34° Episodio

1308 Words
Narrado por Pesadelo Caralh0, menor. Eu tô tão cansado pow, mais tão cansado que quando eu deitar, vocês podem me esquecer. Terminei de jantar e já lavei a vasilha por que vi que a casa tá toda limpinha. Subi as escadas e vi a Luz do quarto da Luara ligada e fiquei puto. - Porr@, mina. Tô cansadão. Vamos durmi. - falei andando até o quarto dela e encontro ela só de calcinha e com uma blusa fininha. - Já estou indo, gato. Estava só ajeitando a farda pra amanhã. Vamos lá que eu vou fazer uma massagem em você.- ela fala apagando a luz e me puxa pro quarto. Eu deito na cama e ela fecha a porta e apaga a luz. Em seguida ela liga o ar e começa a massagiar minhas costas. - Veleu morena. Tu é fod@ viu. - falei e escutei a risada dela. Eu nem acredito que eu ia fazendo merd∆ hoje. Olha a mina que eu tô tendo a oportunidade de ter ao meu lado.Ela se preocupa e tanta me deixar confortável. É sério que eu ia dá uma recaída logo com essas put@ aqui do morro? Inda bem que eu penso na Luara toda hora. Quando olhei pra aquela cara da vanessa já veio minha negah na mente. E ali eu acordei pra vida. - Luara, já tá bom,minha linda. Vem deitar.- Falei me virando e já puxando ela pra mim. Ela se ajeita na cama e eu agarro sua cintura. - Boa noite Pesadelo. - Boa noite gata.- falei e lhe dei um selinho. Acordei com o meu rádio xiando e quando passo a mão do meu lado não sinto a Luara. - fala.- respondi o rádio. - Patrão, Vanessa tá querendo falar contigo.- o menor fala. - Cadê a minha mulher?- perguntei ainda sonolento. - Ela saiu era seis e meia com farda e mochila.- ele fala e eu passo a mão no rosto. - Ela foi com quem menor?- Perguntei. - Ela desceu o morro a pé patrão. Acho que ela pediu um Uber, pois tinha um carro lá na barreira.- ele fala. - Fala pra Vanessa colar lá na boca que Jajá eu chego lá. - falei me levantando. Pego meu celular e vejo que são sete e quarenta. Entro no w******p e vejo mensagem da minha n**a. - Bom dia, gato. Como você estava cansado eu não quis te acordar. Eu pedi um Uber e nesse exato momento estou a caminho da faculdade. Tem café em cima do balcão e eu fiz tapioca com ovos para você. Bom trampo e cuidado.- acabei dando um sorrisinho de lado ao lê a mensagem da guria. Essa mina tá me deixando mais boiola do que o canivete versão apaixonado. Ando até o banheiro e me jogo uma água. Escovo os dentes e desço para a cozinha com a toalha enrrolada na cintura. Vejo a merenda que a Lua deixou pra mim e já começo a comer. Olho pela janela, e vejo que minha favela tá calma, e isso já me deixou felizão. Como eu resolvi várias coisas ontem, hoje eu vou tá mais tranquilo. Eu não sei se vai dá de buscar a Luara mais eu vou fazer de tudo pra ir. Eu quero comprar umas paradas para mim e vou comprar pra ela também. Até por que agora ela é minha mulher e eu quero presentear muito a minha dama. Subo as escadas e me visto. Pego a minha pistol∆ e saio de casa de moto para vê oque aquela p**a da Vanessa quer. Chegando lá, eu falo com geral, e vejo que hoje o movimentado tá bom. Olho para a frente da porta da minha sala e vejo a Vanessa com cara de tédio. Na hora que ela me vê, ela dá aquele sorrisinho de put@ e já vem até mim. - Oi pesadelo. Vim passar a manhã com você. Pra te fazer relaxar e vê você machucar a minha bucetinh@.- ela fala passando a mão em mim e é claro que o meu amiguinho ali em baixo já se animou né. - Primeiro, já falei pra tu não ir na minha casa. E segundo, seu eu quisesse te c0mer, eu te procurava. Vaza da minha frente.- falei com raiva. - Mais pesadelo. Por que você não tá me querendo mais? eu fiz alguma coisa? - ele pergunta fazendo drama. - fez sim, me pertubou. Agora vaza da minha frente porr@.- gritei e vejo ela sair quase correndo. Mais o diab0 gosta de atentar viu. Ele ainda manda a secretária gostosA pra provocar. Entrei na minha sala e acendi um cigarr0. Peguei meu fuzil e fui da uma volta pela minha favela. As senhoras estão varrendo a calçada. Vem bebês chorando ou falando. Tem alguma pessoas com suas barraquinhas. E tem também os estabelecimentos com bastante movimento. Um menino de mais ou menos três anos vem até mim e para na minha frente. - oi tio. É você que cuida do morro né. - ele fala e fica apontando pro meu fuzil. - sim, sou eu e tem outras pessoas também. - falei encarando ele. - Eu quero ser igual você tio. Quero cuidar da favela. - ele falou com um sorriso sapeca no rosto e eu acabei rindo daquilo. - Tua mãe não vai gostar de ouvir tu falar isso não.- eu disse. - tio pega aqui.- ele fala estendendo o braço pra mim pegar ele, e assim eu faço. - Seu cordão é bem bonito.Precisa de muito dinelo? - precisa sim! E muito viu.- falei rindo e ele sorriu também. - Filho, filho.- uma mulher veio gritando e quando me viu com a criança arregalou os olhos. - Desculpa senhor pesadelo. Vem filho.- ela fala estendendo a mão e o menino vai na mesma hora para ela. - tchau tio.- ele fala. - tchau Muleque. Estuda viu.- falei bagunçando o cabelo dele. - tchau dona.- falei com a mãe do menino e ele deu tchau com vergonha. Quando cheguei na pracinha vi umas três put@ que eu comia e logo elas vinheram até mim. - Quanto tempo em pesadelo. Você nunca mais me ligou. - ela fala enrrolando o dedo naquele cabelo seco dela. - tô com tempo não. E nem quero. - falei e voltei a andar. Comprimentei alguns senhores e fiquei por ali, na atividade. Vejo o canivete passar de moto com a Bryanna e ele para perto de mim, ao me me vê. - fala meu mano. - canivete fala e fizemos toque. - Vai trabalhar vagabund0.- falei e ele riu. - Vou deixar essa dona lá no asfalto.- ele fala. - E tu vai fazer oque lá mermo mina?- Perguntei. - Falar com uma tia minha.- ela fala e eu assinto. - tá certo! vai canivete e volta antes de meio dia. Eu vou buscar a Luara e vou comprar umas coisas pra nós.- falei. - pesadelo, eu sei que não devo me meter, mais é verdade que tu e a Luara estão juntos? ela não me disse nada.- Bryanna pergunta e eu percebi que ela tava nervosa ao me perguntar. - Eu e ela estamos tentando cunhadinha. Não é um namoro. Mais é algo sério.- eu falei e acabei dando um sorrisinho. - Fico feliz por vocês. Sejam felizes.- ela fala e eu agradeço. Eles vão embora e eu volto a andar pelo o morro. O sol já está quente então eu decido ir pra casa. Chegando lá eu coloco um son e fico fumand0. Quando deu onze e meia eu tomo um banho. Visto uma calça e uma camisa e pego a minha pist0la. Passo perfume e tiro o carro da garagem. Dirigo até a faculdade da minha dama e fico esperando ela sair. E mais uma vez ela sai aos risos com aquele mesmo cara de ontem.
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