou a mão de Bernardo. - Quem veio até aqui arrumar um escândalo foram vocês!- Gritou Virgínia.  - É melhor diminuir o tom de voz.- Raquel falou como se a aconselhasse. - Vem aqui me fazer diminuir.- Virgínia trancou os dentes. - Chega! Daqui a pouco vamos ser expulsos da festa.- Mirela, como de costume, se interpôs no meio da confusão.- Vão logo para o outro lado e nos deixem em paz!- A última frase ela disse para Raquel.  - Acho que não quero ir embora.- Com petulância, Raquel cruzou os braços.- Acho que quero ficar bem aqui. - Ah... Então prefere que eu te tire pelos cabelos?- Virgínia fora contida por Hugo, que a segurou pela cintura.  - Experimenta... Se encostar em mim, os seguranças te expulsam da festa.- - Expulsarão todas nós, porque Virgínia não será a única a perder a paciência.- Ameaçou Pamela. - Vocês vão dificultar as coisas, ou preferem ficar a alguns metros de distância?- Propôs Ana Paula.  - Que discussão mais descabida! Qual a necessidade? Vamos logo para o maldito outro lado.- Explodiu Arthur. - Daqui eu não saio.- Virgínia cruzou os braços. - Nem eu.- Raquel deu de ombros. - Ah, então vai ficar?- Virgínia a fuzilou com os olhos. - Vou.- O desfecho da cena, foi Virgínia atacando Raquel como se fosse uma leoa. A força que ela empenhara fora tanta, que o Hugo desabou no chão junto á elas, e todos, tanto os amigos de Virgínia, quanto os amigos de Raquel, tentaram apartar a briga. No final, todos os envolvidos foram levados á sala da segurança, e o pai de Léo encarregou-se em livrá-los da saia justa.  - Não precisa se preocupar, meritíssimo, não terão que responder a nada.- Relatou o policial.- Foi apenas uma briga boba de adolescentes á flor da pele. -Boa noite, senhor...- O homem mais velho conferiu o relógio de seu pulso.- Bom dia, no caso. Tenha um ótimo trabalho.- - Igualmente, senhor juiz.- O pai de Léo olhou com uma cara de poucos amigos para os demais, mas não disse nada. Saiu em silêncio do gabinete, levando " os adolescentes á flor da pele consigo" No dia que se seguiu, Pamela acordou com uma chamada de Bernardo em seu celular, era incrível como ele tornou-se uma pedra no seu sapato. Quando se tornou tão inconveniente?  Suas amigas, para variar, ainda estavam adormecidas, e ao desligar a ligação, ela viu a notificação na tela de seu celular. Era uma mensagem dele. " Estou esperando para conversarmos na frente de sua casa, tenho o dia todo" Pamela foi até a janela para conferir, e de fato, Bernardo estava lá, de frente para a porta de sua casa.  " Vá embora, ou chamo a polícia"-  Pamela enviou de volta - Uma hora você vai ter que sair, Pamela.- Bernardo berrou do lado de fora. E então, uma voz conhecida, que a fez engolir em seco, se manifestou. - O que faz aqui?- - Não se intrometa!- - Desde ontem estou querendo acertar as contas com você.- Era o Léo. Pamela precisava agir rápido, ou acabariam se matando.  Ela correu quarto a fora. O baque estrondoso da porta fez com que as meninas acordassem assustadas, e também ouvissem a gritaria que vinha lá de fora. - Léo e Bernardo estão brigando!- Disse Virgínia, ao conferir pela janela. Achando que talvez Pamela precisasse de reforços, as três desceram. Até mesmo Ana Paula, que costumava ser sonolenta pela manhã, adquiriu uma rapidez inimaginável.  As quatro chegaram quase ao mesmo tempo do lado de fora casa, e encontraram Bernardo e Léo perigosamente próximos. - A minha conversa com Pamela não diz respeito a ninguém.- - Ela deixou claro que não quer nada com você. Eu não vou repetir mais uma vez... Vai embora!- - Vai se foder.- Bernardo fez um gesto obsceno com o dedo do meio.  Irascível, Léo fecha o punho e o acerta em cheio contra o rosto de Bernardo. As meninas gritam de desespero. O golpeado tenta reagir, mas sua mão é imobilizada ainda no ar, e Léo o acerta com uma joelhada na barriga. As meninas tentam apartar, e até conseguem se pôr entre a briga, mas Bernardo está irredutível. - Daqui eu não saio, quero ver quem vai se atrever a...