bc

Contrato de casamento: o meu chefe

book_age18+
560
FOLLOW
3.0K
READ
love-triangle
HE
escape while being pregnant
friends to lovers
playboy
kickass heroine
boss
bxg
lighthearted
office/work place
sassy
seductive
like
intro-logo
Blurb

María Ísis era jovem e sozinha quando começou a estagiar na empresa em que Felipe era o CEO. Os dois se apaixonam e têm um caso por dois anos, com Felipe escondendo o fato de que tem uma noiva e que está prestes a se casar. Quando Felipe descobre que sua estagiária está grávida dele, faz de um tudo para que ela tire a criança, mas Ísis se recusa. A jovem se muda para Rosedal, uma cidade vizinha para começar a vida do zero e lá ela cria a sua filha. Cinco anos depois, quando Ísis é promovida a contadora da fábrica que trabalha, um novo CEO vira a sua vida de cabeça para baixo. Bruno é um homem responsável e decente, um jovem viúvo que tem dois filhos pequenos e vem procurando uma mãe para as suas crianças. Ísis e ele se aproximam e quando Bruno faz uma proposta irrecusável, depois de um tempo, ela aceita. Os dois assinam um contrato de casamento e Bruno dá o seu nome para a filha de Isis. O problema todo começa com a chegada do irmão mais novo de Bruno em Rosedal e Ísis descobre que Felipe, o seu grande amor do passado e pai da sua filha, é o tão falado irmão do seu marido. Mesmo já casado e com um filho, Felipe está determinado a se aproximar da filha, mas sem revelar o segredo. Dividida entre esses dois homens, quando a verdade vem à tona, Isis precisa lidar com a rivalidade criada entre os irmãos.

