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3789 Words
Babi Acordo me espreguiçando na cama, e percebo que o quanto está escuro pois já anoiteceu. Olho pro lado e Lucas do meu lado ainda jogando e fico bolada, levanto na mesma hora decidida ir embora Lucas- hey qual foi? Ta bolada assim por quê?_ pergunta preocupada quando me ve calça meu tênis estressada - vou embora pra minha casa. Cansei de ficar aqui com você _ levanto prendendo meu cabelo em um coque frouxo, deixando alguns cachos soltos Lucas- vai não pô fica aqui. Do nada cê acorda ai bolada descida ir embora _ ele levanta deixando o maltido celular jogado na cama - pra que Lucas? Você prefere essa merda de jogo do que ficar comigo. Você disse que iria ser só uma partida e olha quantas horas já são. Eu até dormi e você ta ai ainda eu to cansada disso já, perdi minha paciência com você _ pego minha bolsa e dou de sai do quarto, mas ele segura meu braço impedindi Lucas- tu tava dormindo caralho, por isso continue no jogo. Não foi você quem disse que táva sentindo dor porra? Te deixei ai tranquila pra você fica de boa _ se irrita com a testa franzida - como se eu estivesse acordada não iria dá no mesmo! Você ta pouco se fudendo com a minha presença aqui Lucas. Pra você tanto faz se eu tava acordada ou dormindo ia dá no mesmo, você vive infiado nesse maldito jogo, eu já estou cansada disso e não quero mais nada com você_ me exauto puxando meu braço pra sair, mas ele me impede e me joga na cama com brutalidade _ ta ficando louco seu retardado sai de cima de mim _ grito enraivecida ele me olha irado e inclina seu corpo ainda mais por cima de mim Lucas - é atenção que você quer? Então eu vou te da caralho_ ele tenta me beija eu viro o rosto mais ele não desiste e me força a beija-lo segurando meu pulso com força por cima da minha cabeça - para Lucas você ta me machucando _ minha voz sai abafada, pois sua boca pressiona a minha fazendo meus dentes machuca por dentro, enquanto ele tentando enfiar sua língua dentro. Num ato de raiva e desespero mordo sua língua ele grita de dor e sai de cima Lucas- aaaaiii sua desgraçada, filha da puta. Tu mordeu minha língua _ ele diz enfurecido com a mão na boca - da próxima eu arranco _ digo com raiva e ergo meu corpo sobre os cotovelos _ não adianta me obriga a te beija, eu já disse que estou cansada de você _ tento empurra ele com os pés, mas o mesmo não sa e volta fica por cimai _ me solta Lucas eu vou gritar _ ele me empurra pra cama travando meus braços outra vez Lucas- tu não queria minha atenção agora tu vai ter _ ele beija meu pescoço eu tento afastá lo - para Lucas eu não quero mais nada com você caralho. Me solta cretino _ tento sai ele aperta mais meu pulso, aperto meus olhos sentindo a dor Lucas- Você não mais eu quero e tu vai me dá. Você é minha Bárbara, eu nunca vou larga você. Vou te fuder de um jeito que tu nunca mais vai esquecer e sempre vai se lembrar que que seu dono sou eu _ meu corpo se arrepia com seu tom de voz sombrio e olhar maluco - para Lucas por favor não faz isso_ ele não me escuta e continua distribuindo beijos pelo meu pescoço enquanto eu me debato tentando sair Ele me vira de bruços sobre a cama e trava meu braço nas costas enquanto eu choro implorando pra ele não fazer. Ele abaixa minha calça com uma mão eu tento chuta ele mais ele prende minhas pernas com as suas Lucas- relaxa gatinha, se não vai ser pior pra você_ ele diz no meu ouvido e mordica meu lóbulo enquanto sua mão livre entra na minha intimidade que ele lubrifica com sua saliva Eu tento sair mas ele é mais forte que eu e logo sinto seu membro sendo empurrado à força dentro de mim, rasgando não só meu ventre como minha alma também. O lençol está encharcado com minhas lágrimas enquanto eu sinto ele socando e gemendo atrás de mim. Como ele pode sentir prazer em fazer isso? Nunca imaginei que ele fosse capaz de fazer tal ato comigo. Sempre foi carinhoso quando não está com celular nas mão, ele