- Bernardo não concluiu a frase. Ninguém entendeu como, ou o porquê, mas um abajur muito pesado fora arremessado da janela, acertando em cheio a cabeça de Bernardo, que caiu inconsciente. Claramente, o peso do objetou tornou-se maior devido à altura do quarto de Pamela até o chão.  Pamela ficou desnorteada por meio minuto, mas quando ergueu os olhos para procurar de onde o abajur foi lançado, viu o topo da cabeça de Gabriel. Seu irmão caçula dormiu na casa do mais velho, Ricardo, que provavelmente o devolveu de manhã cedo. É muito difícil alguém suportar Gabriel por mais de um dia.  ... - Sabe a gravidade do que fez, não sabe?- Indagou Pamela, observando o garoto insconsciente em seu sofá. - Bom, acho que não muito. Ele tinha uma cabeça dura, o abajur se espatifou todo.-  - Isso não tem graça, Gabriel.- Pamela o repreendeu. - Bom... Eu achei bem engraçado.- Virgínia deu de ombros. - O que vamos fazer com o moribundo?- Pergunta Ana Paula.- Um dia desses o Arthur me contou algo sobre porcos encobertarem crimes... - Ah... Hugo já me contou essa história. Mas não sei aonde acharemos um porco, e a fazenda do pai do Rodrigo fica muito longe.- Virgínia tamborilou os dedos no queixo. - Por Deus, não!- Pamela acabou falando um pouco mais alto do que o normal.- Ele não morreu. Não será necessário que um porco... Bem, vocês sabem.-  - O que um porco tem a ver com tudo isso?- Pergunta Mirela. - Depois eu explico.- Pamela olhou de relance para Gabriel. - Olhem, ele está mexendo os olhos.- Sinalizou Gabriel, pegando um de seus sapatos que estava jogado sobre a sala, e batendo contra o rosto do rapaz. - O que está fazendo?- Pamela impediu que ele continuasse. - Ajudando-o a acordar.- Leo, que estava encostado na parede parecia achar graça da situação. - Uuh.- Gemeu Bernardo, segurando a cabeça. Mirela, com a cara fechada, estendeu uma bolsa de gelo para ele, que aceitou. - Está sentindo tontura ou enjoo?- Perguntou Pamela, secamente. - Apenas uma forte dor de cabeça.- - Ótimo, meus pais não serão processados.- Ela deu de ombros.- Chame um carro de aplicativo e saia da minha casa, não quero vê-lo de novo. - O seu irmão quase me matou e você nem...- - Sem drama.- Virginia o interrompeu.- O único danificado permanente foi o abajur, devido a sua cabeça dura. - Eu morri e fui parar no inferno?- Ele perguntou ao se deparar com Virgínia. - Não... Mas eu posso te mandar para o inferno agora mesmo.- A garota rosnou, puxando a bolsa de gelo e batendo com o objeto na cabeça dele. - Aí!- Bernardo gritou de dor. Ana e Mirela a detiveram pelos braços. - Eu já estou de fato cansado disso tudo.- Resmungou Leo - O que pretende fazer? Chamar papai?- Provocou Bernardo. - Sim, e pedirei para que ele lhe dê voz de prisão. É isso o que quer?- Léo se alterou. - Pelo visto já está bom o suficiente para soltar piadinhas, Bernardo. Nada te impede de se levantar e sair da casa.- Disse Mirela.  - Acho que ele precisa de um incentivo.- Sugeriu Virgínia. - Gente, chega de agressão... Vamos dialogar como os adultos civilizados que somos... Ou que deveríamos ser.- Mirela, como sempre, sendo a voz da razão, tenta melhorar os ânimos dos demais.  - Poderiam me trazer um copo de água?- - Eu pego.- Gabriel se ofereceu. - Você não!- Gritou Bernardo. - Cadê a Pamela?- Ana Paula varreu os olhos pela sala ao procurá-la. - Eu pego a água.- Mirela respirou fundo. - Também aceito um lanche.- Bernardo falou antes que ela desse as costas. Ela o olhou de cara feia. - Cara, você quer que eu te agrida de novo? Não é possível que alguém seja tão irritante.- - Está com ciúme?- Provocou Bernardo.