A sorte da minha liberdade

33° Episodio

Narrado por Luara

Depois que o Pesadelo saiu, eu vesti uma roupa simples de ficar em casa mesmo, e fui começar a faxina aqui da casa. Coloquei uma música bem alta e comecei a tirar os panos de tudo, tirei poeira e aí fui seguindo a faxina. Terminei tudo era três horas da tarde. Então fui para o banheiro tomar um banho, e comecei a rever oque aprendi hoje na faculdade. Meu celular vibrar e eu vi que era o Ricardo. A gente combinou de como seria o nosso trabalho e então eu voltei a fazer a minha atividade.

Quando deu quatro da tarde eu desci pra sala e comecei a assistir uma série. Assisti somente alguns episódios até ter a ideia de fazer uma torta de frango. Fui para a cozinha e peguei tudo que eu precisava. Mais uma vez eu coloquei uma música e comecei os trabalhos na cozinha. Enquanto a torta assava eu cantava e dançava pela casa. Quando estava pronto eu peguei quatro pedaços e coloquei em um prato. Peguei dois copos e enchi de refri e levei tudo para a porta.

- Alguém abre aqui.- gritei da parte de dentro. Como minhas mãos estavam ocupadas eu não conseguia abrir.

Um dos seguranças abriu e logo eu mandei ele chamar o outro colega dele.

- Olha aqui, um lanchinho pra vocês. - falei estendendo a bandeja.

- bem que eu tava sentindo um cheiro bom. Valeu aí patroa. Tu é responsa.- um deles falou.

- Muito obrigada, patroa. - o outro fala.

- gente eu não sou patroa não. Eu sou funcionaria aqui igual vocês. Podem me chamar de Lua.- falei sorrindo.

- Patrão disse que tudo que a senhora pedisse era pra nós atender,e se alguém mexesse com você nois podia levar pra salinha e torturar.- ele fala e eu sinto um arrepio.

- Ele falou isso por que eu sou irmã do canivete. Eles só querem me proteger. - falei simples.

- Mais, vem cá Lua. Isso aqui tá mó bom. Valeu aí. - ele fala.

- de nada meninos, quando vocês terminar leva as vasilhas lá pra dentro tá. - falei e eles assentiram.

Eu entrei, Sentei no sofá mais uma vez e fiquei ali relaxando. Um dos meninos entraram e deixaram as coisas na cozinha e logo saiu. Era seis e meia então eu decidi ir lá na boca deixou alguns pedaços de torta para o canivete e foi isso que eu fiz.

Quando eu entrei alguns homens ficaram me olhando e confesso que fiquei com bastante medo.

- o canivete tá aqui? - perguntei pra geral?

- Canivete não quer saber de p**a não! - um cara que tava fumando lá falou.O outro que estava do lado dele, deu um t**a em sua cabeça e logo o respondeu.

- Fala direito com a mina, ela é irmã do Canivete. E é mulher do patrão. Tá afim de morrer? - ele fala e o otári0 arregala os olhos.-Patroa, o canivete tá na última sala a direita. - o cara fala.

- Veleu mano.- eu disse e segui caminho até a sala.Chegando lá eu bato na porta e entro quando ele me dá permissão.

- Tá fazendo oque aqui uma hora dessa? - ele fala se levantando e vindo até mim. Ele deposita um beijo em minha testa e volta a se sentar.

- Trouxe um lanche pra você. - falei estendendo a sacola com a vasilha. Ele abre e faz uma carinha fofa.

- Melhor má do mundo.- ela fala e morde a torta. - como foi na faculdade?

- Foi bem tranquilo. Fiz até um amigo.- falei.

- Falei pra ele que o teu irmão e um assassino, e se ele pelo menos pensar em fazer merd@ ele tá mort0.- canivete fala e eu logo começo a sorrir.

- Menos João. Eu não vou falar isso pro muleque né. Fica tranquilo que eu sei me virar.- falei e ele assenti. Logo a porta da sala do Canivete é aberta e eu vejo o pesadelo.

- Oxe, tá fazendo oque aqui morena?- ele fala vindo até mim e segura meu rosto me dando um selinho demorado.

- Vim deixar uns pedaços de torta pro João.- falei.

- e eu? esqueceu de mim foi?

- Não, gato. Você pode comer lá em casa. Eu trouxe pro João por que não sabia se ele ia descer lá hoje.

- E tu veio com quem?- ele pergunta.

- Sozinha né pesadelo.

- hum.- ele resmunga me olhando.

- mais agora eu vou descer. Tchau mano.- falei indo até o canivete e o abraçando.

- Tu não vai agora não.- pesadelo fala e eu o olho.

- por que não?

- Tá tarde pra tu ficar andando sozinha por aí. Eu tô terminando de resolver umas coisas. Me espera. Aí nós já desce juntos.- ele fala e eu assinto.- Pois bora lá pra minha sala, e deixa esse arrombad0 trabalhar aí.- ele fala e o canivete manda ele ir se fud&r.

Bom, eu estou sentada no colo do pesadelo, enquanto vejo ele fazendo as somas em alguns papéis.

- Eu posso fazer esses cálculos para você enquanto você vê outras coisas.- falei e ele me olha por um tempo.

- tu é um anjo em minha vida sabia, morena.- ele fala e me dá um beijo.

Logo eu já estava somando tudo lá e e eu via o quarto ele estava cansado. Ficamos lá cerca de uns trinta minutos até que escuto ele me chamar.

- vamos nega.- ela fala pegando a a**a e indo até a porta. Ele estica a mão para mim e logo saímos de maos dadas. Su imos na moto dele e logo estávamos em casa.

- vou subir pra tomar um banho.- ele fala deixando a a**a em cima do painel da sala.

- vai lá,vou ajeitar a janta aqui. - eu falei e vou para a cozinha.

Fiz uma galinhada rapidinho e já organizei tudo, pois eu so chego meio dia, amanhã. Logo o pesadelo já estava aqui me abraçando e me cheirando.

- Tô cansadão.- ele fala se sentando.

- eu estou vendo. - falei e coloquei a comida na mesa. Logo ele se serve e eu fico o olhando.

- vai comer não? - ele pergunta e eu n**o.

- Já comi demais hoje. Daqui a pouco eu não passo na porta. - falei rindo.

- Vai continuar gostosa.- ele fala e eu n**o.

- vou subir pra banhar e vou durmi. - falei e ele me olha de um jeito estranho.

- Quando tu terminar de banhar deita lá no meu quarto que Jajá eu chego lá. E eu quero tu dormindo comigo. - ele fala e eu não respondo nada! apenas vou tomar meu banho.

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Se chegar a 30 comentários eu solto outra página ainda hoje.