nunca demonstrou qualquer tipo de brutalidade desse tipo. Meu útero dói e o nojo que eu sinto me faz sentir ânsia em meio às lágrimas de dor. Ele chega em seu orgasmo e sai de cima de mim, dando uma palmada na minha bunda e cai exausto do meu lado, com sorriso sarcástico no rosto Lucas- tá satisfeita agora? Queria minha atenção e conseguiu não tem do que reclama agora _ olho pra ele com ódio e escárnio, sentindo minha intimidade ardendo _ não adianta me olhar com essa cara, quem quis que fosse assim foi você._ me acusa sério, colocando seus braços atrás da cabeça tranquilo - eu quis ser estuprada?_ levanto subindo minha calça, encarando seu rosto suado com raiva _ como você teve coragem de fazer isso comigo seu monstro? Eu vou acabar com você seu nojento _ vou pra cima dele, esmurrando seu peito, ele segura meu braço e me empurra e prende na parede proximo a janela fechada Lucas- para porra ou eu vou revida e não vai fica bom pra tu_ olho pra ele com os olhos cheio de lágrimas e minha respiração ofegante, sentindo meu corpo tremendo _ se você fizer gracinha e conta pra alguém eu mato tua mãe e teus irmãos já é? _ ele diz com uma frieza que eu nunca o vi - eu vou dar queixa de você na boca seu filho da puta de merda, cretino _ dalo entre dentes, ele sorri de um jeito irônico Lucas- vai lá eu digo pra eles onde sua mamãezinha anda frequentando _ olho pra ele sem entender _ não tá sabendo que tua mãe tá trabalhando em morro rival comandado pelo TCP em parada de Lucas?_ fico surpresa engulo saliva _ é princesa, eu vi e tenho como prova que ela tá trabalhando lá _ travo meu maxilar olhando no fundo dos seus olhos com ódio _ não adianta fica nervosinha, você ainda vai continuar sendo minha. Se você me ferrar eu levo você e sua mamãezinha junto e ninguém vai fica vivo pra conta história _ o sorriso de vitória dele me dá ânsia, ele passa dois dedos no meu maxilar esquadrinhando meu rosto. Dou uma joelhada no meio de suas pernas ele vai pra trás com falta de ar com as mãos no membro e cai na cama _ filha da puta, desgraçada _ vocifera encolhendo o corpo com dor e eu me recupero enchendo meus pulmões de fôlego - nunca mais se aproxima de mim seu verme. Tenho nojo de saber que um dia me envolvi com uma pessoa podre como você. Espero que você morra sozinho porque é assim que vermes como você terminam lixo nojento _ falo estridente, apontando o dedo pra ele que geme vermelho de dor e não diz nada Pego minha bolsa e saio dali correndo ouvindo ele me xingando de todos os palavrões possíveis. Ando pelas ruas limpando minhas lágrimas com um misto de sentimento de nojo, raiva e decepção. O que mais me perturba e entristece é saber que minha mãe teve coragem de entrar no morro rival sabendo das consequência. Chego em casa tão depressa que nem vi nada nem ninguém pelo caminho. Assim que entro vejo ela sozinha deitada no sofá da sala comendo salgadinho Cida- ta chorando assim por quê? Brigou com o namorado foi?_ ela nem me olha e continua olhando pra tv com indiferença - me diz que é mentira que você está indo trabalhar no morro rival? _ ela arregala os olhos e me olha espantada _ me diz que é mentira e que a senhora teve coragem de botar nossa vida em risco dessa maneira sabendo das consequências que podem vir por isso? _ tento conter minha ira esmagando as palavras ela empalidece Cida- eu.. eu.. quem disse isso pra você? _ ela gagueja eu eu me recuso acreditar que ela foi capaz de fazer isso _ eu não fiz nada de mal.., eu só fui lá pra fazer faxina. Não é isso que você sempre joga na minha cara que eu... - não vem joga a culpa em mim pela falta de responsabilidade sua _ vocifero sentindo minhas veias e coração treme de raiva ela me olha assustada _ você já está veaca de saber, mora aqui a tanto tempo e sabe muito bem que eles tão pouco se fudendo pra suas intenções. Se eles descobrirem isso não vai ser só você que vai sofre e sim todos nos seus filhos. Não é possível que você não teve noção disso? _ tento não falar alto pros vizinhos não escutarem mais é quase impossível e eu me sinto sufocada por fazer isso Cida- não fala assim comigo eu sou sua mãe!