- Claramente pudemos ver que vocês são algo além de amigos. - Eu vou matá-lo...- - Não será necessário, Léo.- Pamela ressurgiu á sala, segurando um rifle de colecionador com uma das mãos.  - O que faz com isso?- Mirela perguntou assustada.  - Você prefere sair por bem... Ou por mal?- Pamela perguntou a Bernardo. - Você não teria coragem de me matar.- Bernardo parecia despreocupado. - Não. Mas posso atirar no pé... Ou na mão. Sabe? Lugares com muitos ossos... O tiro do rifle vai quebrar todos os seus ossos e você sentirá uma dor insuportável por meses.-  Bernardo engoliu em seco, correndo com o saco de gelo para fora da casa. - Bom... Pelo menos ele foi embora.- Comentou Léo. - Pam... Não achou isso um pouco... Demais?- Perguntou Mirela. - Você acha mesmo? Bom, ele foi embora, não foi?- - Esse rifle não funciona.- Gabriel deu de ombros. - Eu sei, é de colecionador. Acho que... 1870.- Pamela o colocou sobre a mesa que ficava atrás do sofá.- Alguém está com fome?-  ... Depois do almoço, o quinteto se distraiu com um jogo de cartas, e depois de tabuleiro. As meninas observavam Léo e Pamela com curiosidade, mas ninguém tinha coragem de tocar no assunto para não parecer inconveniente.  Quando as amigas de Pamela pediram um carro de aplicativo e foram embora, ela se viu a sós com Léo, em seu quarto, e um silêncio constrangedor ocupou o lugar por um minuto inteiro. Eles nunca ficaram sem saber o que falar na presença um do outro.  - Bom... Acho que esses dois últimos dias foram...- Pamela iniciou a conversa. - Intensos? Estressantes?-  - Estranhos.- Os olhares dos dois se encontraram. - Precisamos conversar sobre o que houve, e sabe disso.- Léo aquiesceu. - Nunca... Jamais... Senti com alguém o que senti quando nos beijamos. Mas sabe que isso coloca a nossa amizade em risco.- - Muitos amigos ficam, e sabem separar as coisas.- - Acha que pode funcionar?- - E por que não? É nítido que sentimos uma atração muito forte, mas prezamos nossa amizade o suficiente para... Bem, para começar um relacionamento.- - Então, com isso, está dizendo que você pode ficar com quem você quiser, e eu posso ficar com quem eu quiser?- Era uma retórica, mas mesmo assim Léo respondeu. - Sim.- - E o que exatamente seria isso?- - Uma amizade colorida.- - Amizade colorida.- Ela repete em voz alta, como se para entender o significado.- E o que fazemos agora. - Hum... Uma amostra grátis?- - Uma amostra...- Léo a beijou antes que terminasse de falar. O beijo foi urgente, intenso, e ao mesmo tempo suave. A respiração de Pamela estava ofegante, e Léo viu sua pulsação do pescoço acelerar, então beijou-lhe ali, naquela linha fina e macia.  Pamela arquejou a medida que lhe percorria os lábios pelo pescoço, e ofegou, ao senti-lo perto do início da curvatura de seus seios. - Léo...- Ela sussurrou. - Não precisa se preocupar.- Ele sussurrou de volta.- Não tem que fazer nada, apenas sentir. Ela aquiesceu.  Leo, aos poucos, jogou o peso de seu próprio corpo sobre o dela, e seus dedos hábeis deslizavam pela barriga de Pamela, e também desenhavam pequenos círculos sobre a pele.  A blusa que a garota usava tinha um zíper, e tudo o que Léo precisou fazer foi puxa-lo para baixo, até ter acesso a renda fina do sutiã. Ele tocou a linha que ficava no meio dos seios médios e bem desenhados, ouvindo-a gemer ao enrijecer um de seus mamilos com o indicador. Tinha algo maléfico e prazeroso em tortura-la com aquilo. - Você gosta disso aqui?- Ele sussurrou, acariciando em círculos o mamilo dela. Pamela aquiesceu. - Eu não ouvi uma resposta.- Léo continuou com os movimentos, soprando o ar bem próximo aos lábios dela. - S-sim.- - E o que me diz disso...- Perversamente, ele afastou a renda do sutiã, passando a língua úmida ao redor de seu mamilo, descendo-a até a curvatura da parte inferior do seio direito. Em resposta, Pamela se contorceu, tentando tampar com a mão um gemido, que lhe escapou pelos dedos. - Eu acho que isso significa que sim.- Ele sorriu com malícia.  Afastando a mão dela da boca, ele segurou os seus pulsos de forma que aproximasse as duas mãos á cabeça, e cobriu-lhe um dos seios com a boca, fazendo o mesmo no outro.  Pamela se contorceu ao sentir o movimento da língua e a fricção dos lábios de Leo, pressionando involuntariamente o seu quadril, ao quadril dele. O membro de Léo era rijo e volumoso, e com isso pôde perceber que ele a necessitava, tanto quanto ela a ele.  - Agora...- Ele beijou-lhe a barriga.- Eu me pergunto...- Pousou mais um beijo.- O que aconteceria se eu a tocasse aqui.- Léo aproveitou que as pernas de Pamela já estavam abertas, para adentrar uma de suas mãos ao vestido que ela usava, tocando-lhe a carne macia por cima de sua peça íntima que a cobria. Ela já estava bastante molhada, pronta para ele. Léo sentiu um desejo tão grande que até latejava e doía em sua intimidade, mas aquele momento deveria ser dela, e talvez ela nem quisesse perder a virgindade com ele. Pamela gemeu alto em resposta ao toque, afastando mais os seus joelhos para que ele se fundisse ao corpo dela.  Léo investiu movimentos circulares, como se massageasse o centro de sua feminilidade. Ele afastou o tecido da calcinha, continuando com os movimentos diretamente a parte mais quente e sensível do corpo dela. Pamela prendeu a respiração ao ofegar pela última vez. Léo também prendeu a respiração, mordendo os lábios no intuito de controlar o latejar que sentia em seu membro. Ele pulsava mais forte do que um coração acelerado. - E se eu a beijasse aqui?- Ele pressionou os dedos contra a intimidade nua dela, o que a fez arquejar novamente.- Acha que gostaria?- - Léo...- - Léo sim, ou Léo não?- Ele continuou a toca-la. - Sim.- Ela sussurrou em resposta.  E ele a beijou ali, fazendo todo o corpo dela estremecer. Fazendo-a derreter-se tão quente quanto as lavas de um vulcão em erupção.  Léo explorou todo o seu âmago com a língua, fazendo-a entrar em frenesi ao pressionar a protuberância que ficava dentro e que era conhecida como o ponto do prazer. Pamela soltou gemidos incoerentes ás pressões que lhe eram feitas com a língua. - Ah... Léo...- Ela arqueou todo o corpo para frente.- Léo... Eu...- Não demorou muito para ela se derramar sobre a boca dele.  Com o corpo ainda trêmulo de desejo, Léo se afastou, observando-a sonolenta, com muita satisfação. - Léo?- - Hum?- - O que você fez?- - Te dei uma amostra grátis do que é uma amizade colorida.-  - Eu quero que continue.- Ela sussurrou. - O que?- - Eu quero que faça amor comigo.- Ele abriu e fechou a boca, sem saber o que dizer. Ela estava confiando a sua virgindade á ele. - Pam, tem certeza? Deveria guardar para alguém especial...- - Você é especial.- Ela o olhou nos olhos.- É a pessoa que eu mais confio no mundo para isso, e ninguém nunca será mais adequado do que você.- Quanto a isso, Léo não tinha argumentos. Ele deitou por cima dela, beijando-a por mais uma vez. Ao despir rapidamente a calça, Léo posicionou-se entre as pernas dela e encostou sua glande sobre a fenda da garota. - Isso pode doer um pouco...- - Léo, eu assisti as aulas de biologia.- Ela parecia um pouco tensa, mas o fato de gracejar sobre a situação o aliviou. Pamela estava adoravelmente corada, com a respiração entrecortada, e quando Léo introduziu seu membro duro aos poucos, por um momento, ela quase deixou de respirar - Está tudo bem?- Ele permanecia parado. – Quer que eu continue?- - Quero.-  Ele fez movimentos suaves com o quadril, e de início, Pamela achou um pouco desconfortável, mas estava tão úmida que a intimidade dele a invadiu com facilidade. Léo tentou se controlar e ser gentil, sabia que era a primeira vez dela, mas teve um momento que não suportou. As estocadas começaram a ir mais rápido, e ele se jogou mais fundo. Os gemidos dela soavam como o minueto de uma dança francesa, e logo se misturaram aos próprios gemidos de prazer dele. No final de tudo, quando os dois estavam perto do clímax, ele saiu de dentro dela, jorrando sua semente nas cobertas da cama. ... Virgínia sempre soube cumprir com suas promessas. Quando ela disse as amigas que todos os dias iriam fazer algo novo, é porque de fato, fariam algo novo. E foi assim que a garota recrutou suas amigas uma por uma, logo de manhã cedo, indo primeiro á casa de Ana Paula – por ficar no condomínio ao lado do que ela morava.- e quase arrasta-la pelas escadas da casa. O prédio de Mirela ficava no caminho, e a última parada seria na casa de Pamela. A funcionária que trabalhava para a família da moça, abriu a porta, e as três mulheres já sabiam o caminho que seguir. Pamela acordou com sons estrondosos, se demorasse mais, suas amigas derrubariam a porta de seu quarto. - Léo!- Ela o disferiu um tapa no braço. Ele dormia semi-nu ao seu lado. - Hum?- - As meninas estão aqui, coloque a calça.- Ela sussurrou, praticamente pulando da cama. Pamela usava a camiseta de Léo, e torceu para que as amigas não percebessem, não estava com vontade de falar sobre o que aconteceu logo de manhã.  - Precisavam quase arrancar minha porta?- Perguntou Pamela, carrancuda. - Desde quando você tranca a porta do quarto?- Ana Paula levou uma cotovelada de Mirela logo após fazer a pergunta. - Aí! Mas que merda você...- Só depois que Ana entendeu os sinais que Mirela fazia com a cabeça. Ah...- Ela disse ao compreender. - Viemos buscar vocês para irmos à praia.- Virgínia pigarreou, para disfarçar o constrangimento. Algo mudou em Pamela, estava mais do que óbvio. E não se tratava em perder a virgindade. Se tratava em ganhar mais confiança, em estar mais feliz, e era perceptível que a expressão de seu rosto se abrandou.  - Vão se arrumando... Iremos esperar lá embaixo.- Mirela conduziu as outras duas para longe da porta do quarto. Os últimos integrantes do passeio não demoraram muito para ficarem prontos. Leo, como de costume, foi o motorista, e precisou de uns minutos a mais para entrar na praia, já que ficou procurando vaga de estacionamento.  As meninas forraram suas cangas na areia esbranquiçada, e acomodaram suas bolsas em uma parte mais afastada da praia, sem nenhuma barraca para atrapalhar a visão límpida no bar. Léo retornou do carro acompanhado de seus amigos, ao que parecia, todos tinham se encontrado no estacionamento. – Não foi nada ao acaso, Léo os convidou para o passeio-.  - Você fica linda de azul.- Comentou Hugo, depositando quatro beijos consecutivos nos lábios de Virgínia. Rodrigo fez uma cara de enjoo. - Quer que eu passe protetor nas suas costas?- Perguntou Arthur, ao ver que Ana passava protetor em seus braços. Ela o entregou o frasco, virando de costas.  Arthur passeou com as mãos pelas costas de Ana Paula, a modo que espalhasse bem devagar o protetor.  Umas duas garotas passaram próximas a espreguiçadeira, lugar aonde estava Ana e Arthur. Pamela ficou indignada ao ver a falta de escrúpulos dele quando começou a flertar com uma delas. Tudo bem que não tinha nada sério com sua amiga, mas custava ao menos respeitar a presença dela? - Ana, aquele cara não tira os olhos de você.- Pamela faz questão em falar de voz alta, olhando na direção de um trio de surfistas.  - Amiga... Se joga, o cara é gato.- Virgínia soltou uma piscadela para Ana, entrando no jogo de provocação da Pamela. Hugo fez uma cara feia, fingindo estar com ciúmes. - Não chega aos seus pés.- Virgínia segurou o rosto dele, beijando-o. - Acho que vocês dois estão me deixando enjoado.- Comentou Rodrigo. - O surfista está se aproximando.- Narrou Mirela, já que Ana Paula fingia não estar vendo. O homem, do outro lado da praia, fez o gesto com uma das mãos, chamando-a para conversar, e ela foi.  O corpo moreno de Ana Paula brilhava com o creme do protetor solar.  De longo, todos observaram Ana e o seu surfista trocarem os números. - Pamela!- Ana gritou de longe, a chamando com uma das mãos. Um pouco envergonhada, Pamela ficou de pé e caminhou até o outro grupo. Léo assistiu a sua amiga interagir com o outro cara, e mesmo sem saber o porquê, sentiu o gosto amargo da bile na boca. Não era ciúmes, claro que não. Apenas porque, no fundo, Léo sabia que o cara não era o suficiente para alguém como Pamela.  Arthur aproveitou a deixa para caminhar até a menina que flertava anteriormente, já que ela não parava de olhar para trás.  - É... Pelo visto a praia está sendo melhor do que aplicativo de relacionamento.- Comentou Mirela, assim que Pamela e Ana voltaram a se sentar. - O nome dele é Vinícius... Disse que me viu desde o momento que chegamos.- Contou Ana Paula.- O que ficou interessado na Pamela é primo dele. - O outro ficou olhando para você, Mi. Mas como está tão próxima do Breno...- Pamela analisou as próprias unhas enquanto fazia o comentário. Mirela e Breno se olharam de esguelha, afastando automaticamente os corpos.  - E como era o nome do seu surfista, Pam?- Perguntou Mirela, após pigarrear. - Marcus.- - Vão mesmo falar sobre isso o resto do dia?- Perguntou Léo. - Ficou incomodado, Léo?- Provoca Ana Paula. - Fiquei!- Rosnou Léo.- Com a forma que vocês quatro tentaram provocar o Arthur. - Provocar o Arthur? Amigo, ele flertava com outra garota enquanto passava as mãos nas costas da Ana.- Respondeu Virginia. - Foi por isso que eu falei do Vinicius.- Admitiu Pamela.- Desde que chegamos na praia, ele não parava de olhar para a Ana Paula. Ana sorriu com timidez.  - Acho que no quesito " provocação", vocês passaram dos limites.- Diz Rodrigo. - O Arthur não parece ter se importado.- Breno olhou na direção que o amigo estava aos beijos com a moça. Ana Paula engoliu em seco ao assistir a cena.  - Se ele faz o mesmo, não tem o direito de achar ruim, e ponto final!- Pamela deu o veredito.  Um silêncio constrangedor pairou por pelo menos dois minutos. - Vamos almoçar de que horas? Não tomei café da manhã.- Resmunga Virginia. - São dez horas da manhã.- Rodrigo falou com voz de ironia.- Está mesmo pensando em almoço?- - A hora que a minha barriga pede almoço, não é da sua conta.- Virgínia respondeu seca. - Eu vou comprar alguma coisa para você comer, ok? Prefere doce ou salgado?- Hugo, como o cavalheiro que era, ficou de pé para satisfazer a namorada. - Salgado.- O sorriso de Virgínia enlargueceu. - Eu já volto.- Ele deixou um beijo nos lábios dela, se afastando. - Quem é a garota que está conversando com o Arthur?- Perguntou Ana Paula. - Ah, ele acabou de conhecer.- Respondeu Breno. - Enquanto passava protetor nas suas costas.- Mirela achou importante falar. - O que isso tem de tão grave?- Breno parecia confuso. Mirela respirou fundo. - Os homens são tão obtusos... Ou se fazem.- - Por que eu sou obtuso por não achar nenhum sentido nisso?- Breno virou-se de frente para ela.- Agora ele passar protetor nas costas da garota significa que vai casar com ela?- - Eles ficam, seu idiota!- Mirela ficou com as bochechas vermelhas. - Nossa Mirela... Dois insultos no mesmo diálogo, está evoluindo.- Breno esboçou um sorriso de canto. - Você parece menos odioso quando fica calado.- Mirela deu de ombros. - Continua não fazendo sentido. Vocês estão pontuando como se fosse muito importante o detalhe do protetor.- Breno encolheu os ombros. - O que é obtuso?- Perguntou Rodrigo. - Pense em alguém como você, Rodrigo. Vai achar a resposta.- Respondeu Virgínia.
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