chap-preview
Free preview
Difícil decisão
Já havia sido difícil o bastante para Ísis conseguir fechar os olhos a noite. Ela virou de um lado para o outro, atormentada com o resultado do exame. Há alguns dias vinha sentindo diferenças significativas em seu próprio corpo. Primeiro, tonturas fortes. Segundo, se alguém mencionasse o nome hot dog na sua frente, ela regurgitava até as tripas. Isso, sem contar o atraso de suas regras. Um certo dia, Ísis só aceitou que não dava mais para ficar adiando o inevitável. Ela foi diretamente para o hospital, solicitou o exame, e dentro de algumas horas, foi confirmado o que ela mais temia. Estava esperando um filho do seu chefe. Tinha a mais total certeza de que, por mais que precisassem manter o relacionamento às escondidas por dois anos, devido a ética profissional, Felipe a amava. Se interessou por ela assim que colocou os pés na empresa, para fazer o seu estágio. Ela, uma estudante de ciências contábeis que diferentemente das outras moças não tinha nenhuma boa indicação, só teve a oportunidade de trabalhar em uma grande empresa como a Bon Prix, uma grande rede alimentícia, graças a generosidade de Felipe, que decidiu apostar as suas fichas nela. Diferentemente do que muitos especulavam, Felipe nunca a assediou. Ele a ensinou muito do que sabia, sempre elogiando o seu esforço e inteligência. Felipe também era um homem estudado, culto, educado… E perigosamente atraente. Com aqueles olhos acinzentados e um sorriso torto, Ísis tinha certeza de que ele arrancava muitos suspiros por ai. Os dois haviam se tornado amigos. Estavam sempre juntos, sempre trocando confidências. Até que um dia, erroneamente, Ísis se ofereceu para ficar até mais tarde, o ajudando com alguns montes de planilhas e relatórios. Na volta para casa, o céu estava tão escuro devido ao cair da noite, além da forte tempestade, que Felipe jamais permitiria que Ísis voltasse de transporte público para casa. Talvez por obra do destino, quando estava procurando a chave para entrar em casa, o seu guarda-chuva voou para longe. As gotas que vinham do céu eram tão espessas e geladas, que em menos de um minuto Ísis já estava ensopada. Felipe desceu do carro para ajudá-la a se proteger de mais exposição ao frio. Tirou o seu terno de linho que por dentro continuava quente, e cobriu a jovem com ele. — Você está bem? — Perguntou o rapaz, tirando-a da chuva para levá-la de volta para o carro. A forma afetuosa com a que o véu n.e.g.r.o de seus olhos cobria os dela, era mística. Ísis parecia hipnotizada. — Não estava conseguindo encontrar a chave — Explicou, após sair de seu estado de transe, já bem acomodada dentro do veículo — E olhe só! Ensopei o carro inteiro. — Isso é o que menos importa, a sua saúde vem em primeiro lugar — disse Felipe, cuidadoso. Ele levou uma das mãos a acariciar a bochecha dela e lentamente inclinou o tronco para a frente, os lábios macios tocando a testa da jovem. Ísis suspirou diante aquela demonstração de carinho. Nunca se sentiu tão acolhida e tão protegida, desde que seus pais faleceram. Ela fechou os olhos, sentindo o calor que emanava daqueles lábios quente para a sua pele. Era tão reconfortante, que queria experimentar aquela sensação para sempre. Por algum motivo, quando Ísis abriu os olhos, o rosto dele estava muito próximo do seu. Mal tinha feito um mês que estava na empresa, mas a conexão que havia se formado entre Felipe e ela era tão forte, que a sensação era de conhecê-lo uma vida inteira. — Eu sei que faz pouco tempo que nos conhecemos, mas desde que te vi pela primeira vez, eu senti algo muito especial. — Murmurou Felipe, com o rosto tão próximo, que o seu hálito quente soprava em Ísis. — Eu também. —Confessou a garota, sem se afastar, e tampouco sem desviar os olhos dos dele. — Uma alma reconhece a outra, Ísis. Com toda certeza esse nosso vínculo é mais antigo do que podemos imaginar. A moça não teve condições psicológicas de formar uma frase. Cada centímetro do corpo dela foi tomado por uma onda inebriante, e ela foi totalmente tomada por uma emoção arrebatadora. Uma alma reconhece a outra. Aquela frase não deixou de repercutir na mente dela, a medida que Felipe vinha se aproximando mais, até reduzir em nada os centímetros que os afastavam. Ele tocou os seus lábios sutilmente nos dela, iniciando um beijo lento. As bocas se moveram em sintonia, e quando uma já tinha aprendido o ritmo da outra, as línguas se encontraram com delicadeza. Uma acariciando a outra, uma explorando a cavidade macia da boca do outro. Depois daquele dia, Felipe e Ísis não se desgrudaram mais. Trabalhavam juntos, faziam as refeições juntos, e no final de semana, praticamente, ele se mudava para a casa dela. Estava