_ se altera temerosa - que tipo de mãe coloca a vida dos filhos em risco sabendo das consequências, fala para mim? Cida- eu não fiz isso por mal, fiz porque você me obrigou a conseguir um emprego. Você não pode me acusar de irresponsabilidade de uma coisa que eu fiz sem má intenção. Eu só fui porque a gente precisa de dinheiro i..i.._ ela tenta justificar eu nego rindo ironicamente, limpando as lágrimas de raiva que insistem em molhar meu rosto - a gente precisa de dinheiro uma ova! Eu ralo naquele supermercado pra gente ter o que comer enquanto você trabalha pra comprar besteira e não me ajuda em nada. Vive se vitimizando vivendo como se nada mais importasse e ainda levando seus filhos pro fundo do poço junto contigo! _ falo cansada ela levanta e fica de pé na minha frente Cida- não fala assim comigo, quem manda nessa casa sou eu e você me deve respeito _ ela apontando o dedo pra mim chorando - eu to cansada de tenta fazer tudo pra ver vocês bem e ver a senhora agir com frieza assim. A senhora deixou de viver depois que o papai morreu. Ta vivendo por viver. Antes a senhora era batalhadora ajudava a sustentar nossa família e eu sempre te via como exemplo. Tinha um ótimo emprego, nunca deixou que nada te abalar e agora vive como uma derrotada, vivendo de migalhas e pra acabar com tudo ainda vai trabalhar no morro rival. Me diz onde está sua cabeça pra comete uma loucura dessa, quer fude com tudo de uma vez e leva seus filhos junto é isso? Cida- Você não tem o dinheiro de fala assim comigo. Você não sabe o que se passa na minha cabeça e o quanto eu sofro pela perda dele - só você? _ coloco as mãos na cintura _ ele também era importante pra mim e nem por isso eu deixei de viver e sustentar nossa família. Eu não me importo em está fazendo esse papel, porque eu faço por amor, pra gente viver bem. Agora se você tá passando por tanta coisa ruim assim vai procurar ajuda, tenta se reerguer outra vez e volta a viver. Não fica se vitimizando que você não vai ganhar nada com isso. Quem vai ganhar vai ser seus filhos uma bela bala na cabeça por consequência de uma irresponsabilidade sua que ao invés de se tratar tá levando a família pra vala junto com você _ ela me dá um tapa no rosto fazendo o mesmo virá com impacto Cida- quem você pensa que é pra vim da lição de moral pra mim?_ olho pra ela sentindo minha bochecha ardendo e um nó aperta minha garganta - eu sou sua filha que acabou de ser estuprada e não posso pedir ajuda por está sendo ameaça de perde a própria mãe e não posso me defender _ digo com a voz embargada ela paralisa me olhando chocada _ eu ia na boca denúncia a pessoa e ela me disse que se eu tentar ele te entrega e leva seus filhos juntos tá satisfeita?_ falo com amargura, ela fica sem reação e palavras Cida- e.. eu.._ ela tenta formular argumento - não quero que você me diga nada. Só pensa no que você anda fazendo, na vida que você tá vivendo e tente lembra dos seus filhos antes de cometer qualquer burrada como você anda fazendo. Se vitimiza, jogando a culpa na morte do meu pai não vai nos leva a nada a não ser pra dentro de uma vala sem reconhecimento nem nada _ sou dura, ela abaixa a cabeça chorando Cida- eu sinto muito _ ela tampa o rosto com as mãos aos prantos - eu espero que a senhora sinta não pra chorar e sim pra voltar a viver. Tudo que eu peço é pra senhora volta a ser a mesma mulher de dois anos atrás e pense melhor antes de cometer qualquer burrada e prejudica seus filhos _ ela não diz nada só balança a cabeça chorando Afasto dela e vou pro meu quarto, pego a toalha e entro no banheiro e tomo banho chorando em silêncio enquanto a água alivia a tensão do meu corpo. Saiu meia hora depois me sentindo um pouco melhor, mas com o peso das imagem do Lucas sobre mim e sua ameaça rodando na minha cabeça. A sorte dele é que eu sou cristã e mesmo que ele mereça, eu não tenho coragem de matá-lo, mas vontade não falta. Entro no meu quarto, visto meu baby dool e ligo na farmácia pedindo pílula do dia seguinte. Não vou ao hospital, pois sei que eles vão querer prestar queixa e a última coisa que eu quero é passar por essa humilhação e ter as pessoas comentando sobre minha vida. Se Lucas fosse um completo desconhecido eu arriscaria mesmo assim pra não correr o risco de pegar alguma doença ou algo do tipo. Tempo depois o motoboy trouxe remédio, e assi que eu tomei fui logo pra cama tentar dormir e esquecer esse dia horrível. É por isso que eu nunca confio em ninguém, todos ao meu redor parecem ter o dom de me decepcionar ou eu que sou lerda demais pra reconhecer quem cada um é de verdade. Lucas não é diferente dos outros homens que passaram pela minha vida, sempre acabo me decepcionando por não os conhecer de verdade e o Lucas ta sendo a pior decepção dentre eles. Um mês depois... Um mês se passou e mesmo assim eu não consigo esquecer aquele episódio horrível da minha vida. No dia seguinte pedi pro seu Dimas me trocar pelo turno da tarde, pois eu não suportava olhar pra cara do Lucas que me olhava como se nada tivesse acontecido no maior cinismo. Como eu sempre fui uma boa funcionária ele aceitou e pra ele foi até bom pois a tarde meus serviços foram bem mais necessários que cedo. Fiquei triste por deixar a Lídia e a Taynara mais foi preciso, ainda estou abalada emocionalmente. Depois da conversa que eu tive com a minha mãe no outro dia ela me chamou pra conversar e pediu perdão por tudo que ela tava me fazendo e prometeu que ia mudar. Ela está passando no psicólogo e conseguiu voltar a trabalhar no seu antigo emprego. A sorte dela é que sua ex-patroa que agora é atual não conseguiu ninguém mais eficiente que ela para cuidar da casa como ela gosta, e por esse motivo contratou ela de imediato e no dia seguinte ela já voltou a trabalhar e aos poucos ela vai voltando a ter seu ritmo outra vez. Quando saio do trabalho a noite sempre vou acompanhada pelo seu Jairo que mora próximo a minha casa e não corro o risco do Lucas fazer graça me perseguindo. Infelizmente uma semana depois do ocorrido seu Jairo ficou doente e não foi comigo e o infeliz me encontrou no caminho e me obrigou ir na sua casa três vezes me ameaçando e eu não tive escolha a não ser ir. Não é fácil lidar com essa situação, mas não deixo a tristeza me vencer e continuo lutando todos os dias. Depois do almoço tomo meu banho e me arrumo para o trabalhar como de costume, passando meus cremes no corpo, visto meu uniforme e arrumo meu cabelo, faço uma make básica e passo meu perfume olhando no espelho. Saio de casa vinte minutos antes do horário como de costume e sigo meu caminho. Quando viro a esquina da rua do supermercado encontro karen no mesmo passeio e quando ela me vê sorri animada, eu arqueio a sobrancelha achando estranho Karen- E aí gata tudo bem? _ comprimenta com beijo no rosto - eu to bem é você? Karen- tudo na mesma. Mas e aí, soube que cê terminou o namoro?_ coço a nuca sem jeito - nunca foi namoro foi apenas um ficante nada mais _ digo sem importância mais por dentro me corroendo de raiva por lembra daquele idiota _ mais diz ai, veio cheia de sorrisinho pra mim por quê? Aconteceu alguma coisa? _ sou direta ela da risada Karen- quê?.. Claro que não doida. Eu queria te chamar pra ir no baile comigo, faz tempo que a gente não sai juntas. Daí pensei em te chamar pra relembrar os velhos tempos? _ arqueio sobrancelha achando estranho, cruzo meus braços negando -to de boa. Não curto ir no baile não. Prefiro ficar na minha casa descansando Karen- Vamos sim amiga, pra gente divertir e curtir um pouco. Cê nunca foi antes, aposto que vai gostar. Tem altos gatinhos que vem da pista e hoje quem vai cantar e o Poze e um DJ que toca altos funks bombástico também _ ela diz animada aperto meus lábios não gostando da ideia - por que tu não vai com a suas amigas? Karen- Porque eu quero ir com você. Faz tanto tempo que não curtimos saímos juntas, colocamos os assuntos em dia que nem antigamente, na época da escola - mas nós nunca fomos pra festa juntas. Esqueceu que minha mãe não me deixava ir pra lugar nenhum?_ ela revira os olhos entediada Karen- Deixa de ser chata Babi, é só um baile pra você curtir um pouco gata. Eu só vejo você indo pro trabalho e voltando pra casa quase nem na rua eu te vejo. Vamos pra você se distrair um pouquinho, sair da rotina vez e outra faz bem, sabia? _ suspiro mordendo meu lábio inferior pensativa Até que ela tem razão, eu quase não saio e quem sabe dança, bebe e joga conversa fora me faz distrai um pouquinho de tudo que anda acontecendo - eu to indo pro trabalho agora, daí eu vou pensar qualquer coisa eu te falo Karen- te conheço bem gata, sei que vai acabar me enrolando e não vai nada _ do risada tampando a boca ela ri junto _ vamo fazer o seguinte onze horas eu passo na tua casa e te chamo pra ir. Até lá você vai pensando _ sorrio concordando - onze e meia _ ela revira os olhos _ é porque eu saio as dez, até eu chegar em casa tomar banho, arrumar meu cabelo demora muito Karen- ta bom mais tem que ser onze e meia porque o Poze vai canta meia noite. - ta bom gata, deixa eu ir se não eu chego atrasada _ me despeço com beijo no rosto e vou caminhando rapidamente até o supermercado Assim que chego tenho a infeliz sorte de ver o Lucas saindo. Ele me olha por inteira e sorri de lado, eu faço a pior cara de nojo vendo seu sorriso aumentando ainda mais. Tento não deixar isso me abalar, mas é quase impossível quando as lembranças do que ele me faz, faz um nó arde na minha garganta. Entro no banheiro tentando acalmar meu coração e controlar as lágrimas que ardem no meu olho. Queria jogar água no meu rosto mas não posso, não vou estragar minha maquiagem por causa desse filho da puta. Posso tá mal que for que nunca vou deixa transparecer, não dou esse gosto pra quem quer me ver caí e não vou deixa esse maldito me destruir assim. Me recomponho, saio do banheiro e vou tomar água, depois sigo pro caixa e dou início ao meu trabalho. As horas passaram rápido e o movimento hoje estava mais tranquilo a tarde, em compensação a noite foi bem mais agitado tive que sair dez minutos depois do horário. Como sempre seu Jairo me esperou pra sair e fomos até em casa conversando com ele reclamando das duas garotas que ficam no caixa e atende muito mal as pessoas. Eu não digo nada só escuto e concordo com algumas coisas. Não sou de ficar falando nem me metendo na vida dos outros, cada um tem seu jeito de trabalhar, e quem tem que gostar ou não é seu Dimas, eu apenas faço o meu sem me estressar com quem faz ou deixa de fazer. Me despeço dele e entro em casa, vejo minha mãe na cozinha lavando a louça - oi mãe _ comprimento cansada, deixando minha bolsa bo só e entro na cozinha pra beber água Cida- Tudo bem?_ concordo com a cabeça e pego um copo de vidro no armário - cansada mais bem. E lá na dona Telma conseguiu bota a casa em ordem? Cida- a cozinha e a sala sim falta os quartos, mas logo eu dou um jeito _ bebo minha água fazendo joinha concordando -que bom! _ lavo meu copo e coloco no escorredor _ hoje eu vou sair tá?_ lavo minhas mãos e pego um prato em seguida Cida- com quem? - com a karen ela me chamou pra ir com ela no baile hoje. Como amanhã vai ser minha folga então eu vou _ faço meu prato colocando arroz, feijão, purê e bife de frango Cida- não gosto que você frequente esse lugar é muito perigoso, você sabe disso._ diz séria enquanto sento a mesa - eu vou só pra distraí mesmo, se eu ver que ta muito pesado eu volto pra casa Cida- hum.. toma cuidado e não se envolve com quem você sabe que não presta. Não quero seu nome na boca do povo, mesmo que você já seja maior de idade _ reviro meus olhos com tédio, mas concordando pra evitar discussão desnecessária
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