tudo perfeito, e a cada mês que passava, Ísis estava mais apaixonada. Ao longo dos dois anos de relacionamento, ambos se comprometeram a guardar aquilo em segredo, como algo só deles. Felipe era o CEO da empresa, e Ísis apenas uma estagiária. Não deveriam misturar as coisas, não deveriam dar munições para especulações. Uma das regras do local era que funcionários não deveriam se envolver amorosamente, e como o chefe, Felipe precisava dar o exemplo. Ísis nunca questionou o fato de não conhecer a família de seu namorado, ou de não ser levada para eventos e jantares importantes, como a parceira amorosa dele. Mas agora… Agora, com um bebê a caminho, algumas situações precisariam ser pré-estabelecidas. Algo dentro dela dizia que esse filho traria uma mudança brusca na sua vida, mas não podia imaginar o que poderia ser. Não fazia a menor ideia de qual seria a reação de Felipe, mas acreditando no amor que ele dizia ter por ela, estava bastante positiva. Mal pisou na empresa, e foi prontamente para a sala do rapaz. De todos, Ísis sempre era a primeira a chegar. Gostava de ter mais tempo com Felipe pela manhã, e as vezes tomavam até o desjejum juntos. Mas, a julgar pelo estado de nervosismo do qual ela se encontrava, duvidava muito que sequer um farelo de pão fosse capaz de passar por sua garganta. O seu estômago estava dando embrulhos, e ela já sentia o gosto forte e amargo da bile, antes mesmo de abrir a boca. — Já estava te esperando para o nosso café da manhã. — disse Felipe, assim que Ísis adentrou o cômodo. Ela não fez nenhum comentário quanto aquilo, e o seu semblante sério o deixou muito preocupado. — Aconteceu alguma coisa?- Perguntou o rapaz, com o cenho franzido. Ísis precisou respirar fundo antes de criar coragem. — Aconteceu, sim, Felipe. Aconteceu, e eu não sei outra forma de te contar sem ser direta. — Por Deus, Ísis. Diz o que houve? — Ele saiu de detrás de sua escrivaninha, e caminhou até ela, que continuava em pé. — Eu estou grávida, Felipe. — Disparou, percebendo que nada estava bem, ao ver a forma com a que Felipe empalideceu, assustado. Ao contrário dela, ele já era formado e tinha estabilidade financeira. Aquela empresa era de seu pai, e Felipe seria um dos donos quando ele se fosse. Era um herdeiro, e já tinha o seu futuro garantido. Diferente de Ísis, que batalhava diariamente para melhorar de vida. — Você não pode está falando sério. — Proferiu o homem, com a voz esganiçada. — Eu fui no hospital ontem, Felipe, por isso cheguei atrasada — Ela engoliu a vontade de chorar, não esperava que a reação dele fosse assim, tão decepcionante — Fiz exames que confirmaram o que estou dizendo — Enfiou a mão em sua bolsa, e tirou de dentro dela o papel mencionado. O entregou para o rapaz, que prontamente inspecionou todas as linhas. Por mais que visse a verdade, continuava incrédulo. Felipe foi acometido por uma súbita falta de ar. Aquilo não podia estar acontecendo. — Você me garantiu que estava tomando as pílulas! — Rosnou, antes de entregar o papel de volta para Ísis. — E eu estou. Você sempre me acompanhou ao ginecologista, e na maioria das vezes vai comigo para comprar o remédio. Acontece que nenhum método contraceptivo é cem por cento eficaz, e você fazia questão de não usar o preservativo. — Porque eu confiei em você. — Disparou o rapaz, rispidamente. Ísis franziu o cenho, indignada com o que tinha acabado de escutar. — Está insinuando que eu engravidei de propósito? É isso? Escuta aqui, nunca precisei desse tipo de artimanha para ganhar nada. Desde a morte de meus pais, pouco antes de eu começar a trabalhar aqui, tudo o que eu tenho é por mim mesma. — Você me ama, Ísis? Me ama, de verdade? — Perguntou, ignorando a acusação. — É claro que eu te amo, Felipe. E também achei que você me amasse, até ver esse seu comportamento. — Se você me ama, se você realmente me ama, Ísis… Não pode ter esse filho. A sensação que a garota sentiu ao ouvir aquilo, foi a da garganta se fechando. Uma súbita falta de ar, como se os seus pulmões já não tivessem a capacidade de captar oxigênio o suficiente. — O que está me dizendo, Felipe? Que barbaridade é essa? — Involuntariamente, lágrimas rolaram por suas bochechas. — Pense no seu futuro. Você quer se formar, ter um bom trabalho na sua profissão. Com uma criança, muitas portas vão se fechar para você. — Vai ser mais difícil, sim, mas eu não tenho medo de desafios, e tampouco vou desistir por causa disso. Essa criança não tem culpa de nada. — Se continuar com essa ideia estapafúrdia, não conte comigo. — Proferiu Felipe, com um tom de alerta— Eu não posso ser pai dessa criança. — Você é um monstro. Um monstro, sem caráter nenhum. Não sei como pude acreditar que valia a pena. — Eu tenho uma noiva, Maria Ísis. A jovem ficou estática, completamente paralisada. De todas as piores coisas que poderia ter escutado naquele dia, aquela era uma dessas. Um nó tão apertado se formou em sua garganta, que no primeiro minuto ela sequer conseguiu falar. Pela forma com a que o olhava, Felipe percebeu que ela ainda não tinha processado a atual situação. — Eu estou com a Alicia há cinco anos, e no final desse mês vamos nos casar. — Admitiu o homem, após respirar fundo. — Desgraçado… Você é um desgraçado. — Murmurou, ainda perplexa com o que tinha acabado de escutar. — Eu me apaixonei por você, sim. Mas no mundo em que vivo, não posso abrir mão de uma noiva como a Alicia, que pertence ao meu meio social, para ficar com você. — Você é a pior escória que existe na espécie humana. Você me usou como objeto, e agora, que aconteceu algo sério, está me descartando. — Não é verdade, Ísis. Eu realmente me apaixonei por você. — Você me enganou, me fez de idiota. E quer saber? Esse filho não tem culpa das suas mentiras e tampouco dos meus erros. Eu vou continuar, vou ter um bom futuro e dar uma boa vida para essa criança. Vou dar a ela todo o amor que merece, o amor que uma pessoa seca, vazia e sem escrúpulos como você, não é capaz de dar. — Pensa bem. Se você tomar a decisão certa, eu te acompanho em uma boa clínica, pago o procedimento, e até pode continuar aqui, te dou um aumento. Ísis não aguentou ouvi-lo falar mais nada. Ela prontamente disferiu uma generosa bofetada no rosto dele. Já tinha chorado tanto naqueles minutos de conversa, que estava seca, mas seus olhos continuavam vermelhos e inchados. — Você engole a sua língua, antes de me fazer uma proposta indecorosa dessas. Jamais faria um ato tão… Tão desumano. Jamais interromperia uma vida. Eu já disse, você não vai me impedir de ter essa criança. — Não conte comigo para isso. — Felipe levou uma das mãos a região que levou o tapa, não retrucando a agressão física por parte da jovem — Vai se virar sozinha. — E não pretendo que seja diferente, porque de você, não espero nada. — Rosnou Ísis, pisando duro na direção da porta. Ela chegou a tocar na maçaneta, mas se voltou para trás, antes de ir — O mundo dá muitas voltas, Felipe, e você ainda vai se arrepender por tudo o que anda fazendo. Você ainda vai implorar pelo amor dessa criança. — Os únicos filhos que terei, serão os filhos do meu casamento com a Alicia. Pode até me colocar na justiça, pode até conseguir dinheiro, mas nunca terá a minha consideração de pai para isso que você está esperando. — Como já disse, Felipe… Engula o seu dinheiro. Um dia, Felipe, um dia vou te ver de joelhos, pedindo perdão. Um dia, essa criança vai te rejeitar da mesma forma que você a rejeita. — Ísis saiu do lugar logo em seguida, batendo com a porta. ———————————————————- Meus amores, vim pedir que leiam a minha nova história “ A mulher que eu deveria odiar”. Ela está concorrendo ao prêmio “ Meu amante secreto” e conto com a ajuda de vocês. Se passa em 1946, quase um ano após a segunda guerra mundial e conta a história de Júlia e Tomásio, dois jovens de famílias inimigas que se apaixonam. Sinopse: O erro dele foi se apaixonar pela filha de seu maior inimigo. Há séculos existe uma guerra entre a família Santiago e a família Messina, e para vingar a morte de seu pai, Tomásio Messina ganha a missão de encomendar a alma de Júlia Santiago, a filha do chefe da máfia de Aventine. Tom se infiltra entre os novos contratados da fábrica de pedras preciosas dos Santiago, com o propósito de se aproximar e descobrir o ponto fraco de seu inimigo, mas tudo pode dar errado quando ele conhece a linda Júlia, que também tem o costume de frequentar a fábrica, disfarçada. Um se apaixona pelo outro a primeira vista, sem conhecimento das verdadeiras identidades de cada. Júlia e Tomásio acabam enfrentando os próprios preconceitos e decidem viver aquele amor em segredo de suas famílias. Uma nova guerra de sangue está prestes a se formar quando descobrem do romance secreto dos dois, inclusive Rodrigo, o filho do prefeito, que por ser noivo de Júlia e ter pretensões ambiciosas envolvendo a jovem, não aceita facilmente a traição da mulher que ama. Link: https://m.dreame.com/novel/441132288?link_type=1&utm_campaign=app_share_copyLink&auto_jump=false&utm_source=sns_pt_apppromo

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

INESPERADO AMOR DO CEO

read
37.5K
bc

Chega de silêncio

read
2.4K
bc

Atraída por eles.

read
61.0K
bc

O NOVO COMANDO HERDEIROS DO ALEMÃO ( MORRO)

read
14.4K
bc

Atração Perigosa

read
8.9K
bc

Querido TIO.

read
10.1K
bc

O plano falhou: O Retorno da Filha Abandonada

read
8.9K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook